𝘽𝙇𝙐𝙀 𝙎𝙒𝙀𝘼𝙏𝙀𝙍 | Yoonmin 🥀 (HIATUS) REESCREVENDO

🥀 𝟏𝟗 | Yuki Haturo 𝙚 𝙤 𝙜𝙖𝙣𝙘𝙝𝙤 de esquerda

Cara, consegui entregar um capítulo mais cedo do que eu esperava kkkkk, já é um avanço. Na verdade, já estava pensando nesse capítulo, por isso foi mais fácil reescreve-lo. Não está muito diferente da primeira versão. Eu apenas mudei algumas palavras e acrescentei algumas outras.

Tenham uma boa leitura e espero voltar tão rápido como agora. Beijos ♥︎

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Não nos falamos muito depois da lojinha de conveniências. Quando chegamos em casa, apenas dividimos o sorvete e isso fui tudo o que fizemos. Yoongi parecia extremamente estressado com alguma coisa, e algo me dizia que àqueles homens estranhos perto da lojinha tem algo a ver com isso. Tentei conversar com ele sobre aquele homens, mas Yoongi só respondia com meias palavras, indicando que não queria tocar no assunto. Então resolvi demonstrar que a mensagem tinha sido entendida, antes que eu o irritasse ainda mais.

Yoongi não tomou muito do sorvete, mas o pouco que degustou foi suficiente para deixar suas bochechas avermelhadas. Ou também era por que estava irritado? Não sei dizer ao certo. Mas apesar disso, ele estava muito fofo. Enquanto eu tomava daquele sorvete, não conseguia tirar meus olhos dele, seguindo cada movimento seu, mantendo o silêncio no cômodo. Algumas vezes reparei em como fechava a mão em punho, apertando como se assim pudesse aliviar ou afastar a raiva.

Fico em silêncio.

Ele também.

Nenhum dos dois se rende. Nenhum dos dois quebra o silêncio sufocante que nos cerca e pesa sobre nós. Minha mente está a ponto de me deixar louco. Quero perguntar a Yoongi algumas coisas. Se o que aconteceu entre a gente significou alguma coisa. Se devo me preocupar com quem eram àqueles caras. Mas não consigo, sinto que está incomodado apenas com o som da minha respiração e a colher que, vez ou outra, bato no dente sem querer.

Tá legal, talvez eu faço um pouco propositalmente.

— Hyung…? — chamo, quase inaudível. Mas, Yoongi consegue me ouvir e levantar o olhar, me encarando. Engulo seco, pois seu olhar é vazio e assustador agora. Mesmo assim crio coragem para seguir em frente, porém, no momento em que iria fazer minha pergunta, o celular de Yoongi dispara a tocar roubando a atenção que levei um tempo para obtê-la.

Yoongi alcança o aparelho e some em direção ao quarto. Mantenho-me no sofá, com as pernas debruçadas uma por cima da outra com uma almofada entre elas. Decido ligar a tevê e tentar assistir a algum programa e acabo por encontrar um dorama que está passando, provavelmente já no meio do episódio.

Um tempo se passa em que eu me vejo preso ao dorama, encantado com os personagens e com a trama, quando percebo que já está tarde e que desde então não ouço nenhum ruído de Yoongi. Fico preocupado que algo tenha acontecido já que o mesmo se encontrava muito irritado anteriormente. Deixo o drama rolando na tevê e saio em sua busca. Não demora muito para o encontrar, no quarto, dormindo. Só assim me dou conta do horário e que no outro dia temos aula. Logo, após um banho preciso, me junto a Yoongi, aninhando-me no meu lado da cama, fazendo o menor ruído possível para não acordá-lo.

Em algum momento no meio da noite, sinto o braço de Yoongi envolver meu quadril, apertando com força, formando a conchinha de fora.

Em nenhum momento, ousei afastá-lo.

Na manhã seguinte, não nos falamos muito, como se era esperado. Trocamos apenas um “bom dia” e um “tudo bem” quando era óbvio que não estava. Nem tomamos café, pois estávamos atrasados. Encontro Hoseok já estacionado na porta do prédio e, onde eu deveria encontrar um lindo sorriso por causa de seu encontro, vejo uma carranca pior do que a de Yoongi, que por falar nele, caminha até o veículo como se estivesse arrastando seu corpo preguiçoso.