ㅤ。﹝𝐯. 𝖼𝗁𝖺𝗉𝗍𝖾𝗋 𝖿𝗂𝗏𝖾

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━━━━━━━━━ CAPÍTULO CINCO
perspectiva.

Aquilo definitivamente só podia ser um pesadelo

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Aquilo definitivamente só podia ser um pesadelo. Rei não conseguia acreditar que Danzõ sabia de tudo.

Aquele rato de esgoto nojento...

Ele não podia ter simplesmente ter agido tão rápido, a garota não queria acreditar que havia perdido. Não, ela se culpava por não ter sido mais rápida que ele naquele momento; e, enquanto ela se lamentava, a vila contiuava sendo dizimada.

Agora ela estava ali, presa e trancafiada no subsolo da sede da Anbu, um lugar que apenas os ninjas de alto calão sabiam que existia, o que significava que estava praticamente esquecida e inutilizada enquanto o homem que planeja se tornar Hokage ri da destruição do lugar onde vivemos toda a nossa vida e tantas pessoas inocentes morriam. Era desumano, a garota pensou sentada no chão de terra da cela, irada demais para pensar em qualquer outra coisa senão sair dali.

Não existia nenhuma saída ou escapatória para ela agora e sabia que, se Konoha tivesse pelo menos alguma salvação ela iria acabar sendo presa, no melhor dos casos, ou até mesmo sendo executada por traição. Isso se não morresse de fome até lá, é claro.

Então o tempo passou, e Rei começara a pensar se talvez Danzõ não tivesse razão quando dissera que ela não passava de um simples rato de laboratório em todo o caso. Lembrou- se da última coisa que ele dissera antes que os ninjas a levassem do escritório da Hokage, depois de ordenar que a levassem para o canto mais esquecido de Konoha para que todos esquecessem dela enquanto davam suas vidas para salvar a vila: Você perdeu.

É, ela realmente tinha perdido, pensou alguns dias depois, a barriga roncando e a noção de tempo já dando sinais de não existir mais ao constatar que mal sabia quanto tempo fazia desde que havia sido deixada ali. E em pensar que a algum tempo atrás ela chegou a pensar que desmascarar Danzõ Shimura seria algo fácil.

Imaginou o que o velho inventaria para jogar a culpa da traição da garota em cima de Tsunade que poderia estar agora mesmo dando sua vida para salvar sua casa, algo que com toda a certeza aquele homem não saberia sequer o significado. Se perguntou qual seria a reação da mulher quando soubesse o que havia acontecido com ela ou se ela havia notado seu desaparecimento, mas algo dizia que ela estava ocupada demais para isso.

Alguns com certeza diriam que Rei havia desistido fácil demais, mas o que poderia fazer se tudo o que enxergasse a sua frente fosse um túnel escuro e sem fim? O que qualquer um faria se no fim desse túnel não surgisse uma luz, qualquer que fosse?

Bem, de qualquer jeito Rei não conseguira encontrar uma resposta para sua pergunta, já que sua própria luz aparecera tão de repente quanto qualquer esperança que tivesse perdido até aquele hora.

─ Quem está aí? ─ perguntou ao ouvir o som de passos vindos do fim do corredor, erguendo-se com dificuldade ao agarrar as barras da cela em que estava, notando a aproximação de alguém, a única luz proveniente da pessoa que iluminava o caminho ao andar. O ar saindo da boca escancarada de Rei ao reconhecer o garoto magro e pálido ao se aproximar o suficiente para entrar em seu campo de visão. ─ Sai?

Algo se iluminou na mente da garota ao vê-lo, seu coração batendo rápido ao finalmente constatar que ele estava mesmo ali e, mesmo sem saber o quê exatamente ele estava fazendo, sua esperança de sair vida dali voltara a atingi-la com total força naquela hora.

─ Vamos, temos que sair daqui. ─ sussurrou, usando alguma coisa que Rei não conseguira distinguir para abrir a fechadura, abrindo a porta e extendendo a mão da direção da outra que continuara parada sem entender absolutamente nada.

─ O que você está fazendo aqui? ─ perguntou ainda no mesmo lugar. ─ Como sabia que eu estava aqui?

Sai suspirou.

─ Ouvi alguma coisa sobre esse lugar algumas vezes e notei o seu sumiço. ─ explicou ele, ainda sendo encarado pela garota. ─ Achei que estivesse morta, mas então ouvi sobre a traidora que Danzõ mandou prender e resolvi vir. ─ franziu o cenho ao ver que ela ainda não tinha se movido e continuou. ─ Se quer mesmo sair daqui recomendo que iremos logo, antes que alguém nos veja.

Rei considerou, lembrando-se dos ninjas que a prenderam e saiu da cela, juntando-se à Sai do lado de fora e usando as últimas forças que tinham sobrado em si para fugir, correndo o mais rápido que podia para fora do prédio, sendo o mais sorrateira possível para que ninguém os visse, notando tardiamente que todos os membros da divisão de Danzõ continuavam ali. Até que se lembrou do ataque que a vila estava sofrendo.

─ Por que todos estão aqui? ─ perguntou em voz baixa, ao passarem pela última curva antes de virem a saída do lugar, vários andares acima de onde estavam antes. ─ O que aconteceu com a vila? Quanto tempo estive presa?

─ Não sei, era para eles terem ajudado contra o ataque de Pain. ─ o garoto respondeu, fazendo-a encará-lo diante do nome do responsável pelo ataque contra a Folha, coisa que ainda não sabiam antes de encontrar Danzõ. ─ Faz alguma horas que o ataque acabou, muitos morreram durante esses dois dias e todos estão oculpados demais em descobrir algum modo de encontrar o responsável por ele.

─ Dois dias? E a Hokage, onde está? ─ perguntou novamente, os dois já do lado de fora do prédio, as ruínas tomando conta do que antes fora uma linda e rica vila, agora reduzida apenas a quase nada diante dos olhos da garota. O silêncio tomando conta de onde os dois estavam antes de continuar, lembrando-se do que tinha visto antes de ser presa. ─ Precisamos ir até ela, Tsunade precisa saber o que Danzõ está fazendo.

Sai continuara quieto, como se não tivesse certeza do que dizer, e Rei se lembrou do garoto que a havia intrigado antigamente, como se o que estivesse vendo agora na sua frente já não fosse o mesmo.

─ Tsunade está em coma, Rei.

O que ouvira a deixara mais chocada ainda, sem qualquer preparo para a notícia que acabara de receber.

Não!

─ O quê?

─ Um dos Pains a acertou forte o suficiente para que a apagasse e já faz um dia que a Hokage ainda não acordou. ─ Sai contou. ─ Os sábios concordaram em nomear Danzõ como seu substituto no cargo de Hokage até que ela tenha alguma mudnça em seu estado.

Não, isso definitivamente não poderia estar acontecendo. Era errado em tantos níveis... E Tsunade...

─ Não pode ser, nós temos que fazer alguma coisa! ─ exclamou, longe o suficiente para que não tivesse perigo de alguém os ouvir, segurando-se nos ombros do garoto, desesperada e sem forças o suficiente para se manter de pé por muito mais tempo. O caos e a dor que invadiam o interior da garota sendo o suficientes para fazê-la querer gritar e, por apenas um segundo ela conseguiu ver-se dentro dos olhos sóbrios de Sai, algo que ela não conseguiu reconhecer inundando seu olhar.

─ Sim, temos.

─ Sim, temos

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✓ 𝗔𝗡𝗕𝗨 ゛忘来﹙sai.﹚Onde histórias criam vida. Descubra agora