mancha verde

gambázinho.

A/N: existem amores que são muito mais profundos do que os românticos. amores fraternos geralmente são assim. mas o que sinto por sulliany talvez não consiga jamais ser colocado em palavras. em um mundo com 7 bilhões de pessoas, fui abençoada o suficiente para conseguir encontrar minha alma gêmea, minha outra parte, aquela que perdi quando Zeus nos separou.
jamais poderei dizer o quanto amo-a pois ainda assim seria pouco. então, anny, entenda que eu te amarei até que não consiga mais respirar, e seguirei te amando pela eternidade. obrigada por existir. feliz aniversário, meu amor 💕

aos leitores: tenham uma boa leitura. aos fãs de tgcf: não sei o que estava fazendo, me perdoem. e é uma crackfic.

Se fosse honesto, Mu Qing não suportava estar perto de palmeirenses. Crescido em uma casa cheia de corinthianos, ser filiado a Gaviões da Fiel desde os 10 anos e ser ameaçado pelo pai caso usasse quaisquer roupas verdes, ele estava destinado a torcer pro time de Itaquera.

Então, quando saiu de casa, e se mudou para um prédio no centro de São Paulo, ele já esperava que iria acontecer algo naquele prédio e a culpa seria daquele time insuportável. O apartamento havia sido alugado por um de seus melhores amigos/inimigos, Xie Lian. Eles se conheceram em um jogo do Corinthians, há mais de sete anos, e desde então se tornaram inseparáveis.

Assim que colocou as malas no chão, Mu Qing olhou ao redor do corredor e suspirou baixinho ao ver uma bandeira da Mancha Verde na porta da frente. Quão idiota a pessoa tinha que ser pra anunciar que era torcedor daquele time patético?

— Irmão, desse jeito que tu tá olhando pra minha bandeira tu vai tocar fogo. — Uma voz rouca surgiu no final do corredor e Mu Qing se encolheu ao ver o rapaz vindo. Ele tinha dois riscos na sobrancelha e cabelo platinado e vestia uma camisa do Palmeiras.

O corinthiano sentiu seu coração errar a batida, porque de fato o rapaz era bastante bonito. Os seus traços asiáticos eram bem marcados e o chinês estremeceu antes de abrir um sorriso sarcástico.

— Eu diria que era até melhor tocar fogo, ou usar de pano de chão. — Mu Qing provocou e o rapaz se aproximou rapidamente, o empurrando na parede e o prendendo lá.

— Repete isso se tu tem coragem, playboy. — O palmeirense exclamou irritado e o corinthiano engoliu em seco, se arrepiando. Não querendo desmonstrar nada, ele empurrou o rapaz para longe.

— Era melhor tocar fogo. Além de palmeirense também tem problema de audição? — Mu Qing respondeu novamente e se preparou para o golpe que levaria. O outro rapaz, no entanto, apenas se aproximou mais. Ele riu em seu rosto e inclinou a cabeça.

— Ah, você tem o cheiro. É gambá, não é? Pensei que tinham proibido a entrada de vocês nesse prédio. — Zombou o outro rapaz asiático e Mu Qing apertou a mandíbula, pronto para socar aquele idiota. Quem ele achava que era? Bbaca!

— Rapaaaz! — Uma voz exclamou e o palmeirense se afastou do corpo de Mu Qing, que fez uma careta. Ele encarou o melhor amigo, Xie Lian, que vinha caminhando com uma mochila nas mãos e dois empregados com suas malas. O jovem burguês riu se aproximando do amigo após ter imitado a voz do ratinho do programa do Ratinho. — Nem deu dez minutos no prédio e já tá comendo rival, Mumuzin?

— O que?? Esse idiota se aproximou de mim querendo tirar minha virtude! — Exclamou Mu Qing, ofendido que seu amigo realmente pensava que ele iria se jogar para cima de um palmeirense. — Eu sou gente, por favor!