Duas irmãs marcadas por um passado terrível encontram a chance de recomeçar. O destino as leva para a cidade de Manassas, Virgínia, onde passam a morar com sua avó, Elizabeth, uma senhora simpática e proprietária de uma charmosa livraria-café.
Joset...
Levantei-me bem cedo como de costume. Eu chegaria um pouco mais cedo na escola para esperar por ela. Como nos velhos tempos. O sol estava forte lá fora, dando indícios de um lindo dia ensolarado. Eu usava uma blusa de mangas compridas cinza com colarinho de renda branca e a saía da escola com botas pretas.
Ao chegar em frente avistei um grande cartaz parabenizando o time pela vitória. Davina veio saltitante até mim. Ela segurava um livro.
-Oi capitã! me abraça sorrindo
-Olá, bom dia! falei com o mesmo entusiasmo
-Trouxe para você. Minha mãe veio assistir ao jogo e gostou muito do seu desempenho, e, como você já deixou claro ser uma fã ela enviou esse agrado. Tem uma dedicatória.
-Aí meu deus! Não brinca! Esse é o novo livro dela? perguntei realmente desacreditada, esse livro só será lançado no próximo mês! Sei disso porque estava ansiosa para comprar
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-Sim. Ela confiou a você um do seu acervo pessoal antes do lançamento.
-Nossa...eu estou literalmente sem palavras por esse presente. Diga a ela que amei e que agradeci do fundo do coração.
-Eu dou o recado. A gente se esbarra.
Davina acompanha o grupo de líderes. Enquanto eu analisava a capa do livro. O abri vendo a dedicatória com a escrita formal e delicada.
“Querida, Josie.
Estive presente no jogo de futebol e fiquei impressionada com você. Davina me disse que você é uma grande fã de meu trabalho e fico honrada com isso. Por este motivo, estou enviando o meu mais novo romance. Espero que possa lê-lo e me dar seu feed back. Convido você para vir até minha residência qualquer dia. Será um prazer recebê-la e ouvir sua opinião. Sempre guardo comigo a sugestão de meus leitores. Espero que possa apreciar!
Com carinho, Mary Louise.”
Só não pulei de alegria porque havia muitas pessoas em volta. Entrei na escola completamente extasiada. Mary L. tinha me notado e isso era surreal.
Tentava me concentrar na arrumação dos livros em meu armário. Mas meu olhar não saia da porta principal.
Sentia o frio na barriga de antes, de quando eu não falava com ela. Essa sensação estranha me assombra desde a sexta. Ela não falou comigo durante o final de semana inteiro. E eu sabia que algo estava acontecendo. Meu coração me dizia isso. Não demorou muito quando ela entrou pelas grandes portas. Usava uma blusa bege e calça jeans preta rasgada nos joelhos. Ela parecia abatida. Usava fones de ouvido.
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