Capitulo 4

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Bella

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Bella

Chegamos em casa depois de fazer todo o percurso de volta.

o maldito me jogou no sofá e não me deixou sair nem pra ir ao banheiro. - pelo menos deixou lulu ficar comigo.
-  ele olha o tempo inteiro no celular -

Ouvimos o barulho de carros na entrada da casa.

- eles estão chegando!!! - diz todo feliz.

A campainha toca e um senhor de mais menos 55 anos entra.

- Senhor Paolo Stefano

Eu já ouvi esse nome? Acho que sim. -Penso

- ela está aqui ? - O senhor Stefano  pergunta olhando todo o ambiente parando os olhos em mim.

- humm... era assim mesmo que imaginei ela.
-  Aquele maldito do meu filho vai me pagar ele está em tempo de se casar. Ele até já completou 30 anos e está pensando que vou indicar umas das princesinhas da máfia? ele está muito enganado!
-Ele está acostumado a sempre ter belas mulheres quando tiver que se casar com esse patinho feio vai ficar irado. -sorri debochado.
- eu precisava de uma mulher assim,  é essa que vou indicar.
-ele vai ter que respeitar a minha decisão pois assim manda a tradição
-vai ter que se conformar com ela até fim da vida , já que temos que respeitar as nossas esposas. - o velho fala com ódio na voz.
- A não ser que ele resolva se livrar dela.- fala em voz alta olhando pro meu tio- meu tio sempre rindo feliz com a minha desgraça.

- ele me fez ficar sem a minha amada. -  o velho fala com ódio.

- agora não vou dar a oportunidade dele ser feliz, ele vai se casar com essa coisinha e vai ter que se contentar. - fala desdenhando da minha pessoa.

-- quando ela era novinha senhor até que era bonitinha mas quando completou 18 anos perdeu toda a beleza . -meu padrasto diz .

-- ótimo! Era assim que eu imaginava  minha futura nora.
- não pode ser bonita.
- com esse tom de pele eles vão sofrer muito preconceito pois até agora não existiu nenhuma esposa do chefe da máfia negra.

Fico com medo ouvindo toda a história. Se o pai é tão mal para o filho assim imagina com o filho deve ser.

-onde está o filho do senhor ?- Antônio pergunta

- já deve está chegando!

O velho se aproxima de mim e começa a falar:

- sabe criança? -meu pai era muito amigo do seu avô ele  lhe tinha muito respeito.

- seu pai era muito amigo do meu conselheiro e em uma conversa lembrei de vocês.

- Por curiosidade perguntei por vocês para meu conselheiro.

-nunca esqueci do seu pai  por ser negro sempre lembrei dele, e também  por ter uma mãe negra.

- não tenho nenhum preconceito somos todos iguais mas já presenciei sua avó sofrendo no nosso meio por seu tom de pele, então tive a grande ideia de envergonhar meu filho.

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