ᴀ ʟɪᴅᴇʀ ᴅᴇ ᴛᴏʀᴄɪᴅᴀ ᴅᴏ ᴛɪᴍᴇ ʀɪᴠᴀʟ

capítulo 45🦋

Ep.45
...
Babi narrando:

Saí de lá e um táxi tava passando, falo pra ele me deixar numa praça ali perto e ele deixa.
Mando mensagem pro Gabriel me encontrar o mais rápido possível naquela praça.
Espero uns dez minutos e logo vejo uma figura masculina se aproximando, sim, era o Gabriel.

Bak:você deve ser a Babi né? Sou o Gabriel, ou Bak

Babi:sim sou eu, tava doida pra te conhecer

Bak:e seu namorado?

Babi:acabei de terminar com ele

Bak:ata, ele parecia bem irritado quando falou comigo

Babi:ele é um idiota que só me usou e ainda por cima me trocou por outra

Bak:nunca faria isso com uma mulher

Babi:você é bom, não é igual aquele idiota

Bak:sinto muito

Babi:não sinta, eu merecia alguém que me desse o valor que eu mereço

Bak:acho você uma menina linda

Babi:valeu, quer ir pra escola?

Bak:sim, como a gente nunca se trombou por lá?

Babi:acho que você caiu em outra turma e todas as turmas têm horário diferente, então o único jeito de você me encontrar era se fosse no meu quarto depois da aula, e falando em escola minha treinadora tá me ligando

Bak:pode atender

Babi:valeu(atende)

Babi narrando:

A Dani falou que eu vou ter que voltar pro Anything é uma semana depois tenho que ir pro outro colégio, onde vai ser o campeonato das líderes de torcida e toda a equipe tem que estar presente.
Mas eu vou ficar no Anything por uma semana, vou ver o Victor Augusto todo dia mas que merda.
O Bak me levou pra escola, ele pagou o uber.
Pego minhas malas e vou pro Anything.
Vou direto pro quarto da Milena e ela ainda tava acordada chorando assistindo um filme de romance com o Mob.
Ia sair mas eles falam que eu posso ficar e eu deito na cama do outro lado do quarto.
Procuro meu celular mas não acho em lugar nenhum, merda eu deixei no quarto do Victor.
Pedi o telefone do motorista do táxi pra ligar pro Gabriel porque teria pena do Victor se visse todas as ligações perdidas.
Mas eu tenho que ir buscar.
Respiro fundo e saio do quarto, vou em direção ao quarto dele e bato três vezes seguidas na porta.
Não escuto ninguém falar nada, só dava pra ouvir um choro baixo vindo lá de dentro.
Abro a porta e vejo ele abraçado com o travesseiro chorando, senti muita pena e peguei meu celular.