Óbito POV
Tudo andava bem na escola, até eu me apaixonar. Não que se apaixonar seja ruim, o problema é quando você é um adolescente perdido que não sabe o que é, o que quer. Este sou eu nesse momento achando estar apaixonado por uma garota, ela é legal e simpática, me ajuda nas tarefas e não ri de mim pelo meu jeito.
Quando ela faiz essas coisas meu coração acelera, e isso me deixa feliz, eu ainda não tenho muita noção do que é amar alguém. Minha mãe morreu a um tempo, e meu pai e ocupado, e não é como se ele me ensinasse sobre "relacionamentos".
ㅡ Eu te amo ㅡ gritei para a garota esticando o buque de rosas
ㅡ Óbito ㅡ tocou minha bochecha ㅡ acabamos de nós conhecer ㅡ segurou meu queixo levantando minha cabeça ㅡ amar não é algo banal, só se declare quando realmente amar alguém.
ㅡ Mais eu te amo Rin
ㅡ Um coração acelerado não diz muito, quando você amar alguém, vai saber, vai sentir e algo especial. ㅡ Talvez estivesse certa, meu coração não doía como meus amigos tinham dito. Talvez isso apenas não seja para um garoto de 10 anos.
ㅡ Apenas pegue essas flores ㅡ pedi esticando o buque ela pegou e sorriu fraco ㅡ até ㅡ saí indo em direção a sala de aula
Essa foi minha primeira me declarando, e foi a primeira vez sendo rejeitado, machucou mais na segunda vez que foi com um garoto.
No dia que eu reuni coragem para me declarar, ele apareceu anunciando que estava namorando, aquilo realmente partiu meu coração. Fiquei trancado no quarto chorando por uma semana, também foi nesse dia que descobri minha sexualidade, mais ainda não estava pronto para falar para meu pai. Não ainda.
Mas uma hora ou outra eu iria me declarar, afinal eu não iria querer ficar me escondendo como se fosse errado amar alguém do mesmo gênero ou não, mais não era tão fácil.
Só depois de 3 anos, agora com 18, decide me assumir para meu pai, com as mão suando e tremendo, enquanto batia um dos pés fortes no chão. Olhei para a sala clara absorvendo o lugar para me acalmar, olhando as árvores do lado de fora, pinturas, livros e até um porta retrato com nós dois, era o único na verdade. Meu pai nunca ficou muito em casa, eu já tinha me acostumado com isso, mais falar algo assim para ele era como desrespeito, como seria sua reação ao descobrir que o seu único filho gostava de homens ? Seria patética concerteza.
ㅡ Fale rápido, tenho que voltar ㅡ se sentou na poltrona de couro a minha frente, pus as mão em cima do colo tentando parecer o mais calmo possível. E respirei fundo antes de começar.
ㅡ Tenho algo para lhe dizer
ㅡ Prossiga Óbito tenho que ser rápido ㅡ falou com ríspidez enquanto olhava para o relógio no pulso
ㅡ Eu sou gay, pai. Gosto de homens ㅡ soltei um longo suspiro no final, afinal já era três anos guardando isso, eu não tinha mais amigos desde o fundamental, é no médio todos eram chatos ou me zoavam, apesar de eu ser alto e um pouco forte tinha traços "femininos" talvez fosse por isso que meu pai não gostava muito de mim.
ㅡ Seu muleque ㅡ o estalo de uma tapa foi ouvido, e fiquei assutado pondo uma mão na bochecha que já começava a arder ㅡ eu não te criei para isso! Gostar de homens ? Pare de falar bobagem, você é um homem deve gostar de mulheres ㅡ gritou se levantando, andou um pouco e voltou para trás, puxou meus cabelos me levantando de minha cadeira. dando outro tapa em meu rosto. A vontade de chorar atacava, mais me segurei sentindo os olhos arderem, eu não derramaria um lágrima por isso.
ㅡ Esse sou eu, tem que aceitar!
ㅡ Aceitar ? ㅡ Sorriu passando as mãos no cabelo ㅡ prepare suas coisas, vou te mandar para o exército para essa sua fase passar, lá vai aprender a como ser um homem de verdade ㅡ me empurrou e cai em cima do sofá, ele saiu apressado bufando de raiva , me deixando estático no lugar que estava. Mais me levantei e soquei a parede com toda a força que tinha, com todo o ódio que habitava em mim no momento.
Sangue escorreu pela minha mão, e a dor veio junto com a lembrança das bochechas ardentes. Subi pro quarto e peguei uma caixa de primeiro socorros, passando uma pomada nas bochechas, depois limpei com água as ferida na mão e peguei um pouco de álcool, passei para higienizar depois enfaixei. Me joguei na cama sentindo a maciez do colção
ㅡ Hahaha ㅡ gargalhei alto ㅡ aí,aí querido pai...as únicas coisas que vou aprender indo pro exército são todos os tipos de corpos, músculos e- ㅡ me virei pondo o rosto no travesseiro sentindo as bochechas esquentarem, dessa vez de vergonha. Fui pro banheiro e me troquei já tinha tomado banho mais cedo então só coloquei um pijama folgado, com minha cores favoritas, vermelho e preto. Assim dormi, pensando que pelo o menos eu teria paz de uma forma agitada mais sem toda essa opressão de meu pai.
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Tá curto, mais espero que tenham gostado. ✨🌈
Infelizmente poucos aceitam, que as pessoas nascem assim, é uma escolha é um direito. Por isso você que está lendo, não seja homofóbico, pois não é opinião é CRIME! Aceite a todos do jeito que são, se decidi ignorar
Para você homofóbico: vá se lasca :>
- Yuki
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Vim para o exército
FanfictionÓbito se assume gay para o pai, mais essa confição é rejeitada. A proucura de uma "cura gay" para o filho ele decide mandaló para o exército cheio de HOMENS. Que para Óbito foi como ganhar um presente, disfarçando sua satisfação pela idéia ele acei...