Capítulo 2

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CAPITULO 2
≫ ──── ««•◦ Butter North ◦•»» ──── ≪

Acabei de receber o chamado e Justice solicitando que eu compareça a sua sala, e quando chego, bato na porta de seu escritório.
Justice: Sente-se, Butter. Tenho um trabalho para você.
Butter: Claro senhora, estou sempre as suas ordens.
Justice: Temos uma nova contratada, e gostaria que você a mostrasse Homeland. A senhorita Botelho será a partir de agora parte de nossa equipe médica, e já tem tudo em ordem a espera de sua chegada que será às 18hs. Esteja lá para recebe-la e a leve para o lugar que será destinado para sua moradia.
Butter: Certo, estarei lá.
Saí silenciosamente da sala, escondendo minha decepção de quem esperava alguém trabalho melhor.
Trabalho aqui a bastante tempo, não mereço esse tipo de função que pode ser realizado por qualquer um. Não consigo entender por que logo eu.
Foço uma ronda pelos muros para aproveitar o tempo que ainda tenho e observo aquelas pessoas desprezíveis, que faziam parte dos grupos de ódio contra nós e que nos chamavam de monstros quando não temos culpa do que aconteceu. Mercile fez tudo aquilo e segue até hoje impune, criando e maltratando mais nosso povo.
Aguardei no lugar que me foi designado, e esperei por uma hora até que as fortes luzes dos faróis surgiram em mina visão. Acreditava que era ela, já que o carro era compatível com as descrições "uma SUV preta antiga".
Ela parou o carro em minha frente e desceu para me cumprimentar. Tenho certeza que por pelo menos um segundo meu coração parou de bater. Ela sorriu e acenou. Eu nunca vi tanta beleza em toda minha vida.
Flora: Oi, eu sou Flora Botelho, a nova contratada para a vaga de médica daqui. Desculpe o atraso, Homeland é mais longe do que eu imaginava...
Butter: Prazer, eu me chamo Butter. Tudo bem, minhas ordens já eram de leva-la para sua casa de qualquer maneira, então, poderá descansar e alimentar-se.
Flora: Obrigada, estou realmente Cansada e com fome.

˚**✿❀ Flora Botelho ❀✿**˚

Eu estou completamente acabada com esta viajem, estou cansada e faminta. Mas estava impressionada demais com o Nova Espécie que está na minha frente para me importar com isso agora. Seu rosto é marcado e bem definido e seu corpo parece que foi esculpido pelos deuses.
Saio dos meu pensamentos quando o ouvi me chamando para subir em um carrinho de golfe. O caminho foi silencioso, mas de vez em quando eu me sentia sendo observada por ele, mas, sempre que eu o olhava ele desviava seu olhar. Gosto de falar e queria quebrar o silencio, então perguntei:
- Seu nome é Butter mesmo? Como "manteiga" em inglês? Por quê?
Butter: Sim, meu nome antes era 713, mas quando vim para cá decidi mudar para Butter, porque eu sou durão por fora mas meu coração é igual manteiga. E o seu, por que é Flora?
Flora: Bom, minha mãe ama a natureza, então ela decidiu fazer essa homenagem, eu também gosto, então amo o meu nome. Também gostei do seu, acho que combina com você, mesmo que eu tenha te conhecido a cinco minutos.
Ele me olhou e sorriu. Vi suas presas afiadas, que o deixaram ainda mais bonito, não pude me controlar e sorri de volta. Assim seguimos nosso caminho em silencio, mas meu coração batia a mil.
Butter: Chegamos!
Olho para a cabana, e imediatamente fico maravilhada, afinal, o lugar é belíssimo.

Butter parece perceber minha felicidade e sorri para mim novamente antes de perguntar "Não vai entrar?"Flora: Claro, você quer entrar comigo? Pra

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Butter parece perceber minha felicidade e sorri para mim novamente antes de perguntar "Não vai entrar?"
Flora: Claro, você quer entrar comigo? Pra... não sei, tomar uma água?
Butter: Eu adoraria, posso até fazer o jantar para a gente.
Flora: Tudo bem então, vou tomar banho.
Subo as escadas e entro no primeiro quarto que aparece. É espaçoso e tem um banheiro, então entro e tomo banho, enquanto a água escorria pelo meu corpo, lembrei do homem no andar de baixo, seu sorriso, seu corpo... me controlei pois ele estava a minha espera e me vesti rapidamente.
Segui o cheiro de carne frita e tive o prazer de ver Butter de costas.
Butter: Já está pronto. Só tem carne porque é a única coisa que eu sei fazer, me desculpe, fêmea.
Flora: tudo bem, parece estar uma delicia.
Achei fofo ele me chamar de fêmea, mas sentei sem demonstrar muito, e jantamos em silencio. No final, ele se despediu e no processo, me convidou para visitar sua casa, e eu aceitei. Dormi com felicidade de quem tinha começado uma nova vida muito bem.

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