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                              Luana (luh)

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                              Luana (luh)

Eu subia aquele Mandela cansada e agora perdida, perdida nos meios dos meus pensamentos eu tinha sido mandada embora e pra ajudar passei mal fui parar no hospital e Luana está o que grávida.

Porra grávida e desempregada, já não bastava o Gabriel agora eu caralho, parece que as coisas só andava pra trás.

As lágrima descia involuntáriamente e eu só passava a mão no rosto pra limpar, pq eu nem tinha o que fazer, eu não podia ser mãe agora eu nunca quis ser mãe.

Eu nunca tive uma mãe presente, mataram ela junto com meu pai quando eu tinha 3 anos e daí em diante minha tia Day que me criou mais não é a mesma coisa.

Naquele dia era só pro meu pai ter ido, ele era de frente da favela a polícia subiu com mandato pra prender ele, ele tava na boca quando minha mãe recebeu a notícia que ele tava na frente de um fuzil pronto pra morrer.

Ela não pensou só me largou sozinha em casa e foi atrás dele, chegou lá mataram ele e ela sem direito a velório nem nada.

Minha mãe sempre foi louca pelo meu pai, dava na cara de qualquer um por ele, e essa loucura dela fez ela morrer, fez eu ficar sem ela por ele.

Ele foi a prioridade dela, ela não pensou em mim só pensou nele, ela não pensou que eu já ia ficar sem ele e foi lá pra mim ficar sem ela também e dói tanto saber que eu não fui a escolhida por ela e sim ele.

Ninguém no morro sabe que sou a filha da Val e do teco minha tia day me criou longe do mundo que eles viviam e fez questão de ninguém saber quem foi meus país, só que eles morreram e fiquei com ela, e só tenho a agradecer por ela ter feito isso

Além de mim e dela só o atual frente da favela sabia de quem eu era filha, o lelo.

Passei pela frente da boca pra chegar na rua de casa, e ele me viu e veio na minha direção e eu odiava isso odiava o crime e qualquer um que fissese parte, ele apresou o passo e parou na minha frente.

Lelo: eai lua- esticou a mão pra mim

Luana: oi lelo da licença por favor- falei com desdém

Lelo: nunca vou entender o que passa na sua cabeça de achar que todo mundo tem culpa pelo o que aconteceu.

Luana: ninguém tem culpa, quem tinha culpa já morreu,e agora eu só não sou obrigada a gostar de nenhum de vocês

Lelo: você não gosta mais sempre vou ter uma consideração gigante por você, por mais que vc não liguei nem faça questão de nada seu pai era meu irmãozão- cortei a fala dele já nervosa

Luana: lelo chega não me interessa nada, nada disso me interessa vc conheceu meu pai eu não conheci e não pretendo conhecer pela sua boca, se ele não tá aqui foi por escolha dele, agora da licença

Passei por ele igual um foguete é sempre a mesma coisa a mesma encheção de saco com o mesmo assunto.

Entrei no beco da minha casa e vi o Gabriel sentado na laje, abri o portão subi as escadinha e entrei pra casa vendo tudo como sempre bagunçado.

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