Capítulo 1

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Capítulo 1

Estou andando pelas ruas de Toronto logo cedo porque minha ansiedade não me deixou dormir, o motivo: primeiro dia de trabalho em um dos maiores hospitais daqui da cidade.

Quando passo pela porta da cafeteira, o maravilhoso aroma de café atinge o meu nariz. A cafeteria tem um aspecto rústico moderno, com algumas cadeiras na parte de fora, paredes de tijolinhos e o cardápio ficava na Chalkboard, vários vasos com folhas verdes decorava o local. Frequentava a cafeteria com certa frequência antes da faculdade e às vezes depois para ficar estudando.

Análisei o ambiente e percebi que não estava muito cheio, vou diretamente ao balcão e logo vejo uma mulher alta de longos cabelos castanhos e rapidamente reconheço

— Bom dia Allya, vou querer o de sempre

— Bom dia Oli, café latte e uns biscoitos de chocolate ?

— Isso mesmo

Rapidamente ela prepara o pedido e me entrega, pago e saio da cafeteria. Coloco meus fones e vou indo em direção ao hospital.

Meio alheia quando estava procurando as músicas, trombo fortemente com uma parede de músculos e o líquido que estava no meu copo está espalhado na pessoa que trombei e vejo que o café suja toda roupa da mesma.

— Isso não pode está acontecendo. — a voz era grossa. Olhei para ele e era um homem muito forte e... bonito?

— Meu Deus, me desculpa, eu estava distraída e n... — tento me desculpar mas ele rapidamente me interrompe.

— Só cala a boca e suma da minha frente — disse de um modo totalmente rude.

Franzi a testa e minha expressão de preocupada foi logo para séria.

— Quem você pensa que é pra falar assim comigo? Foi sem querer e não é pra tanto.

— Não é pra tanto? Você sujou minha roupa e acha que não é pra tanto? Vou me retirar antes que eu me estresse ainda mais — Ele diz e se vira entra em um carro muito caro que estava ali perto.

Eu entendo o estresse dele, apenas não precisava ser tão ignorante por causa disso e ainda tomei prejuízo, porque afinal quem ficou sem café foi eu. Agora vou ter que esperar o  horário do almoço ou se tiver uma Vending Machine eu pego um lanche.

Ando mais uns 10 minutos e chego no hospital, o Sr. Edwards Hospital é o maior do Toronto e um dos maiores do Canadá. Tenho quase certeza que vou me perder aqui.

Entro e vejo um homem de cabelos pretos conversando com uma mulher loira. Me avisaram que alguém ia me mostrar o hospital e a minha sala. Vou até eles, interrompendo a conversa.

— Oi, desculpa interromper, eu sou a nova médica e me falaram que alguém ia me apresentar o hospital.

— Você é a Olive Andrews? — o homem me pergunta

— Sim, pode me chamar de Oli.

— Aí meu Deus, você é muito linda — ele diz me abraçando, meio assustada pela ação do mesmo — Aliás, sou o Tyler, e essa é a Grace.

— Prazer. Não liga pro Tyler não, ele acha que tem intimidade com todo mundo.

— Fiquei apenas um pouco sem reação pelo susto mas, gostei de vocês. — Falo

— Vamos lá? Nós dois que vamos te mostrar a ala do hospital que você irá trabalhar.

— Vamos

Praticamente me empurram para o elevador e apertam o botão do 5º andar.

Logo saímos do elevador e chegamos em um corredor, passamos por uma sala que na porta tinha uma plaquinha dourada escrito Dr. Miller.

— Oli, um conselho para você. Fique longe dessa sala, tente evitar ela o máximo possível. —Grace diz.

— Por que? — questiono

— Porque o Miller pode ser até um amor com os pacientes dele, porém com a gente nem tanto. Hoje ele ligou avisando que ia atrasar um pouco porquê aparentemente "uma doida", palavras dele e não minhas, derrubou café nele e ele precisava passar em casa pra trocar a roupa. Então, já estamos preparados para o humor de ouro dele quando chegar.

Não pode ser ele ou pode? Claro que não, existe muitas pessoas que derrubam café nas outras né. Tyler completa a fala da amiga:

— Por sermos "amigos" — diz ele fazendo sinal de aspas com os dedos — ele só é menos ignorante com a gente fora do hospital, tirando isso, totalmente profissional e arrogante. É o jeito meigo dele de ser.

— Tá bom, vou tentar evitar até passar perto da sala dele. — digo com um sorriso fraco e ainda pensativa.

Andamos mais um pouco e eles informaram que ali seria minha sala. E quando entro, estou tendo um surto interno, a sala era enorme, tinha uma mesa no meio dela, uma maca no canto, um mancebo com um jaleco nele e uma porta que eu presumo ser o banheiro.

Meu Deus

— Você é ortopedista? — Grace pergunta

—Isso mesmo.

— Vamos te levar até a sala do supervisor para ele te passar as últimas instruções.

Pegamos o elevador e eles me deixam de frente da sala do supervisor e dizem:

— Boa sorte no seu primeiro dia e na hora do almoço eu te chamo para almoçar com a gente e uns amigos nossos.

— Ok, obrigada por me mostrar tudo.

— De nada — eles se viram e vão em direção ao elevador

E quando eu olho na direção deles um homem saí do elevador com uma cara nada feliz.

NÃO É POSSÍVEL
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Algumas idades ou anos de profissão são alteradas para melhor experiência ok

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⏰ Última atualização: Apr 06 ⏰

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