Temperamento Forte - Larry Stylinson - 1D

Capítulo 26

Eles estavam no hospital e Louis estava tentando achar uma vaga no estacionamento. Harry respirou fundo enquanto planejava dizer isso o tempo todo, mas estava com medo que Louis realmente o expulsasse do carro. Ele também estava com medo de realmente dizer as palavras, enquanto Louis podia ouvi-las. "Eu gosto de você também", Harry então sussurrou.

Louis bateu os freios. "O quê? Não. Não, não diga isso." Louis balançou a cabeça.

"Louis". Harry olhou para ele.

"Não, você não pode simplesmente fazer isso. Não, eu recuso. Leve-o de volta", Louis exigiu.

"Não, não. Louis, eu gosto de você", disse Harry novamente.

"Não, você não pode dizer isso. Estou chateado com você, eu te odeio. Saia" Louis não queria chorar na frente do Harry.

"Lou", Harry começou.

"Cai fora. Você pode entrar lá sozinho. Saia!" Louis gritou. Harry olhou para o colo dele. "Fora" Louis gritou de novo.

Harry saiu do carro e deixou uma lágrima cair. Ele foi para a entrada quando estava prestes a se atrasar para sua nomeação, mas seu coração doía.

Louis quebrou em seu carro e ele não conseguia parar de chorar. Esse garoto, um lindo garoto de olhos verdes de cabelos castanhos, disse que também gosta dele. O mesmo garoto que lhe causou tanta dor e dor. Louis não sabia o que fazer. Seus sentimentos não fazia sentido e tudo o que ele podia fazer era chorar. "Eu o odeio", ele murmurou para si mesmo uma e outra vez, esperando que em algum momento ele pudesse realmente acreditar nas palavras.

Louis tentou se acalmar, mas tudo o que saiu foram engasgos e gritos. Ele odiava a si mesmo por chorar em seu carro e não ser capaz de parar. Ele queria que Harry voltasse, mas também não queria nada com o garoto. A nomeação de Harry demorou um pouco e Louis perdeu a noção do tempo.

...

Harry finalmente terminou e estava tudo bem com a mão, tinha sarado bem. Harry tinha a sensação de que Louis tinha ido para casa, mas ele tinha uma pequena faísca de esperança de que ele ficou. Harry caminhou até o local onde Louis o tinha expulsado do carro e seus olhos se abriram quando o carro ainda estava lá. Harry rapidamente fez o seu caminho mais e voltou para o carro. "Eu pensei que você", começou Harry. "Lou?" Harry então disse como Louis ainda estava chorando. "Não me diga que está aqui chorando há duas horas", disse Harry chocado. Louis não disse uma palavra. Harry estendeu a mão para confortá-lo, mas Louis se afastou.

"Eu te odeio. Eu P- Porra te odeio", gritou Louis.

"Louis, eu sinto muito." Harry se sentiu tão culpado, que não tinha visto Louis assim antes e ele fez isso.

"A -apenas vá, eu-saia", Louis engasgou.

"Eu não vou deixar você", Harry garantiu a ele.

"Vá!" Louis disse em voz alta entre seus soluços.

"Lou, me diga o que posso fazer para consertar isso, por favor", Harry implorou.

"Eu P- porra eu odeio você !" Louis soluçou.

"Eu sei, eu sei, eu também se eu fosse você", disse Harry e decidiu puxá-lo para um abraço de qualquer maneira.

Louis vigorosamente começou a balançar a cabeça e bateu os punhos contra o peito de Harry. "Deixe-me sozinho!" Louis gritou.

Harry agarrou as mãos de Louis para que ele parasse de bater nele e o segurou firmemente. Depois de um tempo, Louis desistiu de tentar sair do controle e Harry suspirou. "Sinto muito, Lou", Harry sussurrou.