EstevanPorque eu estou agindo dessa forma? Se meus funcionários souberem que eu enviei as flores...Não! Eu não posso mais fazer isso, por mais que minha vontade seja em agradá-la. Mas porquê quero agradá-la? Nunca fiz isso por nenhum paciente!
Enquanto caminhava de um lado a outro, pensava no que havia feito.
A noite chegou e eu estava me preparando para ir embora, quando passei pelo quarto de Maya. Não pude resistir a vontade de entrar e dar-lhe boa noite.
- Maya?
Mas ela não respondeu. Então abri vagarosamente a porta e vi que ela dormia profundamente, como um anjo. Não resisti em me aproximar; olhei para os dois lados do corredor e entrei sorrateiramente. É incrível como a beleza dela ressalta a meia luz do abajur. Mais uma vez cedi a tentação de beija-la. Fui aproximando-me lentamente de seus lábios carnudos enquanto afagava seus cabelos. Assustei-me pois ao toca-la levemente nos lábios ela se mexeu, mas logo voltou ao seu sono profundo. Então pude aproveitar um pouco mais do sabor de sua boca. E como era deliciosa.
Sussurrei um boa noite a ela, e me dirigi a porta de saída quando ouvi meu nome em seus lábios.
- Doutor Estevan?
Ai cacete! Será que ela sentiu o meu beijo?
- Oi Maya. Vim para lhe dar boa noite, pois estou indo para casa, e queria ver se estava tudo bem com você.
- Ah, eu estou bem, só um pouco sonolenta.
- Sim, pela medicação. Mas não se preocupe, logo não precisará mais. Boa noite Maya! - Então virei-me para sair quando ela me chamou novamente.
- Doutor?
- Sim?
- Obrigada pelas flores.
Corei na hora. Pela primeira vez eu não soube o que dizer.
- Ah...é....imagina! Eu só queria te dar as boas vindas. Boa noite Maya.
- Boa noite doutor .
Sai daquele quarto com uma sensação estranha. Meu coração estava acelerado e eu não conseguia entender o porquê! Ela tem quase metade da minha idade, por Deus! São quatorze anos de diferença. Fui até minha sala vestir meu blaser para ir embora.
Cheguei muito tarde e Anton já estava dormindo como sempre; eu praticamente não via meu filho.
A imagem daquela garota não saia dos meus pensamentos, era como se ela tivesse impregnado na minha carne, na minha mente. Precisava tomar um banho urgente e esfriar certas partes do meu corpo.
Enquanto a água quente do chuveiro caia em minhas costas, escorado na parede, via a imagem dela. Seus olhos cor de mel, o cabelo longo e castanhos, sua boca carnuda bem desenhada me excitava. Sem me conter, peguei meu membro que já estava latejando e comecei me masturbar; não precisou muito tempo para que gozasse pensando nela.
Após o banho, passei no quarto de Anton que dormia como um anjo. Ele é a única razão pela qual eu acordo todos os dias. Deu-lhe um beijo na bochecha e afaguei seus cabelos; ele resmungou um pouquinho e voltou a dormir. Maria já havia se deitado e a casa estava um completo silêncio.
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São Ordens Médicas
Romance**ATENÇÃO** Contém tema adulto e linguagem imprópria. Recomendável para maiores de 18 anos. Um médico descrente e rigoroso cria suas próprias regras. Só não contava que ele mesmo iria quebrá-las... É melhor seguir as ORDENS MÉDICAS! Ou o doutor pode...