Capítulo 4

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4. ODEIO HOSPITAIS

One month after

— Então você é um bruxo? — Poppy pergunta. Resumindo a história, Poppy estava tendo enjoos, vomitando a todo momento e ficando cada vez mais fraca nos últimos dois dias, o que deixou Sirius preocupado e para piorar a situação sua melhor amiga Marlene, havia morrido em uma das missões, tudo isso fez Sirius desabar e contar para Poppy.

— Parece inacreditável eu sei, mas...

— Eu confio em você Sirius, e mesmo que eu não confiasse, faz até que sentido, o fato de eu não poder ir para a casa dos seus amigos ou até mesmo o fato de que, quando eu te conheci você nunca havia entrado em um mercado.

— Exatamente!

— Mas ainda estou indignada, eu vou ter um filho bruxo e você nem para me contar.

— Na verdade não necessariamente.... espera aí, volta a fita. — Ela soltou um riso abafado esperando o namorado entender. — Filho? Desde de quando?

— Sirius, eu descobri quase agora. — Sirius sorriu e se deitou na maca com a namorada. — Saiba que eu estou te dando uma carta de abertura.

— Carta de abertura?

— Isso, carta de abertura, para você desistir de mim e encontrar alguém que te mereça.

— Eu recuso a carta de abertura. — Ele disse beijando o queixo pálido da garota. — Lembra que disse que vou ficar com você até o fim?

— Justamente por isso a carta de abertura. — Ela soltou um riso falso, algo que Sirius logo percebeu. Ele a encarou e levantou seu rosto.

— O que foi?

— Sei lá. Não quero que fique preso a algo que não vai ter por muito tempo, além de que talvez eu morra antes deste bebê nascer.

— Porque eu tive que me apaixonar por uma pessoa tão negativa? — Ele disse se aproximando e a beijando delicadamente. Os lábios deles se conectaram de forma sincrônica, suas respirações pesadas e batimentos cardíacos a mil. — Vai ficar tudo bem. — Sirius sussurrou se afastando e colando suas testas.

— Eu odeio, como você consegue me fazer amar um lugar que sempre odiei.

— Você odeia esse hospital?

— Não, não. Eu odeio hospitais, no plural. — Ele riu e se afastou dela, colocando sua cabeça no ombro da garota.

— Saiba que você sempre será minha Py. — A garota sorriu ao comentário.

— Sirius.

— Oi baby! Tudo bem?

— Eu estou, você não.

— Porque não estaria?

— Porque você acabou de perder uma de suas melhores amigas e pode perder qualquer pessoa próxima a você sem dizer que a ama.

— Detesto quando você faz isso.

— Sabe que não estou mentindo.

— Sei sim, mas eu digo que amo a Lily e aquele barrigão dela que os amo todos os dias, falo isso para o James, Remus, Dorcas, Peter, Alice, Frank...

— Mas não diz para o seu irmão.

— Eu não o amo.

— Ama Sirius, ama sim. Ama tanto quanto eu amo a fotografia, ama tanto quanto eu amo você, mas esconde seu amor em ódio e negação. E se ele morrer amanhã? Você ainda vai odiá-lo? — Sirius contorceu os lábios e começou a chorar.

— Você, talvez, esteja certa.

— Eu estou certa.

— Os hospitais são horríveis, eles me fazem chorar. Sabe de uma coisa eu também odeio hospitais.

Happiness - Sirius BlackOnde histórias criam vida. Descubra agora