04 | um brinde à Camille

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Eu realmente não sei por que meu coração pula uma batida
Quando você chega muito perto, oh, é quase
Como o primeiro amor
Você dá tudo e você dá muito
Assim como o primeiro amor
Nunca esqueceremos o que sentimos agora
— FIRST LOVE, Sabrina Carpenter


Eu realmente não sei por que meu coração pula uma batidaQuando você chega muito perto, oh, é quaseComo o primeiro amorVocê dá tudo e você dá muitoAssim como o primeiro amorNunca esqueceremos o que sentimos agora— FIRST LOVE, Sabrina Carpenter

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Camille

Minhas mãos tremiam e meus olhos estavam fixos no canto superior da tela do meu celular, esperando o marco das 10 horas chegar. Era um misto de emoções que me preenchia: alegria, tristeza, nervosismo, ansiedade, medo...

Eu estava esperando o resultado da minha tão aguardada prova sair. O resultado que diria se eu tinha conhecido suficiente para eu completar meu Ensino Médio antecipadamente.

Com apenas 15 anos eu havia passado na faculdade de Medicina em Londres, em Oxford. Quando minha escola havia dito que eu poderia me inscrever antecipadamente, achei que passar era algo muito fora da realidade. Sim, parece algo impossível de se conseguir e ainda parece que estou num sonho. Esse resultado que eu aguardava me informaria se eu poderia ou não já iniciar minha graduação.

— 10 HORAS! — minha mãe gritou.

Como um flash apertei o botão de recarregar a página e um havia uma nova mensagem no meu e-mail. Era agora ou nunca.

Minha mãe me ajudou a segurar meu celular, pois eu não conseguia selecionar a mensagem certa de tenta tremedeira. Então, comecei a passar os olhos correndo, tentando ir o mais rápido possível.

No final do e-mail estava escrito:

"É com muito orgulho que a Escola Politénica da França, admiti a aula Camille Bellerose o Certificado de Conclusão do Ensino Médio após atingir o resultado máximo do Exame"

Eu... Eu... Eu passei! — minha voz saiu como um sussurro.

Comecei a sentir lágrimas escorrerem por meus olhos enquanto senti os braços de minha mãe me envolverem e como se um enorme peso tivesse saído das minhas costas.

— VOCÊ PASSOU MEU AMOR! — era notável o tom de voz chorão da minha mãe — VOCÊ PASSOU!!

Eu estava completamente paralisada, sem saber que reação ter. A ficha não havia caído e tinha certeza que demoraria para cair. EU HAVIA PASSADO COM A NOTA MÁXIMA!

Era como se eu realmente estivesse vivendo um sonho, mas voltei ao mundo real quando ouvi a porta da cozinha sendo aberta atrás de nós e o som de vozes familiares soarem por meus ouvidos.

— Estávamos indo no mercado e ouvimos a gritaria? O que esta acontecendo? — era a voz da tia Pas que se aproximava de nós.

Minha mãe se separou de mim e por fim depositou um beijo em minha testa, com um sorriso orgulhoso estampado no rosto.

B'Shert ⋆ Charles Leclerc - ReescrevendoOnde histórias criam vida. Descubra agora