Se em uma de suas férias de verão, você descobrisse uma ligação especial pela pessoa que sempre detestou?
A relação de Camille e Charles nunca foi um belo exemplo de uma boa amizade. Mesmo suas famílias serem amigas e vizinhas, eles nunca se suporta...
Eu sei, eu sei, eu tenho certeza Todos querem roubar minha garota Todos querem levar seu coração Às bilhões de pessoas no mundo Procurem outra pessoa, porque ela é minha — STEAL MY GIRL, One Direction
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⋆ Camille ⋆
Uma semana já havia se passado desde que Camille e Charles finalmente foram sinceros consigo mesmos e se declararam um para o outro. Mas ele haviam decidido que por enquanto aquilo ficariam entre eles e que nem duas famílias iriam saber pois, tinham receio de como eles iriam reagir e a monegasca jurava de pés juntos que seu pai não permitiria aquilo.
Mesmo que suas famílias não estavam apar da situação do casal, eles se encontram todas as noites, escondidos. Ambos saiam se fininho de duas casas e ficavam numa parte do jardim dos Leclerc que não ficava de frente para a janela do quarto de ninguém. Assim, Charles se sentava na grama e Camille deitava, apoiando a cabeça em seu colo, enquanto ele acariciava seus cabelos e ambos contavam como que havia sido seu dia.
As terças e às sextas, Laura e Pascale passavam a tarde fora junto com suas outras amigas, na reunião do clube que participavam. Então, eram nessas tardes em que eles sempre planejavam se encontrar, como o dia de hoje.
Charles tinha combinado de buscar Camille da sua aula de Ballet no Princess Grace Academy - Les Ballets de Monte Carlo, que planejou sair mais cedo, inventando uma desculpa que tinha um compromisso muito importante, o que na verdade era mentira. Ela saiu apenas uns 10 minutos com antecedência afim de não causar conversinhas por ir embora com o piloto que já havia se tornado tão conhecido no principado.
No momento em que Camille havia acabado de descer as escadas, aberto a enorme porta e avistado o carro de Charles parado na esquina, sentiu seu coração bater descompassado em seu peito. Fazia menos de um dia que haviam se visto sozinhos e parecia que havia se passado dias.
No instante que o piloto viu ela se aproximando do carro, com seus cabelos amarrados num coque e redinha e, ainda com as meias de ballet por baixo do shorts jeans, achou que estava vendo um anjo. Ele poderia se acostumar facilmente de presenciar está cena todos os dias.
— Eu não via a hora de acabar essa aula — disse, claramente animada por vê-lo.
Camille jogou sua bolsa no banco de trás e entrou no carro, se sentando no banco do passageiro, ao lado de Charles.
— Eu quase entrei para ver você dançar — disse enquanto a observava colocar o cinto de segurança.
— Você não é nem doido de fazer isso.
Ela não virou seu rosto para o monegasco pois sabia muito bem que o tom rosado de suas bochechas a entregaria. Entretanto ele também sabia disso.
— Não sou? — perguntou, arqueando as sobrancelhas.
