Eu Só Queria Ser Normal (bounprem)(romance)(bl)

~Encontro Das Águas~

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Os três estavam sentados no chão do quarto de Prem. ele tinha se acalmado e aquilo ainda o intrigava, Boun tinha conseguido faze o moreno fica calmo. Sentiu como se não estivesse sozinho, que poderia se proteger seja do que fosse .

Ele segurava suas pernas e sentia um lado de seu corpo encosta no corpo quentinho de Boun, ele não queria se afastar, estava se sentindo seguro pela primeiro fez . O silêncio estava durante bastante tempo . Prem escutava a respiração suave do loiro e aquele som era reconfortante para si ." Ele está respirando... está bem" pensou . Se atreveu a olha para o loiro que olhava suas próprias mãos, Boun se distraia brincando com seus longos dedos . Prem olhou para o local . As mãos eram grandes e bonitas, pareciam macias , quis segura-las , Mas se conteve e mordeu o lábio inferior enquanto encarava elas .

Kao observava a cena. Ele tinha saído correndo do apartamento na hora do incidente. Ele lembrou daquele loiro da última fez e quando notou já estava quase ponto a baixo a porta de Boun. Quando o loiro abriu com sua expressão de confusão, ele segurou o pulso de Boun e o puxou até o apartamento do moreno .

Kao disse que Prem estava tendo uma crise de ansiedade e ele não queria abrir a porta do quarto. Boun então correu até o quarto dando um chute na porta, ele conseguiu abrir e deu uma olhada no quarto , ouvindo no canto dele gritos altos , ele correu até o moreno e sua reação foi abraça-lo . Ele imitou o que fazia quando Earth também tinha crises de ansiedade . Ele abraçava o menor e dizia que estava tudo bem . Fez o mesmo com Prem e ficou aliviado por ter dado certo .

- Eu acho que tudo ficou tranquilo ...- Boun se atreveu a fala e quebra aquele silêncio - acho que vou pra casa agora e...

- Não. - Prem disse firme, num impulso segurou a bainha do casaco que o loiro usava - não vai pra casa ...

- Mas você já está bem Prem...- Boun o encarou .os olhos assustados do moreno estavam presos em si . E Boun não podia negar , o garoto era fofo , mesmo sendo um pouco assustador as vezes .

- Fica ... por favor ...- ele falou baixo para que só Boun o escuta-se . Como se estivesse preso num feitiço louco , o loiro confirmou com a cabeça, sem quebra o olhar com o moreno.

- Então...já que você vai cuida dele ... eu vou indo - kao se levantou do chão . - ele tem meu número, se algo acontecer me ligue por favor - disse ao Boun - tchau ..cuida bem dele .

- Tudo bem ..- Boun respondeu meio sem graça.

Assim que kao saiu, outro silêncio foi estalado no ar . Boun se sentia apreensivo , não era como se tivesse um medo de Prem, era mais para uma desconfiança. Mas que por algum motivo Boun sempre era envolvido nas coisas daquela pessoa , parecia um ima que o atraia para perto.

Boun sabia que Prem não era uma pessoa má, ele estava mais para alguém incompreendido e que o tempo o fez fica de uma forma não convencional . Para se proteger , para tenta ter segurança, para tenta ser livre de tudo aquilo que o prendia. Boun não sabia ainda os motivos que fizeram aquele moreno fica assim, mas sabia que ele tinha seus motivos .

Prem colocou seu rosto no braço coberto pelo casaco de Boun, cheirou aquele local , fazendo Boun o encara curioso . Ele estava sendo estranho de novo , talvez aquilo era uma armadura para se sentir seguro. Ele respirou bastante aquele local . Até se afasta um pouco e olha e para Boun com seus olhos brilhantes e tão escuros. " brilho ? ...os olhos dele estão brilhando " pensou .

-Você tem um cheiro incrível- ele agarrou o local de novo, subiu suas mãos até os ombros de Boun. O loiro se assustou com aquilo .- calma... Eu não mordo... a menos que você queira .

- Prem.. você parece bem , por que tenho que fica aqui? .

- Não.. por.. por favor não vá... Eu, eu não quero fica sozinho, eu não to bem.- Prem se levantou do chão e andou para fora do quarto .Boun se levantou e seguiu o moreno pela casa .

Prem andou até a varanda e se apoiou no parapeito do local . Boun se encostou no batente da porta e ficou olhando o garoto de costas para si . Seus cabelos negros voavam com o vento suave que corria ali , os olhos de Prem estavam fixos nas luzes brilhante de Bangkok .

Boun olhou para um canto da varanda próximo a mesa redonda que tinha ali, um violão de cor amarelo madeira. Ele andou até o instrumento e o pegou . Prem o olhou .

- Você toca ? .- Boun o olhou animado e Prem sentiu uma animação engraçada em seu peito ao ver a expressão do mais velho .

- Sim ... Mas já faz um tempinho que não mexo nele - ele andou até Boun pegando o violão de sua mão e o olhando .

- Pode tocar pra mim ? . Eu gosto de música acústica - Boun se sentou no chão da varanda, e Prem fez o mesmo , sentando-se em frente ao loiro . O gatinho tinha surgido ali e Boun o pegou no colo . O bichinho se aconchegou no colo de Boun e Prem achou fofo aquilo .

- Qual música você quer ? .- perguntou enquanto afinava as cordas do violão.

- Encontros das águas... você conhece né?- Prem confirmou com a cabeça.

- Você pode canta-la ?.

- Claro , claro .- Prem então começou a fazer a melodia.

●Sem quere te perdi tentando te encontra , por te ama demais sofri amor , me senti traído e traidor .

Fui cruel , sem saber que entre o bem e o mal, Deus criou um laço forte , um nó , e quem viverá um lado só?.

A paixão veio assim , afluente sem fim e o que não deságua .aprende com a dor , Nada mais é o amor , que o encontro das águas.

Esse amor hoje vai pra nunca mais voltar. Como faz o velho pescador , quando sabe que é a fez do mar .

Qual de nós foi buscar o que já viu partir
Quis gritar mas segurou a voz
Quis chora mas conseguiu sorrir .

A paixão veio assim , afluente sem fim , e o que não deságua, eu aprende com a dor , Nada mais é o amor , que o encontro das águas.

Quem eu sou
Pra quere
Entender
O Amor...

Quem eu sou
Pra quere
Entender
O Amor...●.

Prem olhou o loiro , tinha amado a voz do mesmo . Ele amou ... aquilo era estranho de se pensar , era estranho pensa em Boun, tudo aquilo era estranho . Mas era como dizia a música, era o encontro das águas, é algo difícil de evitar . Elas sempre iriam se encontra , mesmo que o trajeto fosse fácil ou mais difícil, no final elas estariam juntas de qualquer forma .

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Continua .

Nota : música do Jorge vercilo, encontro das águas.