Naquele momento, nos encontrávamos dentro do carro e parados em frente a mansão do irmão do Zoro. O chamávamos assim pois não sabíamos seu nome, e nem ao menos nos preocupamos em perguntar. Afinal, possivelmente nunca mais o veríamos após aquilo.
Nami passava a segunda camada de batom, olhando-se no pequeno espelho do carro e logo o guardando em sua bolsa. Se olhou no espelho novamente e arrumou sua franja que ficava caindo em seu rosto.— Nami, é melhor irmos logo. — Digo, vendo-a revirar os olhos mas concordando em sair do carro. Olhei a mansão um pouco impressionado novamente, só que agora mais de perto. Ela é simplesmente enorme. Morar sozinho num lugar desses deve ser incrível... Ou aterrorizante. Nos aproximamos calmamente, tentando disfarçar a ansiedade que estava incorporando-nos. Antes de podermos passar pelo portão, fomos barrados pelo segurança.
— Sem convite não entram, senhores. — Mostramos os convites apenas para ele nos olhar de cima a baixo e deixar que entrássemos. Que olhar foi aquele? Como se fôssemos uma espécie chique de trombadinhas.
Ignoramos aquilo e entramos, indo até a enorme porta.— Aqui é muito bonito.. — Nami disse, olhando a nossa volta. Para as pessoas que nos viam, parecíamos quatro jovens esquisitos e sem noção que nunca tiveram contato com riqueza de verdade, e não é como se fosse mentira. Eu realmente nunca tinha visto tantos quadros cézanne em um só lugar. — Bem, vocês que se acham, eu já me achei. — Nami foi em direção a um grupo de pessoas, nos deixando para trás.
— Eu e o Chopper vamos beber. — Foram em bora antes de eu dizer uma palavra se quer. Ótimos amigos eu tenho.
Comecei a percorrer o local, ainda admirando a beleza do lugar. Se um único cômodo já era assim, imagina o resto da casa. Esse cara deve ser milionário, Zoro nunca tinha dito que tinha um irmão rico. Quer dizer, ele nunca nos disse que tinha um irmão.
Estava tão distraído que acabei esbarrando em alguém, o que me fez gelar na hora e me virar, curvando-me rapidamente.— Desculpa, desculpa. — Exclamei, ouvindo uma risada que ao meu ver era de uma voz muito bonita.
— Está tudo bem, foi apenas um esbarrão. — Vi quem era, e com o fôlego perdido dei um sorriso para ele. O homem me olhou de cima a baixo e sorriu pequeno. — Amigo do Zoro, eu imagino. — Não sei se tinha sido um insulto ou uma humilhação.
— Sim, sim. Sou sim. — Falei rápido, vendo que ele apenas assentiu e ergueu sua mão em minha direção.
— Sou Roronoa Law. — Apertei sua mão, percebendo agora o quanto ele é alto. Eu parecia uma criança de 12 anos perto dele.
— Luffy, Monkay Damcott Luffy! — Sorri, vendo-o concordar. — E-eh.. Feliz aniversário e obrigado por ter deixado eu vir. — Me senti na obrigação de dizer aquilo, ouvindo uma risada do maior.
— Obrigado. Aproveitei a festa. — Disse ao se virar e ir rumo a um grupo. Francamente, de todas as pessoas porquê esbarrei logo nele? Que impressão ele vai ter de mim agora? Que sou um desastrado e alienado? Por Deus..
E como ele disse, eu aproveitei a festa. Aproveitei até mais do que eu deveria, pois eu havia desmaiado de tanto beber em um jogo. Deveria parar de ser tão idiota. Sou tão azarado.
No momento em que acordei, eu me encontrava em um quarto grande e arejado, nada muito especial se não fosse o fato de ter um lustre que custa meu rim.
Espere, não é o momento para analisar o quarto, onde diabos eu estou?
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Bad Baby [REESCREVENDO]
FanfictionLuffy se sentia para baixo, ele não tinha ninguém com quem poderia ter uma relação pelo fato de ser "infantil" demais. Mas quando Zoro o convida para o aniversário do seu irmão mas velho, ele percebe que as vezes ser infantil demais pode ter suas ut...