best day [.f.w.]

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e lá estava eu mais um dia caminhando tranquilamente dentro da biblioteca de vancouver,à procura de um livro de ficção. quando encontro o livro que estava procurando

(qualquer livro de ficção que você goste)

me sento em uma das mesas com uma xícara grande de café que peguei da cafeteira da biblioteca. alguém senta ao meu lado e eu abro um sorriso por ja saber quem é.

— olá cerejinha!

finn,o garoto que todos os dias se senta comigo para ler e trocar algum papo.

— olá finn! como foi a sua manhã até aqui?

ele da de ombros

— não tão boa. passei no túmulo da minha irmã no caminho para cá,passei no correio para deixar três cartas que minha mãe escreveu para o meu pai.

o pai de finn foi para a guerra, e  os pais dele escrevem um para o outro todos os dias.

— sente falta de destiny?

ele abre o livro que estava lendo se chamava "anne frank" um clássico que conta a vida de uma garotinha incrível.

— sinto. oque está lendo?

viro meu livro pra ele ler o nome.

— esse é bom.

anuo. ficamos um tempo lendo,foi um silêncio confortável,mas eu estava começando a ficar entediada.

— finn,quer ir para outro lugar?

ele marca a página e fecha o livro.

— claro,qual lugar?

me levanto puxando a sua mão,coloco nossos livros na minha muchila bege.

pegamos um bondinho que deixava as pessoas no alto de uma montanha. poucas pessoas vão lá. a maioria vai em finais de semana. e como estamos no verão acho difícil que alguém vá para lá.

— está nos levando para a montanha? oque tem de especial la?

— quando chegarmos eu te mostro. tenho certeza que irá gostar.

ele anui e se cala.

deve ser difícil perder a irmã e o pai ir para a guerra. a única coisa que o pai dele escreve é poemas para a mãe de finn e diz que ama o filho. ele nem sequer pode dizer em qual lugar do mundo ele está.

destiny foi morta brutalmente. estava voltando da casa de sua melhor amiga quando um caminhão acertou seu carro em cheio.

viro minha cabeça para olhar finn. ele é muito bonito. tem cabelos grandes,um rosto pálido assim como todo o corpo,sardas espalhadas por todo deu rosto o deixando fofo,olhos negros e brilhantes,uma boca muito linda e convidativa e ele é bem alto.

o bondinho para e nós descemos.

—para onde está nos levando,cerejinha?

amo quando ele me chama assim.

— você saberá logo,apenas me siga.

entramos na mata e demos de cara com um lindo jardim. finn me olhou espantado.

— destiny amava vir aqui!

— vocês costumavam vir aqui?

pergunto. não queria trazer esse tipo de lembranças para o finn! era pra ser um dia alegre.

—me desculpa finn...eu não queria trazer a tona todas essas lembranças,ou te deixar tris---

ele me interrompe colocando as mãos em meu rosto me dando um beijo. fiquei com os olhos abertos pelo susto por alguns segundos,mas logo relaxei e o beijei de volta.

sua lingua explorava toda a minha boca e eu sentia sentimento nesse beijo.

quando paramos ele colocou a mão na nuca envergonhado e eu sorri me sentando em um banquinho que tinha ali.

— por que me beijou?

ele me olhou e deu de ombros.

— você é muito linda... e por que me deu vontade.

sorri pelo elogio.

— e sobre a sua pergunta a alguns minutos;sim,eu e destiny vinhamos aqui quando estavamos no tédio.

anui e peguei a minha câmera fotográfica,mirei ela para nossos rostos e ela deu um flash em nosso rosto.

um polaroid saiu dela e eu sacudi pra foto secar.

— gostei da foto. vou fazer uma cópia e te mando.

— obrigado,cerejinha.

nos deitamos de barriga para cima e ficamos olhando o céu. passamos o dia vendo qual desenho a nuvem se formava,rimos,contamos piadas,vimos o por do sol juntos e quando estava anoitecendo ele me deixou em casa e agradeceu pelo dia.

entrei em casa e me joguei na cama.

talvez eu esteja criando sentimentos pelo wolfhard...

notas da autora

saudades de quando a gente respirava e saia foto do finn. voltamos a estaca zero ):

finn wolfhard imagines <3Onde histórias criam vida. Descubra agora