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s/n

agora já era tarde e eu estava indo para o ginásio, e eu espero que miles esteja lá, porque eu que não vou fazer tudo sozinha nessa merda.

chego abrindo a porta e me deparo com miles sentado na arquibancada.

- puta merda, tá atrasada - reclama se levantando.

- dá um tempo que é culpa sua a gente estar aqui - digo indo até os produtos de limpeza que já estavam ali.

- caralho já entendi que a culpa é minha, agora da pra parar de repetir isso 500 vezes? - diz parecendo irritado.

- tá irritadinho? - tiro sarro da sua cara.

vou até o banheiro feminino e começo a limpar ele enquanto miles limpava o outro.

depois de algum tempo eu terminei, e então fui para a pequena salinha onde guardavam os equipamentos (bolas, cordas, etc..).
e puta merda como aquilo tava bagunçado e sujo.

começo a limpar para tirar o pó, quando ouço a porta da pequena sala ser aberta.

- puta merda eles limpam isso aqui uma a cada 8 anos só pode - miles diz fechando a porta.

- olha em uma coisa a gente concorda. - dou risada - vai me ajuda a limpar isso logo - jogo um pano nele.

- aí cacete - ele joga o pano de volta.

- tá parecendo criança, limpa logo - jogo de volta rindo.

ficamos limpando ali por um tempo enquanto o silêncio se fazia presente.

- posso fazer uma pergunta? - miles quebra o silêncio.

- faz.

- porque você veio pra cá? - pergunta ainda limpando.

- meus pais morreram em um acidente, então eu fiquei com a minha tia mas a vagabunda me odiava então ela me mandou pra cá. - digo - e você?

- meus pais morreram em um acidente de carro, eu e minha irmã flora tínhamos uma babá, mas enfim viemos para cá - diz.

- posso te fazer uma pergunta também? - digo.

- você já fez.

- por que você é assim, tão babaca? - pergunto com um certo receio.

- como assim? eu não sou babaca - ele franze o cenho.

- a qual é miles, você tem sido o maior babaca dês de que eu cheguei aqui - digo parando o que eu tava fazendo.

- você também tá se fazendo de difícil dês de que eu cheguei aqui, mas eu reclamei? - diz sorrindo sem mostrar os dentes.

- eu não tô me fazendo de difícil - desvio meu olhar.

miles se aproxima me deixando entre ele e a parede.

- seu corpo diz o contrário, só de ouvir minha voz um arrepio percorre por você, e quando eu te toco então.. olha nos meus olhos e me diz que não tá se fazendo de difícil - diz sussurrando contra o meu pescoço.

bom, que o meu corpo tinha uma reação a cada passo de miles era verdade.
tentei olhar em seus olhos mas foi em vão.

- tá vendo, eu sei quando tá mentindo,  diz pra mim que não tá com uma enorme vontade de me beijar agora, sem se importar com nada - diz levando sua mão até minha cintura e apertando levemente.

não o respondo, pelo menos não com palavras.

com agilidade levo uma de minhas mãos até sua nuca e a outra em seus cabelos, e tomo seus lábios para mim.

miles pede passagem com a língua e é óbvio que eu cedo, aprofundando ainda mais nosso beijo.

miles parecia querer aquilo dês de o dia em que me viu pela primeira vez, quando estava batendo no garoto.

quando a falta de ar chegou nós nos separamos.

maldita falta de ar!

e sorrimos tímidos um para o outro.

- eu sabia que você não iria resistir - dá um sorriso de canto.

- cala a sua boca que você tava querendo isso a muito mais tempo que eu - digo.

- o que disse? - pergunta.

- você ouviu - digo rindo.




aiai eu amo um casal sabe...

agora vejam a autora jantando machista:

advinhem, ele não tinha argumentos AKAKAKAKKAKAKAKAKWIWJWKKWKWJWJWKE

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advinhem, ele não tinha argumentos AKAKAKAKKAKAKAKAKWIWJWKKWKWJWJWKE

𝕪𝕠𝕦 𝕒𝕣𝕖 𝕞𝕚𝕟𝕖 - ᵐⁱˡᵉˢ ᶠᵃⁱʳᶜʰⁱˡᵈOnde histórias criam vida. Descubra agora