Obsession

capítulo 48

Voltei meu amores, resolvi não colocar mais título nas histórias, para não dar muito spoiler, espero que não se encomodem
Sigam com o capítulo de hoje
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Eu estava indo falar com o Fred, eu precisava me desculpar - Fred graças a Deus eu te...- eu paro quando ele se vira e eu o vejo falando com Angelina, a mesma tava com a cara feia para mim - ops, desculpa depois eu falo com você - eu falo - eu já estava de saída - Angelina fala brava e sai - meu deus perdão perdão perdão, eu não sabia que...- o Fred levanta o dedo indicar para eu parar de falar, o que eu faço

- relaxe s/n, você não fez nada demais - ele coloca o seu braço envolta do meu pescoço - o que a trás aqui ?- ele pergunta - queria me desculpar por mais cedo - eu falo - desculpar pelo o quê ?- ele pergunta - de certa forma eu te usei e não gosto disso, então desculpa - eu falo - fica tranquila s/n - ele me tranquiliza - tem certeza ?- eu pergunto - tenho - ele fala e eu saio

No caminho para comunal eu escuto Mattheo sussurando com mais outro homem, eu inclino minha cabeça para espiar e vejo um homem, ele aparentava ser mais velho, e eu já sabia o que ele era, pela marca negra em seu braço, era um comensal - você não devia ter vindo - o Mattheo sussura - eu quero vê-la, eu preciso vê-la - o cara mais velho sussura, de quem será que estavam falando ?

- mas esse não é o melhor momento e nem lugar para isso !- o Mattheo fala - tem noção de quanto tempo ela não me deixou vê-la - o homem fala - eu sugiro que vá agora - o Mattheo parecia alterado, mas mantinha o tom de voz baixo - não vou, não sem ver minha filha antes - o baque veio, era meu pai? Aquele homem era meu pai? - senhor Cooper eu sugiro que vá embora - o Mattheo fala

'Senhor Cooper' ? Meu deus é meu pai!

- pai ?- eu pergunto e o homem alto e bem vestido se vira - s/n você não devia ter feito isso - o Mattheo fala - s/n ?- a voz do homem era carregada de emoção - minha menina está linda, uma mulher - ele se aproxima e eu afasto antes que ele pudesse me abraçar - me dê um abraço filha - ele fala docemente - não me chame de filha! Você nem ao menos me conhece! Eu nem sei o seu nome - eu falo e ele parecia desapontado

- não faça isso comigo, eu esperei tanto por esse momento - ele fala - esperou ? Não foi o que pareceu, eu achei que você estava morto, você nem se quer mandou a merda de uma carta para me dizer que estava vivo - eu falo - s/n eu...- eu o interrompo - sabe quantas noites de dias dos pais eu passei chorando por não ter meu pai ao meu lado ? Sabe quantos natais foram só eu, a mamãe e minha tia ?- lágrimas começaram a escorrer

- sabe quantos aniversários meus você perdeu e nem se quer mandou uma carta me parabenizando por estar viva ?! Não você não tem noção do que eu passei todos esses anos sem um pai, então não venha com 'minha filha' para cá - eu falo - você não sabe de nada s/n, eu nunca quis deixa-la, nem você nem sua mãe, aposto que sua querida mãe não lhe contou nem a metade da história não é ?- ele fala e eu fico um pouco confusa

- do que está falando ?- eu pergunto - sua mãe me mandou ficar longe de vc, eu a amava, amava muito, amava mais que tudo no mundo, ainda amo, eu não queria lhe deixar, mas ela me obrigou e lhe obliviou, ela me obrigou a ir por causa disso - ele estende o braço e me mostra sua marca negra

- não, não minta ! Não coloque culpa na minha mãe - eu falo - filha eu não estou mentindo, não preciso mentir, você ja me odeia o suficiente - ele fala - você quer saber se é verdade, dê a poção para sua mãe e veja você mesma - ele parecia seguro de suas palavras, o que me deixava apavorada, será que minha mãe fez mesmo tudo isso - você não tem noção do que passei para chegar aqui e lhe dá um abraço - ele fala e se aproxima

- se afaste! Eu ainda não acredito em você - eu recuo e ele para - tudo bem filha, mas saiba que estou desapontado com você - ela fala e se vai, como uma fumaça preta, me deixando cheia de dúvidas, eu não acredito que após anos, eu o reencontrei - não acredito nele - eu falo a Mattheo - eu acredito, eu confio em Edmund - ele fala - Edmund ?- eu indago

- sim, seu pai, Edmund Cooper - ele fala, é um belo nome - por que acredita nele ?- eu pergunto - ele é o comensal que eu mais confio, e sempre que ele falava da tal filha, se emocionava, é algo raro de se ver, um comensal chorando - ele fala

- você não sabia que eu era a tal filha ?- eu pergunto - não, não até conhece-la - ele fala - como ele reagiu quando soube que vol...- eu não termino por que Mattheo faz uma cara feia - digo, quando seu pai, disse que me queria - eu falo - ele não podia reagir, então apenas fico calado, mas com sinceridade, acho que meu pai só que usa-la para chegar em Harry, acho que você não é o verdadeiro foco dele - Mattheo explica

- por que acha isso ?- eu pergunto - primeiro, você não planeja mata-lo, ao contrário de Harry, Segundo você é da sonserina e puro-sangue, e além do mais, seu pai trabalha para ele, então ele não tem problemas com sua família - nós seguimos andando até a comunal - e terceiro, você é forte, seria burrice lutar com você, se por um acaso ele pegar você, é para você se tornar um comensal - ele termina

- eu posso ficar tranquila então ?- eu pergunto - pode, contando que não fique do lado do testa rachada, ele não tem nada contra você - eu sinto meu minha respiração sair com leveza - Graças a Merlim Theo - eu falo - mas você sabe que não estou do lado do seu pai não é ?- eu pergunto - sim, mas você não luta contra ele - ele fala

- mas se um dia for preciso eu mata-lo para salvar quem amo, eu farei, você sabe disso certo ?- eu pergunto, mas aquilo não era uma pergunta retórica, seguimos para comunal e lá encontro Draco, ele parecia nervoso e em pânico - com licença Theo - eu vou em direção de Draco - Ei eu, Draco o que foi ?- eu o conhecia o suficiente para saber que ele estava em pânico

Ele continua em silêncio - Dray tá tudo bem ?- eu estava preocupada com o seu estado, a última vez que eu o vi assim, foi por causa da marca negra - não, não está tudo bem - ele me puxa para o seu dormitório as pressas, ele fecha a porta e ao se virar para mim, eu vejo seus olhos vermelhos e lágrimas subirem - Draco - eu me aproximo rapidamente e o envolvo em meus braços

- quando estiver pronto, sem pressa - eu aliso suas costas com minhas mãos, eu sinto as lágrimas de Draco molharem meu ombro - você-sabe-quem me deu uma missão - ele se afasta dos meus braços, eu esfrego meu polegar na bochecha do mesmo, para secar suas lágrimas - ele me mandou matar...matar Alvo - ele fala e meu queixo cai

- Alvo...Alvo Dumbledore ?- eu estava pasma, sem reação - sim, s/n eu...eu não posso, eu não consigo - ele fala e me abraça de volta - calma meu amor nós vamos resolver isso tá ?- eu tento conforta-lo mas eu não tinha noção do que ele estava passando - eu tenho que mata-lo ou ele vai me matar, s/n me ajuda - ele chora - eu não consigo matar Dumbledore, ele me ajudou muito - Draco estava desesperado

E eu pensei em algo, Draco me mataria por isso, mas Dumbledore não só ajudou o Draco, dumbledore foi o pai que eu não tive para mim, então como Mattheo me disse, eu sou forte e seria burrice do Voldemorte lutar comigo

- olhe para mim Draco - eu puxo o seu rosto para ele olhar para mim, o que ele fez - você confia em mim ?- ele me olha com seus olhos cinzas, pedindo por socorro - confio - sua voz sai inaudível - eu vou dá um jeito - antes que eu pudesse sair ele segura meu braço - o que você vai fazer ?- ele parecia preocupado - não se preocupe eu vou resolver isso - eu falo mas ele não parecia satisfeito com minha resposta

- não se envolva com  você-sabe-quem - ele fala e eu apenas me aproximo e dou um selinho nele, o mesmo fica surpreso mas retribui - isso é a garantia de que vou resolver - eu falo e saio

Amanhã irei até Voldemorte