Say My Name

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A Netolab tinha acabado de gravar mais um vídeo testando coisas inusitadas, dessa vez haviam tentado abrir garrafas de maneiras totalmente estranhas! TENTANDO ABRIR UMA GARRAFA DE MANEIRAS IMPOSSÍVEIS [+10], o nome do vídeo já estava definido.

Viviane: Acho que consigo imaginar uma tumb legal com essa foto – diz após olhar as fotos que o Felipe normalmente tira para as tumb's ao final dos vídeos, nessa especifica ele enfiava a tampa no olho.

O olhar do Felipe não estava muito concentrado no assunto, o rapaz estava com uma inquietude dentro de si desde o meado das gravações. Na porta de saída da sala acolchoada, Samanta se encontrava conversando com Bruno sobre o roteiro do vídeo da semana que vem, mas se recordou de algo importante. Após acenar com a cabeça, a morena abre a porta se retirando do ambiente.

Felipe se levantou da mesa sem dar explicação nenhuma e se retirou do estúdio. Acelerando os passos a fim de não perder o alvo, o homem consegue alcançar a quem estimava.

Felipe: Samanta! Sammy! – chama a atenção da mulher que por sua vez para de andar, olhando para trás sem entender.

Samanta: Amadinho, se for sobre o roteiro, já estou indo buscar outra imagem do Justin, soube que aquela não é atual e os fãs não gostam que usem as fotos antigas – fala enquanto bloqueia a tela do celular.

Felipe: O que? – indaga confuso, logo faz sinal negativo com a cabeça – Não era sobre isso, mas fico feliz que notaram algo assim, um problema a menos – sorri um pouco.

Samanta: Sim, alguém do suport... enfim, se não era isso, o que quer falar comigo? – coloca as mãos na cintura o olhando enquanto seu cabelo dá uma leve balançada para o lado, se espalhando em seus ombros e costas, além de algumas mechas perdidas no rosto da mesma.

Um pouco hipnotizado com a cena, que para si durara como que em câmera lenta, Felipe recobra a razão, a respondendo.

Felipe: Na gravação, eu fiquei fazendo palhaçadinha e um caco de vidro voou na sua direção – começa o assunto, o que fez Samanta sorrir o olhando – Desculpe por isso, de verdade, é como eu disse na hora, quando meninos veem algo assim meio que... – faz sinais de explosão com as mãos e uma careta juntando os olhos no centro no nariz, deixando uma cena meio bizarra – Entende?

Samanta já estava rindo com os gestos nada a ver com nada que seu chefe e amigo estava fazendo. Um pouco constrangido, pois como o mesmo já disse, mesmo que aparentasse ser bravo, não aguentaria socos com criança de oito anos. Felipe não sabia receber elogios por ser tímido demais, e muitas vezes tratar quem gosta com grosseria era uma forma de evitar essa demonstração toda de amor que ele não sabe receber.

Ver a morena rindo assim de algo que o mesmo fez, é para si maravilhoso, ama fazer as pessoas rirem, muito melhor risadas do que mil declarações. E a risada da Samanta é, em sua nada humilde opinião, a mais gostosa de se escutar. Talvez desejasse a colocar num pote e a escutar rir o dia inteiro. Todo dia seria perfeito com essa risada magnifica ao seu lado.

Samanta: Aí aí Felipe Neto, estava com isso na cabeça, amadinho? – perguntou parando de rir um pouco.

Felipe: Você poderia ter se machucado por idiotice minha.

Samanta: Eu teria que acionar os advogados trabalhistas – brinca.

Felipe: Nem me diga! – comenta rindo.

Samanta: Não se preocupa com isso cara, eu estou bem, não iria ficar brava mesmo que eu me machucasse – sorri dando uma leve virada na cabeça, o que a faz levantar a mão direita levando assim uma parte do cabelo para trás de sua orelha.

Diga meu nome (Femanta)Onde histórias criam vida. Descubra agora