O Amante

Capítulo - 05

Narrador: Após passar o carnaval na vinícola, Karol se prepara para voltar a Buenos Aires, sua mãe e seus irmãos, vão com ela para conhecer seu "amigo".  De manhã cedo Karol e sua família embarcam em um ônibus rumo a Buenos Aires. Ao chegar na capital, Ruggero os convida para jantar num dos melhores restaurantes da cidade, ao chegar lá Jorge, Mônica e Agustin tratam Ruggero com desdem

Garçom: O que vão querer?

Jorge: Vamos querer uma lagosta no vapor, um champanhe francês e uma garrafa de vinho tinto português

Garçom: Boa pedida, já vou providenciar

Narrador: Depois de alguns minutos o garçom traz os pedidos, enquanto comem Ruggero conta um pouco de sua história

Ruggero: Meu pai foi ministro de Berlusconi, e quando o Escândalo Rubygate estourou, meu pai renunciou e deixamos a Itália, pouco antes de sairmos de lá minha mãe faleceu

Mônica: Eu sinto muito

Ruggero: Obrigado

Mônica: Soube que você estudou em Madrid

Ruggero: Sim, voltei a pouco tempo

Narrador: Ruggero percebe que todos já estão terminando e pede a conta, o garçom  a traz, todos pediram bebidas e pratos caros, então  a conta veio altíssima, todos na mesa observaram admirados Ruggero pagando a conta em dinheiro.

Jorge: Eu quero tomar um drink no Amerika

Mônica: É  uma boa ideia

Ruggero: Podemos ir então

Narrador: Todos caminham até o carro. Ruggero dirige até o Amerika a casa noturna mais cara de Buenos Aires. Ao chegar no estabelecimento, Jorge começa a rir e o interroga Ruggero

Ruggero: Por que está rindo? Por que estou ficando  com  sua irmã?

Jorge: Sabe que ela é  menor de idade e você poderia ser preso por isso

Ruggero: E você também por porte de entorpecentes, acha que sua fama não o precede, você é bem  conhecido nas casas de jogos de Rio Negro

Jorge: O que você tem a ver com isso?

Mônica: Não ligue para ele senhor, ele está bêbado só isso

Ruggero:  In Vino  Veritas

Mônica: O que é  isso? É napolitano?

Karol: Não mamãe,  é  latim, significa No vinho está a verdade, ele quis dizer que os bêbados falam a verdade

Narrador: Jorge se irrita e joga um copo no chão

Jorge: Cuidado amigo, seriam necessários  dois de você para me de derrubar

Ruggero: Quatro de mim você quis dizer, não imagina como sou fraco

Karol: Vem Agus, vamos dançar

Agus: Sim

Narrador: Karol e Agus se levantam e começam a dançar,  depois Jorge se levanta e convida uma mulher desacompanhada para dançar, enquanto  isso Ruggero os observa, quando Jorge começa a beijar a moça que aparentemente  está desconfortável, Mônica começa a chorar

Mônica: Descupe senhor, não eduquei  meus filhos direito e estou pagando por isso

Ruggero: Sinto muito

Narrador: Horas depois Mônica, Jorge e Agus pegam um taxi e voltam para a pensão onde estão hospedados, enquanto Ruggero e Karol vão para o apartamento na Pequena Itália, ele irritado pelo dinheiro que gastou com a família dela, a joga na cama, tira sua roupa  de baixo e os dois tem relações, durante o ato nenhum dos dois pronúncia uma palavra, Karol apenas solta alguns gemidos. Após o ato os dois deitam lado a lado.

Karol: Quanto custa isso o que fizemos?

Ruggero: Hein?

Karol: Em um bordel, quanto custa pra fazer o que acabou de fazer comigo?

Ruggero: De quanto precisa?

Karol: Minha mãe precisa de 5000 pesos

Narrador: Ruggero acende um cigarro e depois tira o dinheiro da carteira  e joga na cama. No outro dia Mônica vai até o colégio e encontra  Karol na entrada

Karol: Trouxe o dinheiro

Mônica: Onde é  a diretoria?

Karol: Primeira porta da direita

Narrador: Mônica vai até a diretoria e explica para a diretora que Karol precisa ficar livre  a noite e sair a hora que quiser desde que não esteja em aula. Após sair da diretoria  Mônica cumprimenta sua filha e volta para a pensão, Karol vai até a Pequena  Itália  ver Ruggero, ao chegar lá os dois tomam banho juntos, depois eles pedem comida vietnamita e quando chega, se sentam para comer

Karol: Além do Professor de francês, ninguém mais fala comigo, nem mesmo a Lina, a mãe dela não quer que ela se aproxime de mim

Ruggero: Você está imaginando  isso

Karol: Não, além da Embaixadora Koppelioff,  outros pais se queixaram, dizem que eu sou uma vadia, vou até o bairro italiano para me vender a um homem com o dobro da minha idade.

Ruggero: Isso não é nada

Karol: Não é  nada

Narrador: Os dois comem enquanto conversam e depois Ruggero e leva de volta para o colégio.

Olá  pessoal, desculpem  a demora, peço que curtam, comentem,divulguem e deixem suas sugestões,  e também conheçam minhas outras fanfics. Até a próxima.