⍟HIMYD-Steve Rogers⍟

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Gênero:Cute



Como uma mulher do século XXI nunca me senti obrigada a ter um relacionamento ou casar, pelo contrário, desde muito jovem mantive o foco em meu futuro como profissional. O sonho de ser uma advogada de sucesso era distante para uma garota de família pobre mas com foco nos estudos, noites mal dormidas e uma grande quantidade de esforço consegui chegar lá....bom, quase lá.

Trabalho em uma das maiores empresas de advocacia de NYC e me orgulho muito disso mas é claro que todos precisam começar de baixo e comigo não seria diferente, ocupo o cargo de associada a quase dois anos e tenho me saído muito bem pelo que ouvi dos superiores.

O trabalho era meu único foco, única prioridade e onde depositava toda a minha energia 80% do tempo, os outros 20% são de quando eu decidia depositar as energias em alguma festa com minha melhor amiga.

Não passava pela minha cabeça a possibilidade de me apaixonar por alguém, pelo menos até aquela noite.

Meu carro estava na oficina e tentei de todas as formas conseguir um táxi, em NYC todo mundo tem pressa de estar em algum lugar oque faz esse meio de transporte muito disputado e talvez fosse obra do destino mas nenhum táxi disponível passou por mim durante os 30 minutos em que fiquei parada esperando.

O frio congelante me fez decidir que era melhor ir andando do que ficar por mais tempo ali parada, segui pelo caminho que já conhecia até certo ponto, eu sei oque dizem sobre entrar em becos sozinha e minha mãe teria me batido se visse mas acho que posso culpar o destino novamente pela minha imprudência, ou talvez o frio? Bom..continuando..decidi cortar caminho e entrei em um beco que pouparia uns 10 minutos pelo menos pela volta que teria que fazer.

Sentindo o corpo tenso apressei o passo querendo passar logo por ali, em minha mente repetia a frase "não sou azarada a ponto de ser assaltada na primeira vez que faço algo imprudente" acontece que estava errada, eu sou sim. Alguns poucos metros adiante senti algo gelado em meu pescoço e uma braço firme rodando minha cintura.

-Se gritar eu corto a tua garganta. -Um homem de voz áspera sussurrou e senti meu coração pular.-

-Merda. -Murmurei irritada com o universo sem poder me controlar, o homem soltou uma risada baixa.-

-Devia saber que é arriscado mocinhas bonitas andando sozinhas por aí. Me passa o celular gracinha.

No mesmo instante peguei minha bolsa e entreguei para ele sem me importar em entregar tudo de uma vez, a única preocupação que tinha era minha vida.

Ele pegou a bolsa das minhas mãos e desceu a sua até a minha coxa onde apertou rindo de forma aterrorizante em meu ouvido, senti o estômago embrulhar e as lágrimas começaram a descer pelo meu rosto. Achei que tudo estava perdido quando uma voz grave surgiu atrás de nós.

-Solta a moça. -Ordenou fazendo o homem que me prendia virar em sua direção, era possível ver apenas a silhueta dele muito maior do que eu ou o babaca atrás de mim.-

-Quem você acha que é pra me dar ordens?

-Alguém que não gosta de covardes. -Sua voz se mantinha firme.-

Em um piscar de olhos o homem havia me largado e ia em direção ao maior com a faca, nem tive tempo de reagir e o criminoso já estava no chão.

Chegando mais perto pude perceber que o homem que me salvou era loiro, um detalhe não muito importante mas que não passou despercebido, no momento.

-Você está bem? -Perguntou tocando meu ombro e apenas concordei com a cabeça sem conseguir falar ainda por conta do choro.- Eu vou levar você pra casa, tudo bem? Só preciso fazer algo antes.

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