𝒊𝒏 𝒂𝒏𝒐𝒕𝒉𝒆𝒓 𝒍𝒊𝒇𝒆,, 𝒊 𝒘𝒐𝒖𝒍𝒅 𝒃𝒆 𝒚𝒐𝒖𝒓 𝒈𝒊𝒓𝒍.
Era madrugada, marcando três e cinquenta no relógio de mesa ao seu lado. Erin Parker mantinha sua mão sobre sua própria testa enquanto fazia expressões engraçadas para quem lhe visse, mas a sua dor de cabeça parecia piorar cada vez mais. A luz fraca causando dores em seus olhos enquanto seus olhos estavam focados em um livro à sua frente, a ruiva sempre soube como fazer suas próprias granadas, mas estava com a intenção de aprender cada vez mais - talvez alcançar mais potências e também, não ter o risco delas falharem em missões. Porque ela não poderia ter feito isso mais cedo? Creio que seja simples, levando em conta que Sakura não havia dado nenhuma trégua para sua mãe naquele dia. Seu avô havia sugerido dele ficar um pouco com a bisneta, mas Erin bateu o pé no chão dizendo que conseguiria fazer suas coisas e cuidar da garotinha ao mesmo tempo.Mas talvez a Parker tenha esquecido que a ruivinha mais nova era como uma granada, que consegue explodir a qualquer momento com sua animação e imperatividade. A mesma estava com três aninhos de idade e havia aprendido a andar, então era de fato um grande problema para seus pais. Sakura tinha a enorme mania de se aproximar das coisas de seus pais, pegar ou simplesmente jogar no chão - se fosse chamada atenção, abria um sorrisinho gostoso ou colocava o dedo na boca, indicando que havia entendido o fato de ter feito algo de errado. Era fofo, mas às vezes se tornava difícil.
Agora ela estava dormindo, onde ver a garotinha com a boca aperta com o pijaminha de granadas enfeitadas que Arthur havia presenteado no aniversário, o apartamento parecia bem mais calmo e silencioso - mas às vezes, o silencioso é perigoso para quando se tem uma Sakura P. Jouki em casa. Erin logo levou um sustinho quando viu a luz ser acessa do cômodo em que estava, onde ela pisca os olhos diversas vezes e leva as mãos aos olhos, incomodada, já que estava em um local escuro.
— Você não deveria ficar num local escuro e lendo alguma coisa com essa luzinha. - escutou a voz suave de seu esposo, onde Joui se aproximava calmamente da cadeira em que Erin estava sentada. Tocou ambas as mãos nos ombros da ruiva, que sorriu fraco e tombou a cabeça para o lado, encostando-a no braço do asiático. — Isso irá prejudicar a sua vista, moça da espingarda.
Aquele apelido onde o Jouki havia lhe chamado quando eram um pouco mais novos, quando estavam naquele apartamento, de maneira especificada, quando fora o primeiro dia de Beatrice na ordem. Erin acaricia a mão do asiático, onde ela dá um giro na cabeça para poder o ver. — Eu não queria acordar você. - ela fala baixinho com um sorrisinho fraco.
— Entre me acordar e sua vista ser prejudicada, prefiro que me acorde. - ele fala como se fosse óbvio, pegando agora nas mãos da mesma para que Erin se levantasse. Envolveu seus braços na esposa, fazendo com que a cabeça da mesma encostasse em seu peito. Era uma abraço gostoso, que conseguia retirar todo o estresse e o cansaço da Parker. — Pense assim, amanhã é final de semana e você poderá descansar.
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Em outra vida
General FictionEm uma outra vida, tudo seria melhor do que todos poderiam imaginar. Talvez, toda situação que se colocaram, o sentimento de dor e o sofrimento que sentiram, nunca existisse. Eles teriam vencido, seriam considerados heróis e que todo aquele caos não...