Casa de Vidro

Nós chegamos à casa de praia por volta das 13:30, após passarmos em dois mercados e uma hortifruti do centro de Porto de Galinhas, procurando tudo o que precisávamos para o final de semana, nossa intenção era de voltar no máximo para curtir o clima do calçadão ao anoitecer no dia seguinte. Era por volta das 15:45 quando finalmente estávamos adequadamente acomodados, e isso certamente inclui uma breve faxina. Afinal, a situação na qual encontramos a casa não era das piores, mesmo tendo a praia como quintal, e estando fechada por quase um ano, ela teria toda a mobília e o chão no mínimo cobertos por uma camada espessa de poeira, não fossem a manutenções mensais prestadas por dois contratados da região , e ser derrubado por uma dose de histamim não estava nos nossos planos para aquela noite.

Ela desceu para tomar um banho de mar, enquanto eu tratava e preparava os camarões que seriam servidos com penne rigate ao sugo di pomodoro e basílico, além das bruschettas al gratin que seriam servidas como entrada e do fondue de chocolate e frutas vermelhas para sobremesa. Da cozinha era possível ter uma boa visão da praia, e da areia ela acenava para mim, enquanto eu tentava manter minha atenção no 'camarão ao alho e óleo' que fritava na panela antiaderente, cortava tomates em pequenos cubos, retirava cuidadosamente folha por folha do molho de manjericão e ralava uma pequena barra de queijo 'tipo grana padano'. Quando finalmente havia adiantado a parte dos insumos, a observei novamente, e agora ela repousava na espreguiçadeira, então decidi ir ao seu encontro. A praia estava deserta, nem o menor sinal de vida humana além de nós dois e dos cinco casarões inabitados que compunham nossa vizinhança, talvez a raça humana tenha sido extinguida nas últimas duas horas, poderíamos ser facilmente o último casal da terra naquele momento.

Ela usava seus óculos escuros, me inclinei para debaixo do guarda-sol e beijei seus lábios, ela me contou sobre o mar e me perguntou sobre o jantar, eu a respondi e admirava sua 'hermosura' dos pés à cabeça. Ela vestia apenas a parte debaixo do biquíni, o que me deixou abruptamente excitado, algo que ela percebeu imediatamente, enquanto gesticulava, então levantou seus óculos para visualizar com maior nitidez, mordeu delicadamente seu lábio inferior e fez um carinho no volume do meu calção, me chamou de safado e sacou meu pau para fora. Com a ponta da língua na cabeça do meu pau, ela brincava de experimentar e descobrir que tipos de sensações conseguia extrair de mim, me torturava até que a primeira lágrima de prazer escorresse e continuava até que a segunda também, a terceira, e assim por diante. Quando segurei seu cabelo como um 'rabo de cavalo' e me pus no controle. Ela me realizava de maneira solícita, sua deliciosa mamada diminuía ou aumentava o ritmo conforme eu desejava, e movimentos mais específicos quando requisitados, antecipando o glorioso orgasmo, e o leite que ela teve o prazer de tomar como um bezerro faminto.

Ela permaneceu na espreguiçadeira, então me posicionei diante dela e ajoelhei-me na areia, trazendo comigo a parte de baixo de seu biquíni, abriu bem as pernas, então pude debruçar-me de maneira confortável o suficiente para tocá-la com meus dedos e língua. Estava ensopada e não era de água do mar, ela apertava os braços da espreguiçadeira com força enquanto contia seus gemidos, por um instante havia esquecido que estávamos a pouquíssimos metros do mar, talvez até a centímetros deste que subia e arrebentava logo atrás de mim. Mas a principal questão era, se alguém estivesse se aproximando ou nos observando?

Àquilo também não importava, dois dedos entravam e saiam de sua buceta enquanto minha língua circulava sobre seu clítoris, com suas mãos perdidas intercalava entre puxar meus cabelos e apertar com ainda mais força os braços da espreguiçadeira, com os olhos fechados ela se concentrava, seus gemidos escapavam, ela emitiu um último ruído seguido de um silêncio quase completo, até que o mar quebrou molhando meus pés. Com um sorriso de satisfação estampado em meu rosto, levantei-me, removi o excesso de areia das pernas, beijei carinhosamente sua boca, entreguei sua parte de baixo e subi para terminar nosso jantar.