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Era uma vez...
Minha mãe gostava de me contar a história de como se apaixonou pelo meu pai como se fosse um conto de fadas, como se pudessem viver felizes para sempre no final das contas. Sakura Yugi era a verdadeira beleza nesse mundo, uma grande inspiração para mim. Até o dia em que eu cresci, mas tudo bem, voltamos de como eles acabaram se apaixonando.
Tsukasa Hanako sempre gostou de um bom desafio, de pessoas que aparentavam uma coisa e eram outra. Acho que isso também deve ter atraído minha mãe como um imã magnético, mas ela prefere dizer que era aquela linha vermelha das histórias românticas chinesas. Eu espero que ela esteja errada sobre o akai ito, pois é sobre almas gêmeas e não acabou muito bem entre eles.
Ela dizia que meu pai se aproximou, tentando mostrar que era ainda mais linda por dentro. Eles se casaram rápido demais, porque Sakura se apaixonara na mesma velocidade que eu desisto de fazer qualquer coisa por preguiça.
Mamãe ainda guarda a pulseira que meu pai dera para ela no primeiro encontro, o que me deixa enfurecida. Nos mudamos para a Ilha Mako para fugir de meu pai e até hoje ele não faz ideia de onde estamos.
Ninguém quer saber sobre o passado, então escreverei sobre meus pecados. O maior deles foi ter me apaixonado por Dominique Basset e eu deveria ter sido mais cuidadosa, não deixá-la se aproximar tanto de alguém sem futuro como eu.
Meu nome é Mirai Hanako, o que significa futuro, mas essa é história de como acabei odiando pensar nele. Eu não posso me aproximar das pessoas, sabendo o quão tóxica minha família é. Simplesmente não posso amar como minha mãe quando possuo a mesma aura sinistra do meu pai. Essa é a história de como acabei me apaixonando e ainda tive a sorte de me tornar uma criatura marinha.
Essa é a história de quem não permitirá que minha mãe procure por Tsukasa Hanako novamente, porque o abuso mental e sexual que ele exercia sobre ela fazia meu sangue ferver. Nunca deixaria que ele se aproximasse de Sakura novamente, porque ela merece muito mais.
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