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Não revisado

Saí de casa confiante e extremamente esperançosa
para hoje, me preparei tanto para esta entrevista, e minha voz sequer foi ouvida. Agora em meu carro, posso observar o trânsito enquanto ouço músicas tristes pelo bluetooth do veículo. Vou voltar pra casa de mãos vazias e sem qualquer ideia do que fazer, foram os únicos empregos que me deram uma resposta.

Porém pelo visto tenho até que bastante tempo para pensar. Hoje deve ter tido algum jogo de basquetebol, pelo engarrafamento e as vestes das pessoas, que parecem ser de algum time. Os gritos de torcida e trombetas aumentam a minha dor de cabeça, só quero uma boa notícia e um banho quente.

Que bom que eu falei com Savannah para cancelar o bolo. Ela disse que eu ia conseguir um trabalho hoje quando sai de casa, e encomendou meu bolo favorito para comemorar.

Another love para de tocar por um momento, que pena, é uma boa música. Meu celular descarregou, que ótimo. Esse dia não consegue ficar pior?

Não sei dirigir aqui sem o aplicativo. Como vou voltar? Acho melhor eu parar o carro em algum café, e carregar o celular pelo menos um pouco.

Pelo meu campo de visão, posso ver um pequeno café a alguns metros do carro

Logo estaciono meu carro um pouco depois, já que não tinha vaga na frente do mesmo.

Pela vitrine, o Luke's parece ser bastante aconchegante. Entro no local, o que faz o pequeno sino que fica em cima da porta avisar minha chegada.

Lotado. É assim que o pequeno café está.

Haviam apenas duas mesas disponíveis, uma para quatro e outra para dois. Me direciono ao balcão, e espero minha vez chegar, felizmente só havia duas pessoas na minha frente, não irá demorar muito.

Olho ao redor em quanto espero, realmente simpatizei com o local.

Minha vez chega, o atendente com traços asiáticos ligeiramente sai do balcão para avisar o pedido da pessoa anterior a mim

— Oi moana, em que posso ajudar?— diz ao voltar, ele realmente parece ser simpático, reparo também no sotaque britânico

— Olá, um cappuccino com bastante chantilly e um toque de canela por favor.. — olho para pequena placa em seu uniforme— Lamar

— Claro! — ele rapidamente se vira e começa a preparar o café

— Então, moana? — digo com curiosidade

— Ah, é que você realmente parece ela, só que do subúrbio de Nova York — Lamar olha para mim e solta uma pequena risada, não consigo segurar uma também

— Quem me dera ser uma princesa, estou esperando a ligação da minha avó de Gênova até hoje— Digo após uma longa risada

— E a minha avó rainha Elizabeth me esqueceu no shopping outro dia — Rimos.

Ele põe o café já pronto em cima do balcão, E coloca os braços em cima da mesa e apoia a cabeça nos mesmos.

— sabe, gostei de você... — Pela sua expressão, deseja saber meu nome

— Any, Any Gabrielly. E também gostei de você Krys

— fazer o que né, todos gostam— Diz brincando. — Aqui o café, e o meu número, são $2,15.

Entrego o dinheiro e pego o meu café, recebo uma piscadinha dele.

Sento na mesa para dois, que fica em frente à janela. Nossa, Lamar é mesmo bom, é o melhor café que eu já tomei.

Tenho que encontrar um trabalho o mais rápido possível, o que menos quero é ter que explicar a situação para a minha mãe, ela com certeza me manipularia a voltar pra casa, dizendo o quanto eu sou inútil

E de repente, o sino da loja toca novamente, passo meus olhos ao redor para ver a pessoa que entrou no local

porra. Mil vezes porra.

E lá estava ele, vestido com um terno preto (de novo) ligeiramente aberto no peito deixando algumas tatuagens visíveis, ele usava um óculos escuro dessa vez, deixando-a com um ar de badboy. Aperto minhas coxas uma na outra debaixo da mesa, me sinto excitada só de o encarar.

Qual era o nome dele mesmo? John? Josh? Acho que era Josh.

Ele olha em volta do café, rapidamente olho para a janela ao meu lado, vou fingir que nem vi.

Tomo um gole do meu café que já está pela metade, e olho rapidamente para o lado e o vejo falando com o
Lamar, não deixo de reparar quando o molhador de calcinhas olha o lado e lamar se abana soltando um pequeno suspiro

é amigo, que homem. Mas o que ele tem de gostoso tem de arrogância.

Quando eu menos esperava, ele olha na minha direção e percebe minha presença.

Se eu estivesse em pé com certeza cairia, porque o sorriso de lado que ele deu, fez eu me tremer por inteira.

Ele ainda abaixa um pouco o óculos escuros, e vejo novamente aqueles olhos extremamente azuis, cobertos de luxúria. Ele me olha lentamente de cima a baixo, e logo volta a dizer o seu pedido.

Solto o ar que nem sabia que estava segurando.

Meu celular liga ao meu lado, e já vejo uma enxurrada de notificações. Algumas do Instagram, uma mensagem do meu pai, e imensas da savannah.

Cabelo que boi lambeu
Oi amiga, já saiu da entrevista? 
Como foi?
Tá tudo bem?  (15:32)

Me responde cara de cu (15:50)

Ô filhote de cruz credo  (16:01)
ANA GABRIELA (16:012)

Vi sua localização no Snapchat, ta em algum café caçando macho né?

Messages off

Não deixo de rir ao ler as mensagens, amizade super saudável a nossa

— desculpa a demora, a entrevista foi horrível, meu celular descarregou e eu tive que vir no café para ele carregar um pouco, quando tiver 20% eu vou pra casa. Sobre a entrevista, em casa eu te conto. — respondi a savannah no WhatsApp.

E, quando eu menos esperava, o molhador de calcinhas senta em minha frente.

Porque ele cheira tão bem?

— Olha o que temos aqui, bom te ver novamente cachinhos, já sabe quem eu sou agora?

Josh beauchamp é um babacaOnde histórias criam vida. Descubra agora