- VOCÊ TÁ BRINCANDO COMIGO. - Niall berra, sentado no sofá de Malik.

- NÃO ESTOU, NÃO ESTOU. - Digo agitado, pulando em sua frente.

- EU QUERO VER, EU QUERO VER. - Ele diz se levantando e eu vejo duas cabeças em seu pescoço.

- CALMA, CALMA. - Falo apanhando meu celular no bolso. - AQUI, AQUI.

- MEU DEUS, MEU DEUS.

- Eu não acredito que você filmou. - Liam diz se aproximando e vendo meu celular. Falando alto por conta da altura do som.

- FILMEI, FILMEI. - Grito de volta batendo palminhas.

- Liaaaaaaam, você engoliu o menino todo. Adorei, eu tô chocado. - Niall diz com o celular grudado no rosto.

- Me dá isso, deixa eu ver. - Ele puxa o celular da mão do loiro. Fica com um sorrisinho bobo observando a tela e eu cutuco Niall.

- Liliiiii, tá apaixonadoooo. - Falo me segurando em seu corpo e pegando meu celular de volta, antes que ele delete.

- Não tô não!

- Tá siiiiim. - Niall grita virando mais um copo de tequila.

- Não estou, inferno. Foi só um beijo. - Diz desconversando, emburrado.

- Foi o beijo mais bonito que deu em alguém. - Afirmo agarrando seu pescoço.

- Louis você tá muito bêbado, cadê Harry? - Ele diz segurando minha cintura, preocupado.

Ele não estava muito diferente.

- Por aí. - Falo escutando a batida da música e me remexendo levemente no ritmo.

- Vem, vamos beber uma água... Niall, vem. - Ele diz e a gente se vira. - Cadê ele?

Aponto para o canto da sala, onde ele engolia uma menina, subindo seu vestido todo.

- Tudo bem, vamos nós dois. - Me puxa entrelaçando nossos dedos por conta da quantidade de pessoas ali.

- Vamos dançar!!! - Tenho a brilhante ideia, vendo as pessoas ao redor do dj.

- Água primeiro, cozinha. - Ele diz.

Reviro os olhos.

Poxa, só quero dançar um pouquinho.

Quando chegamos lá, nos deparamos com Zayn agarrando um menino e Liam paraliza.

Fecho meus olhos.

Merda.

Não era para isso acontecer.

- Hm, vem, a gente bebe vodka, dá no mesmo de qualquer forma...- Fala dando meia volta e pega a garrafa da mão de algum menino aleatório.

- Beija na boca também, Li. Você é livre, leve e solto. - Falo correndo para acompanhar seus passos e entrelaço nossos dedos de novo.

- Eu vou, mas vamos dançar, que se foda o mundo. - Ele diz abrindo espaço na "pista de dança" e vira, por longos segundos, a vodka pura na garganta.

- Uhuuuuul. - Me animo, pulando e dançando até chegar a ele. Bato nossos corpos sem querer e ele me gira.

Começamos a dançar ali, sem nem se importar com o amanhã.

Viro alguns goles daquela vodka e nem reclamo do alto teor.

Ele me vira de costas e eu remexo meus quadris, segurando em sua mão.

Minutos depois, estou rebolando segurando em seu corpo, descendo até o chão.

Ele me guia em vários movimentos, colando nossos corpos e segurando em minha cintura.

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