Lembranças do poeta

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Ora! desculpe o incomodo, mas quem voltou de mala e trapos  que ao longo do tempo juntou

Pois mil perdões  achei soberbamente que estava livre do vazio constante da vida de autor

Porque para tudo se tem jeito
(como diria)
Para dor o álcool
Para frio calor
Para o fogo a água
E para a alma de autor ?!

Ah! Mas para este nem a morte lhe basta por excesso de fadiga
( imagine só deitar se sobre madeira e terra e permanecer calado)
Na eternidade gelado e solitário, sem poder falar de amor

Mas prefere viver em meia vida
No seu peito a ferida, que sabe que nunca vai curar.

Até que seus diabos o carreguem e deixem seu peito leve o impedindo de amar.

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⏰ Última atualização: Nov 30, 2021 ⏰

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