Depois das Flores [YoonMin]

💐 Pétalas e soluções 💐

Oi, gente!
Depois dessa maratona que foi a semana de atts da flor do rei, retomando as fics pendentes!
Dividi esse capítulo em 2 pq não tive muito tempo hoje. Então vai metade agora e metade quarta, ok?

Boa leitura 💜

[•💐•]

Pelo menos naquele dia, aquela foi a única vez que Jimin vomitou pétalas de flores.

Enquanto o jovem vestia uma camisa limpa, que não estivesse respingada de sangue, Seokjin andava de um lado para o outro no dormitório. O acastanhado viu o mais velho preocupado e suspirou ao sair do banheiro, vestindo a jaqueta preta.

— Hyung… — Jimin chamou, e Seokjin virou para ele. — Me desculpe por deixá-lo preocupado, eu não sei o que está acontecendo, isso foi de repente e—

Jin o abraçou pelos ombros, sabendo — por conhecer o Park — que Jimin se culparia por aquilo, mesmo que ele jamais imaginasse como alguém poderia escolher aquela condição, de fato.

— Fica tranquilo, ok? — disse, vendo o mais jovem assentir.

— Eu só não sei como, hyung — murmurou numa voz chorosa.

— Vamos ao médico e descobriremos como tratar você, não se preocupe, vai dar tudo certo.

Jimin não sabia se aquelas eram as palavras que ele gostaria de ouvir. Normalmente, quando alguém dizia que algo ia ficar tudo bem ou que tudo ia dar certo, era porque a situação estava muito errada. Assim, o acastanhado engoliu em seco, ainda sentindo a garganta arranhada pelas pétalas que saíram mais cedo. Fosse o que fosse, Jimin estava assustado e temia que nem tudo poderia sair tão bem quanto gostaria.

Seokjin dirigiu até o centro da cidade, para uma clínica cara que sempre atendia seus familiares. Ele sabia que vomitar pétalas de flores não era algo comum de se ver, mas seus olhos não estavam enganados, então torcia para que o tratamento fosse rápido, ou mesmo que fosse algo passageiro.

O médico estava disponível e logo arrumou um horário de emergência em sua agenda ao ouvir o relato do jovem Kim. Não era sempre que pegava um caso como aquele, pouco se via na área médica, então tratar daquilo poderia também alavancar sua carreira.

Jimin precisou fazer alguns exames de sangue, bem como raio-x dos pulmões e um ecocardiograma. Foram algumas horas indo de sala para sala dentro da grande clínica até voltar para a sala com o especialista.

Jin estava com ele, segurando sua mão, quando o médico veio até ele, com os laudos sendo analisados atentamente pelos olhos meticulosos do mais velho.

— Então, doutor? É algum tipo de tuberculose? — perguntou, ainda que fosse meio bobo. Como poderia uma tuberculose fazer alguém cuspir pétalas de flores?

— Acredito que um pouco mais grave do que isso — disse o médico, com sinceridade. — Quando me falou dos sintomas, já imaginava do que poderia se tratar.

— E o que acontece comigo? — indagou Jimin, temeroso. — Vou ficar bem? Qual remédio preciso tomar?

O médico olhou dele para Seokjin, depois suspirou cansadamente, tirando os óculos de grau.

— Primeiro terei que explicar do que se trata a patologia, meu jovem, e só então propor o tratamento.

— Oh, claro, me desculpe — respondeu Jimin. — É que eu estou assustado.

— Eu imagino — falou o outro. — Primeiramente, quero saber como está se sentindo agora.

O acastanhado piscou, autoavaliando-se. Ele estava normal, aparentemente. Nada de incomum. Não tinha náuseas, nem dores de cabeça. Mais parecia que havia levado um susto do que qualquer outra coisa.