| 2° CAPÍTULO |

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"Eu percebi tudo. Eu apenas agi como se não
soubesse."
——————
Aria White

— Então, qual é essa missão que eu tenho? — Eu perguntei enquanto meu pai e eu entrávamos em seu escritório.

Meu pai se sentou em sua cadeira bem na minha frente, tirando um arquivo da gaveta da escrivaninha e o coloca na minha frente. Me inclinei para frente e peguei o arquivo, examinando-o.

Eu vi fotos de um cara com cabelo castanho escuro com óculos, cobrindo os olhos e usando um chapéu, em um armazém que parece familiar. 

— Este é o nosso armazém? — Perguntei ao meu pai. 

— Sim. — Meu pai afirmou friamente. 

— Ok, e quem é? Para quem ele trabalha? 

— Alex e Cole têm suspeitas de que essa pessoa é um Italiano.

— Bem, o que você acha? — Eu perguntei colocando o arquivo de volta em sua mesa.

— Eu não tenho ideia. Estou tendo várias pessoas disfarçadas em diferentes organizações, mas eu preciso que você vá disfarçada para os italianos. — Meu pai disse enquanto pousava as mãos sobre a mesa.

— Alex e Cole mencionaram que você precisava de uma toupeira — Eu declarei. 

— Irei fazer isso sozinha ou Layna vem comigo?

— Não. Você está irá  fazer isso sozinha. Vou pedir a Layna para ficar aqui e passar por toda a nossa equipe para ter certeza de que não temos um X9.

— Bem, qual é o plano então?

— Eu quero que você vá para este armazém que eles têm pasadena. Eles têm armazéns em todo o mundo, mas o único armazém que eles têm aqui na Califórnia é Pasadena. O endereço está no arquivo. — Papai disse enquanto trazia outro arquivo que continha papéis.

— Haverá algumas pessoas naquele depósito porque eles fazem exames semanais lá. Eu preciso que você implore por misericórdia. Diga que eu renunciei a você e então faça com que eles confiem em você. Assim que eles confiarem o suficiente, eles provavelmente a convidarão para sua casa. Sempre que você tiver tempo livre ou quando eles não desconfiarem de você, preciso que você invada o sistema deles.

— Não sou especialista em hackear pai.

— Layna estará lá assim que você mandar uma mensagem.

— Como vou mandar uma mensagem se eles pegarem meu telefone? Eu duvido que eles vão me deixar ficar com um. — Meu pai encolheu os ombros. 

— Roube um telefone por um segundo e entre em contato com Layna de lá. Não deve ser difícil.

— Sim, parece muito fácil roubar um telefone de alguém em uma casa italiana — eu disse com sarcasmo. 

— Por quanto tempo vou ficar infiltrada? — Eu perguntei levantando minha sobrancelha. 

— Quanto tempo poder.

———

Na noite anterior, repassei o plano mais uma vez, só para ter certeza de não estragar tudo.

𝗅𝗎𝖼𝖼𝖺Onde histórias criam vida. Descubra agora