☼ CAPÍTULO DOIS ☼

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#MesquinhoLoirinho


발견하는 – Descobrir

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발견하는 – Descobrir

— Filho, eu estou indo trabalhar.

— Vai lá e faz um bom trabalho. — Me despedi dela, a vendo sair pela porta.

Encarei a porta em minha frente, agora fechada. Caminhei com passos pequenos e arrastados indo de encontro ao sofá, onde me joguei de bruços e com preguiça em meu corpo inteiro.

Esperneei e gritei, os mesmos que saíram abafados pelas almofadas do sofá.

Minha mãe não havia ido trabalhar ontem, ela tinha ido ao laboratório marcar consulta para mim, os famosos exames mensais. O fiasco está mais perto do que o esperado.

Merda, nada daquilo precisava ter acontecido. Que ódio que eu estou sentindo, mas eu não podia me fazer de louco e voltar para casa bem na frente do tal mesquinho. Eu estaria mais encrencado.

Mas desperto dos meus pensamentos com gritos vindo do lado de fora, podia ser nomeado como um barraco mesmo, vexame, fogo no parquinho ou o mais conhecido como: conflitos de rua.

O bom curioso que sou, levantei às pressas para não perder o espetáculo que acontecia neste exato momento bem ali na rua. Pena que eu não tinha o balde de pipoca comigo, assistir briga de camarote é tão coisa de filme, e nada como uma pipoquinha para complementar.

Dando corridinhas em direção à porta, mas antes peguei um agasalho que estava pendurado no cabideiro perto da porta para me proteger do frio e para esconder boa parte do meu pijama, abri para poder ter a visão de um cara mais de idade puxando a orelha de um jovem enquanto este reclamava pela dor. Isso vai ser divertido…

Não pude deixar de não rir, a cena estava impecável, mas a vergonha que ele estava passando ali na rua era grande. Era bem defronte a minha casa, no jardim da casa a frente. Pude notar que eu não era o único curioso da rua, o pior são as vizinhas que ficam cuidando da vida dos outros e depois fofocando para todos os que veem. Por um momento tive dó da popularidade do jovem — se é que a pessoa tinha, se vocês me entendem.

— Para pa-pai. Ai, ai, ai pai, para.

Ui, papai.

Era difícil não rir, e acabei rindo um pouco alto demais dos meus pensamentos. E só percebi tarde demais que agora eu era o centro das atenções. Todos, literalmente todos estavam me olhando rir feito uma hiena, até o jovem me olhava no momento.

Puta que me pariu — te amo mamãe — o garoto insolente era o meu vizinho? Esqueçam a parte que eu falei que ia ser divertido, isso está mais para uma enrascada e só pode ser um castigo do destino.

Senti meus olhos arregalar ao máximo, se é que era possível, com a minha descoberta. 

"Que mundo tão cruel que a gente vive…”.

Você É A Minha Cura | jikookOnde histórias criam vida. Descubra agora