SEVERUS IS PANSEXUAL

Capítulo único.

AVISOS INICIAIS:

> Os personagens pertencem a JK Rowling.

> Não revisado.

> Conteúdo adulto.

> Conteúdo LGBTQIA+

> Intersexualidade é uma condição biológica existente e essa obra tem como objetivo a representatividade, sem qualquer intenção de desrespeito ou ofensa.

> Eu não estou incluída no tópico citado acima, portanto se algum representante perceber qualquer erro ou discordância peço que entrem em contato comigo para que eu possa corrigir e deixar o mais correto e acessível possível.

> Serão apagados e bloqueados quaisquer comentários que ofendam, desrespeitem, invalidem, objetifiquem ou apresentem natureza fetichista em relação aos conteúdos LGBTQIA+ mencionados nessa obra. Isso inclui sexualidade, identidade de gênero e condição relacionada ao sexo biológico.

Boa leitura, doces! ❣🍭

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O dia havia sido cansativo, ele havia ministrado, ao total, doze aulas durante o dia e em sua maioria para um bando de primeiros anos desastrados. Ele havia perdido a conta de quantos caldeirões borbulharam e explodiram em sua sala durante todo o dia, também havia perdido a conta de quantas detenções havia distribuído nas horas finais do dia. Haviam alguns dias, esse sendo um deles, em que Severus se sentia perto de ajoelhar e pedir a magia que o trouxessem Harry e Weasley outra vez, ou até mesmo Longbottom. Afinal, a inabilidade de seus atuais alunos se sobressaía em comparação ao pior dia de Longbottom.

Passando as mãos nos cabelos negros e compridos, muito mais compridos do que o corte habitual que usava antes da guerra, Severus fechou a porta as suas costas. Levou dois dedos aos botões de sua túnica, abrindo-os habilmente enquanto cruzava a antessala de seus aposentos. Ele podia ouvir a lareira estalando, o ambiente, embora nas masmorras, estava quente e acolhedor. Severus se sentia muito mais relaxado em apenas sentir o calor do fogo que havia tomado seus aposentos. Tudo estava silencioso, exceto os estalos da lenha na lareira e um murmúrio baixo e doce acompanhado de uma pena arrastando sobre um pergaminho.

Puxando seus fios negros para trás, Severus os amarrou com uma fita de couro enquanto passava pela abertura que dava a sua sala de estar. A mesma cena que vira durante tantos dias desde o final da Guerra o cumprimentando enquanto deixava sua túnica sobre o sofá. Harry, seu doce Harry, deitado sobre o tapete negro em frente a lareira, pilhas de pergaminhos ao seu redor. Alguns já corrigidos, outros ainda intocados enquanto o jovem rabiscava com sua pena o pergaminho em sua frente. As penas balançavam, cobertas por suas adoráveis meias sete oitavos, meias que Harry só usava quando estavam em seus aposentos, junto a uma de suas saias de pregas. A de hoje era preta, Severus o havia dado alguns dias antes de retornarem a Hogwarts.

A Grande Guerra Bruxa havia acabado há alguns meses, o mundo bruxo, eventualmente, alcançara a tão sonhada paz e estabilidade. As ruas e lojas foram reconstruidas, leis revisadas e um novo regime instaurado sob a supervisão de Kingsley, o novo ministro. Hogwarts, assim como o mundo bruxo, fora restaurada durante os últimos meses. Minerva havia feito um ótimo trabalho ao assumir a direção, apos a derrota de Harry contra o Lorde das Trevas. Severus não pode ajudar muito durante os meses de reconstrução, embora. Ele havia passado boa parte dos últimos meses no centro de reabilitação do St. Mungos, após seu ataque orquestrado por Nagini.

Fora Harry quem o salvara, levando-o ao St. Mungos antes que fosse tarde demais. Ele o havia visitado em todos os dias durante os meses em que permanecera lá. Ele não tinha certeza de quando, ou como, mas eventualmente tudo o que ele via quando olhava para Harry era a pessoa amável e extraordinária, sem mais conceitos pré-estabelecidos por rancor cego. Apenas Harry. E ele achou Harry incrível. Também não tinha certeza de quando Harry se tornou tão importante ou tão próximo, no entanto, durante os meses Harry deixou de ser apenas garoto irritante que ele tinha que proteger. Ele se tornou seu amigo.