Agora

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"Eu sabia definitivamente onde deveria estar. Não senti a felicidade intensa ou grandiosa com o qual o ser humano é acostumado a falar quando está se sentindo estupefato com o lugar e modo de como as coisas estão ocorrendo. Eu sei que esse não é o fim... É o começo."
Sou acorda com um barulho vindo do andar de baixo, provavelmente, meu pai deixou Sarah, minha irmã mais nova, fazer o café da manhã. Desde que a mamãe saiu de casa, quando eu tinha 6 anos, somos só nos 3. Meu pai desde então nunca esteve com uma mulher, não que eu saiba. Olho para o despertador que está na cômodo, quase dois metros da minha cama. Ainda são 6:30, o ônibus da escola só passa as 7:30. Tiro o edredom que encobre o meu corpo, calço meus chilenos e vou ao banheiro arrumar-me para mais um dia no "inferno azul". Depois o porque que eu chamo assim será revelado. -Alice, desça rápido, sua irmã fez panquecas! Meu pai falou em um tom suficiente para se ouvir em quase todos os cômodos da casa. Desço as escadas e vejo a cozinha coberta de neve em massa, Sarah está com as mangas do casaco cobertas de massa. Cruzo os braços e fito meu pai com os olhos cerrados é com ar de sarcasmo. Ele da de ombros de ri, limpando as pão no pano de prato. -Alice, coma. Papai disse que estão uma delícia. E depois sorri, mas não era um sorri que se da quando conhece uma nova pessoa. Eu vi seus dentes, mas os olhos ficaram cerrados. -Me de uma sarinhah. Quando ela me entregou as panquecas, dei-lhe um beijo na bochecha. -Já estou indo, o aninha já deve está chegando. E os dois ao mesmo tempo me dizem "tenha um bom dia" e depois riram olhando um por outro.
"Aula de química e história", penso, enquanto caminho até a parada do ônibus. "Passar no supermercado depois da aula para comprar sham..." Meu pensamento se interrompeu com a colisão de alguém contra mim. Meus livros agora estão todos no chão. "Porque não olha por onde anda, idiota?!" Pensei enquanto via todos os meus livros no chão.Até meu diário foi parar ali junto aquela bagunça interminável de anotações. Retiro o cabelo do rosto, e escondo atrás das orelhas. -Me desculpa por isso. A voz era roca, era atraente. -Deveria olhar mais por onde anda! Falei enquanto levantava a cabeça já com meu diário é alguns papéis na mão. Ele sorriu e me entregou os livros. Ele tinha dentes lindos... "De onde ele é?". Peguei os livros e soltei um sorriso envergonhado. -Me desculpe mesmo, eu estava um pouco distraido, é pelo visto, você também. Eu o fitei por alguns segundos, e no mesmo instante que percebi que ele fazia o mesmo desviei o olhar. -Qual o seu nome? Ele perguntou-me chegando mais perto, mas ele já estava perto o suficiente. Agora posso ver como os seus olhos são verde. Era uma cor que transmitia paz só de se olhar. Rapidamente me desligue o transe, meu ônibus já estava parando perto de mim, eu não disse meu nome, subi no ônibus sem dizem um adeus ou até mais. -O meu é Jhon... Consegui ouvir. "Quem é esse garanto?" Senti uma onda de desejo tomando conta do meu corpo... "Rejeite isso Alice, Agora!" Essa obviamente não é a melhor hora para se apaixonar.

P.S: comentem o que vocês acharam. Beijos.

O diário de AliceOnde histórias criam vida. Descubra agora