III. PRÓLOGO II

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Marina já tinha saído do trem e estava entrando em um dos barcos com Rebecca e outros dois meninos, um cabeludo e outro de óculos redondos. A loira percebeu que o menino cabeludo estava com as mãos tremendo e parecia muito nervoso. Assim que o barco começou a andar, Rebecca perguntou para o cabeludo uma pergunta que Marina achou sem noção.

— Porque você tá se tremendo todo?
— Eu estou nervoso, tenho medo de dar errado.
— Não acho que sequer possa dar errado — Marina se meteu na conversa, queria ajudar o menino a se sentir melhor — Você acha que não vai conseguir amigos?
— Não, ele a... — O de óculos foi interrompido pelo gritinho do outro.
— Isso! — Ele percebeu que falara alto demais. — Tenho medo que ninguém goste de mim em Hogwarts.

— Qual seu nome? — perguntou ela, para o espanto de Rebecca, "Essa menina é louquinha" pensou.
— Sirius.
— Bom, meu caro Sirius, também estou meio apreensiva, sou super antissocial, na verdade Rebecca foi a minha primeira amiga da vida.
— O que?! — perguntaram todos, Marina tinha um sorriso triste no rosto. — Assunto para outro dia, continuando, Parece que você não gosta muito de mudanças assim como eu, mas acredito que tudo vai ficar bem se você tiver onde ou em quem se apoiar. Você pode e deve se apoiar em mim, mesmo que cada tijolinho de Hogwarts caia em cima de você, só vai precisar olhar pro lado que eu vou estar ali. Pode colocar Hogwarts inteira em cima de mim se isso te ajudar. Mas gostaria que não... — Fez uma careta, comentando para aliviar o clima — Imagino que seja bem pesada.

Só depois de ouvir uma risada soprada Marina percebeu que ele lacrimejava, e não teve tempo de perguntar o que disse de errado, pois Sirius tinha se jogado em seu pescoço para um abraço. Ele soluçava em silêncio, ela, mesmo sem entender o impacto das palavras nele, o abraçou bem apertado. Rebecca e James olhavam chocados e pensativos pelas palavras de Marina, sem dúvida alguma, ela era especial.

Já no castelo, Marina Bianchi (ele havia descoberto seu nome quando a Professora a chamara) tinha sido selecionada para a Lufa-Lufa, certo, ele pensou, ela com certeza estava na casa certa. Ela recebeu muitos aplausos, a maior parte de Rebecca e Sirius.
Quando Sirius Black foi chamado, ocorreu um silêncio que Marina não entendeu. Logo ele estava sentado no banquinho, e quando o chapéu gritou "GRIFINORIA!" não se ouvia nada. Nem os professores comemoravam. A paciência de Marina se esgotou, ora! Se um aluno recebia aplausos, todos recebiam aplausos.

Então ela começou a aplaudir, assim quase todo mundo voltou a realidade, isso incluía Sirius que deu um sorriso sincero para ela, que foi respondido por uma piscadinha. Ele riu fraco e foi se sentar na mesa dos leões.
Passado um tempo, estava na vez de Rebecca. Ela olhou para a amiga, e deu um sorriso incentivador. Recebeu um revirar de olhos. Como, por Merlin, essa garota era tão glitter e lantejoulas? Mas se sentia grata por ter a recém-escolhida lufana. O chapéu logo anunciou sua casa, era corvina, por mais que ja suspeitasse. Pensou que Marina ficaria decepcionado com ela, se separando assim, mas a menina era a que mais comemorava.

Seu coração dormiu quentinho aquela noite, ignorando os comentários maldosos de Alana, menina do trem, que, graças a incrível sorte de Rebecca, era sua colega de quarto.

Avisos <3
*Ai gente que coisa mais fofa a Marina né??? Oq acharam das casas? Da Rebecca e da Alana já q a da Marina ta no título né? kkkkkkk
*Antes que falem da Alana, ela é inspirada em uma pessoa corvina que eu conheço, por isso da casa. Eu coloquei ela na história de propósito. Pensei em mudar a casa dela, já que corvinas são mente aberta, mas existem excessões. Alana é uma.
*Os prólogos foram no primeiro ano deles, todos com 11 anos. Os próximos capítulos serão já no sexto ano. Todos com 16.

The Hufflepuff Pride | {Sirius Black}Onde histórias criam vida. Descubra agora