A fic "Uma Nova Chance ─ PS. Eu ainda preciso" se passa dois anos após o fim da grande quarta guerra ninja, quando todos estão mais que dispostos a recomeçar, reerguer as forças e enfrentar o medo da rejeição.
Pelo menos em relação à algumas...
Olá, queridos doces de Srt. Hill, tudo bem com vocês? Seu autore está muito presente essas semanas, estou até surpresa. Mas também tenho adiantado algumas coisas, batido cabeça e tomado cada segundo livre para reescrever.
Peço desculpas por não ter respondido alguns comentários, mas juro que li todos rapidinho! Obrigado por estarem acompanhando e pela paciência com essa pessoinha aqui que atualmente só vive para o trabalho (ಥ﹏ಥ) Amo vocês.
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Quantos passos se dá para encontrar um coração?
SASUKE
Estou sentado no chão encarando os livros que, segundos atrás, estavam nas minhas mãos e agora estão jogados no piso de madeira. Eu estou lutando para manter o foco em assimilar o que aconteceu, mas não consigo entender. Por que eu fiz isso? Por que evitei a queda de Hinata, depois a beijei sem mais nem menos?
Fui imprudente.
Na verdade, tudo não passa de um instinto, em que saio da biblioteca mas tenho que voltar porque confundo os registros, e ao passar na frente do corredor, vejo uma pessoa caindo. Corro em sua direção para tentar amenizar antes que bata contra o chão.
Sinto nossos corpos se batendo à medida que coloco o braço ao redor de sua cintura para segurar, puxando contra mim e abraçando com firmeza; nossos corpos colidem, e sinto o impacto do meu corpo contra o piso e, consequentemente, minhas costas acertando a estante de trás e derrubando mais livros.
É doloroso ter recebido a maior parte da pancada que a distração dela gerou. Ou melhor, a insensatez por não ser cuidadosa em retirar os livros da prateleira alta.
Mas, por algum motivo, fico mais aliviado do que irritado porque ela está segura e não se machucou tanto quanto eu. Que posso considerar uma grande sorte ter decidido passar na biblioteca para buscar os últimos registros do clã Uchiha, que quase não tem muitas informações.
Mantendo-me estático ainda com o braço sobre sua cintura, ela se debruça sobre o meu corpo. Solto um suspiro tão pesado que a sinto arrepiar, minha respiração bate diretamente contra sua cabeça apoiada no meu ombro. Ela está bem. Embora a respiração esteja desenfreada e ofegante, suponho estar surpresa por não ter caído.
Inconscientemente, sua mão segura meu braço, e a outra, meu rosto.
Desnorteada, não reage; meu braço demonstra ser um conforto porque o aperta de leve, ainda não percebendo que está sentada nas minhas pernas. Seus cabelos de uma cor estranha entre o preto e o roxo tocam meu rosto, encostando fios na ponta do meu nariz, e exalam um agradável cheiro de flores. Fico inebriado com a aproximação, mesmo tão inoportuna quanto agora.
