Consequences - Larry Stylinson

One

Oioii, vamos oficialmente começar os jogos?

Boa leitura ;)

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Inglaterra, 1965.

Mais uma manhã exaustiva na vida de Harry, o jovem príncipe estava a caminho do vilarejo. A poucos dias atrás fora informado que muitas pessoas estavam morrendo pela fome, pois, as plantações não estavam dando colheita o suficiente para milhares de indivíduos, os quais davam seu sangue a cada dia por um mísero pão na mesa de seus pequenos filhos.

Styles experienciou um grande pesar no coração ao que soube da situação daquelas pessoas, o jovem se sentiu com uma enorme parcela de culpa sobre os ombros.

Aonde ele estava no momento em que, apenas a poucos quilômetros, seu povo lutava pelo que comer?

Mães desesperadas pela descontente situação em que viviam, miséria. Sem ao menos poderemos alimentar suas crianças... Foi tirado de seus pensamentos no momento que o grande carro parou.

O príncipe saiu do veículo e de imediato foi reconhecido, o que não era nada tão difícil. Não apenas pelo fato de ser da realeza, mas também por seus trajes de alta qualidade, que pareciam até mesmo brilhar a luz natural.

No entanto, não era apenas ele a roubar a atenção, oh sim! Um garoto a poucos metros de distância o encarava. Baixo com olhos que chegavam a brilhar mais do que o sol que ali, se fazia presente. Seus cabelos encontravam-se um pouco bagunçados, mas isso não o deixava menos atraente, muito pelo contrário... E seu sorriso? Algo inexplicável.

Encantador. Extremamente encantador...

Balançou a cabeça em um momento de volta a consciência, tirando aqueles devaneios tolos de sua cabeça. É apenas um garoto qualquer, pare Harry.

Tentou a todo custo esquecer esses pensamentos sobre o belo jovem e continuar a fazer suas coisas, afinal, esse era o real motivo de estar ali.

Ao dar uma volta pelo lugar notou a real pobreza e simplicidade que o vilarejo emitia, os sujeitos que ali viviam usavam roupas simples. Obviamente as quais tinham condições de comprar.

Todos pareciam se conhecer, eram pessoas extremamente doces e receptivas apesar de tudo que passaram e ainda continuam passando.

Harry veio com um propósito e ao final do dia com aquelas pessoas boas, teve certeza que iria alcançar o que tanto almejava. Melhorar a vida de todos que se encontravam naquele pequeno lugar. Logo o sol se foi, fazendo Edward decidir que seria a hora de partir. Estava a caminho do carro em que havia chegado, mas, algo interrompeu seu trajeto... Ou melhor, alguém.

– Senhor, príncipe... - Uma voz masculina permitiu-se ser escutada atrás de si, tão baixa que Edward mal pode compreender.

– Perdão? - Virou no mesmo instante, não podendo esconder o pequeno sorriso ao canto dos lábios no momento em que notou quem se encontrava a sua presença.

– Desculpe... Eu não queria atrapalhar, apenas agradecê-lo - Disse o jovem pertencente ao par de olhos azuis mais encantadores que já vira.

– Me agradecer? Por qual motivo seria? - Perguntou com as sobrancelhas franzidas, em sinal de dúvida.

– Por se importar. Digo... Se importar com o nosso vilarejo.

– Meu povo não engloba apenas a parte nobre, Louis. Não me agradeça, estou apenas fazendo o que deveria - Deu um pequeno sorriso em direção ao menor.

O jovem plebeu, mesmo sem questioná-lo ficou um pouco confuso ao reparar que o príncipe sabia seu nome, porém, acabou por ignorar esse detalhe e continuar a seguir seu propósito.

– Vivemos por muito tempo desta maneira, anos de sofrimento e batalha. Pessoas sendo opressas e humilhadas diariamente por simplesmente não serem de uma classe social boa o bastante... Você é a nossa única esperança de uma vida melhor príncipe.

Ao ouvir tais palavras o peito de Harry se encheu de coragem, ele iria trazer a felicidade de volta àquele povo. Assim, no final de tudo confrontar seu pai valeria a pena.

– Não irei decepciona-los. Não irei lhe decepcionar Louis, e isso é uma promessa.

Deu um sorriso terno enquanto olhava ao fundo de seus olhos, levemente com o polegar acariciou um dos ombros de Tomlinson em forma de despedida, e então se virou, partindo. Deixando para trás um jovem esperançoso e com pensamentos demais rodando por sua mente. Os quais não demoraram muito a se perderem ao que sentiu um baque nas costas.

– Lou, o que faz parado aqui? Vem, tenho algo a mostrar! Nossas margaridas estão crescendo, cada dia mais! - Contou animadamente o falso loiro, enquanto o puxava pela mão até o campo. Deixando para trás as memórias e o trazendo de volta a realidade... A cruel realidade.

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Deixem seus votos e comentem bastante, assim, fico motivada a continuar as postagens.

Até luvs, fui <3