[a roupa que ela está usando vai aparecer sempre na midia]
Oi de novo, passaram dois dias. Encontrei uma vaga numa agência pequenina que nunca tinha ouvido falar. Pelos vistos ela é bem escondida por que eu não a estou encontrar de jeito nenhum. Já dei cerca de 3 voltas por aqui. Chama se J, o dono é um homem, é a primeira vez que vou a uma empresa que tenha um homem como dono, pode ser melhor. Vamos ver.
Depois de várias tentativas finalmente encontrei. A empresa é bem pequena mas tem um J bem grande e luminoso à entrada, vamos ver como corre. Desejem me sorte.
— Bom dia, estou aqui para uma entrevista de emprego.
— Qual o seu nome?
— Park Roseanne.
— É o segundo andar. Boa sorte, estamos mesmo a precisar de caras novas.
— Espero conseguir.
— Meu nome é Jisoo e estou torcendo por você.
— Obrigada, é a primeira rececionista que me trata bem.
De 30 empresas que já fui esta é a primeira rececionista que é simpática e até se apresentou. E sim, 30 empresas. Não me olhem assim.
— Pode entrar.— um homem diz que suponho ser o dono. Já não sinto aquele nervosimo de entrar numa sala destas depois de tantas tentativas.
— Bom dia.
— Park Roseanne, certo?
— Certo, pode me chamar Rosé.
— Então Rosé, vejo que é neozelandesa.
— Sim, nasci lá.
— Interessante. Vejo também que já tentou cerca de 30 empresas e nenhuma aceitou.
— Exato, é muito decepcionante.
— À quanto tempo anda a fazer estas entrevistas?
— Cerca de um ano. Eu mudei me para cá, tentei me estabilizar e depois comecei à procura.
— Como você se sente com isso?
— É muito decepcionante, eu estudei moda por 5 anos ao mesmo tempo que estudava música e trabalhava em três sítios diferentes e no final eu não consigo nada.
— Você fazia isso tudo?
— Sim.
— Uau, deve ter sido muito difícil.— nunca ninguém me fez tantas perguntas assim pessoais, é estranho.— Vejo que não tem nenhuma informação sobre os seus pais, porquê?
— Os meus pais deserdaram me aos 16 anos, foi muito difícil.
— Uau, peço Desculpa por todas estas perguntas mas é para nós conseguirmos chegar a um ponto da conversa.— continuo sem saber o nome dele, estou super curiosa. — Então, o que tanto a faz querer este trabalho?
— Eu adoro moda, sempre adorei. Algo nela me faz despertar algo diferente.
— Qual foi o motivo para não a aceitarem?
— Sempre me disseram que eu não estava ao nível daquilo, que moda não era a minha coisa, tentaram ao máximo me deitar a baixo. Acho que um dos factos é que as empresas já estavam num nível avançando, todas as que fui, e eu acho que tenho de começar num nível baixo para ir crescendo.
— E porque não escolheu música?
— Eu tentei, mas não me sentia muito à vontade.
— O que você acha desta empresa?
— Eu vou ser sincera, eu não conhecia esta empresa e aliás tive muitas dificuldades em dar com o sítio mas no momento em que entrei aqui fui super bem recebida e eu senti logo energia positiva.
— Eu sou o Jin e estou confiante em você. Acredito no seu potencial e quero fazer você crescer na sua carreira. Eu vou aceitar você.
— Você está falando sério?
— Estou sim. Se quiser podemos assinar o contrato agora e amanhã começamos.
— Claro.
Meu Deus, não dá para explicar a felicidade e a adrenalina que estou a sentir. 30 empresas. Eu jurei a minha mesma que ia às 33 mas não foi necessário. Estou super contente. Leitores, venham comigo nesta minha jornada nova.
—- Muito obrigada.
— Seja bem vinda à J.
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favorite crime
FanfictionRoseanne Park, se mudou para Nova York em busca de um sonho, se tornar famosa pelo trabalho dela, moda. Passou um ano à procura de trabalho até que uma empresa pequena e nada famosa lhe dá essa oportunidade. Rosé acaba por encontrar o amor da sua vi...