Sempre que penso em te descrever falho, como o dano que é ser eu, existir e continuar me desculpando por isso, continuar de cabeça relativamente baixa, procurando provas de que ainda estou viva, que no meu peito bate um coração inteiro, bate? Espanca de dentro para fora, borboletas viajam por debaixo da minha pela em regojizo e eu permaneço parada, no aguardo, sempre com uma ansiedade de sucumbir os ossos, sem algum motivo( ou seriam sentimos?)
Não vejo mais oq sinto
A vida ficou plena
Sem movimentar
Sem sentir
Sem viver
Talvez algum dia eu sinta
Ou não
Mas a vida é única
Eu quero me dispor a viver algo q me acrescente
Pra não viver nada raso
E sim um alvo
Certeiro.