Amor À Primeira Vista

Capítulo 2: O Primeiro Beijo

Houve uma palestra, que durou até a noite.
Ao anoitecer, os alunos se levantaram dos seus assentos, as luzes se apagaram, e muitos deles começaram o empurra, empurra, tentando saírem.

Paulina, sentiu uma respiração ofegante no seu cangote, imediatamente ela ficou nervosa, mas não conseguia nem sequer se mover do canto. Carlos Daniel, reconheceu o perfume dela, mesmo as cegas, tinha certeza que era a paulina.

10 minutos depois, a energia voltou, fazendo os alunos comemorar.
Paulina, iria pegar o último trem,  estava com muita pressa para chegar na ferroviária, que ficava não muito distante da universidade.
Carlos Daniel, passava com seu carro, parou para falar com ela.

-CD: Moça, venha comigo, lhe darei uma carona até sua residência.
-Paulina: Não, obrigada. O trem já está por vir. -Sorrindo sem jeito
-CD: Não tenha medo, não vou te morder
-Paulina: Eu quero voltar sozinha
*De boas intenções o inferno está cheio*.
-CD: Está bem, se você prefere assim, não vou tomar mais o seu tempo.

No instante que ele falou, o trem passou, paulina correu, correu muito, mas não alcançou.

-Paulina: *E agora como eu vou fazer para sair daqui?* - Pensativa e preocupada.

Carlos Daniel, observou de longe o trem passando, e foi com o carro até próximo da ferroviária, desceu do carro, para falar com a paulina.

-CD: Sinto muito, mas não se preocupe, a carona ainda está de pé.

Paulina vira o rosto, vermelha de raiva

-Paulina: Sente muito? Foi por sua culpa!. E não quero a sua carona.
-CD: Não era minha intenção deixar você brava.
-Paulina: *Suspira fundo* Já chega tá, eu vou indo antes que fique mais tarde.
-CD: É muito perigoso uma senhorita caminhar sozinha a noite.
-Paulina: Eu sei me cuidar.

Paulina, caminha alguns passos, mas seu medo aumenta, ela deixa o orgulho de lado, e volta para aceitar a carona.

-Paulina: Eu aceito a carona, não por eu não saber me virar, mas porque moro longe daqui.
-CD: Então vamos

Abre a porta do carro para ela entrar

Carlos Daniel, durante o caminho tenta puxar assunto com ela.

-CD: Você além de linda, é muito cheirosa.
-Paulina: Ah tá, obrigada.
-CD: Está gostando da universidade?
-Paulina: Sim, claro
-CD: Ótimo. Quero aproveitar para pedir desculpa, por você ter perdido o trem.
-Paulina: De nada - Torcendo para logo chegar em casa

Carlos Daniel, resolveu não falar mais nada, e assim aconteceu, durante o resto do caminho, em completo silêncio.

-CD: Está entregue  -Sorrir
-Paulina: Obrigada -Séria

Os pais da Paulina aparecem

-Paula: Já estávamos preocupados
-Paulina: Teve uma palestra surpresa, acabei ficando.
-Paula: E esse rapaz quem é?
-CD: Estudo na mesma universidade de sua filha. Prazer, me chamo Carlos Daniel Bracho.
-Paulina: Prazer. Seu sobrenome eu conheço, você é da família bracho muito conhecida pelo os arredores?
-CD: Sim.
-Paula: Tenho porcelanas da fábrica aqui em casa, são muito boas.
-Paulina: Mãe, ele já tem que ir, tá ficando tarde
-João: Está, mas com certeza dar tempo o jovem jantar com a gente.
-Paula: Carlos Daniel, você quer?
-CD: Sim, eu quero.

Paulina olha para ele com cara de quem não gostou

Ao entrar, Carlos Daniel observa os quadros da casa.

-CD: Que obra prima, muito belas as pinturas
-Paula: A paulina que pintou
-CD: Meus parabéns, é uma excelente pintora.

Após o jantar