Albatroz (PAUSADA)

Eu ainda quero....

Can

Eu a magoei...deveria ter falado com ela, deveria ter contado meus medos... ela pensa que eu a acho frágil, mas ela não sabe que para mim ela é a mulher mais forte que conheci, além da minha annem. Eu não sabia que ela estava indo a uma psicóloga e isso me deixa tão orgulhoso dela... e mais uma vez eu vejo o quão forte ela se tornou. Na verdade eu sou o fraco, ela esta certa, eu pedi para ela não deixar o que acontecru nos destruir, mas eu que estou fazendo isso.
Ela agora está no quarto e decido me sentar no sofa e pensar em como vou resolver essa situação. Ela disse que não queria mais...ela não quer mais fazer amor comigo como ja tinha decidido.. Ah Can Divit você é tão idiota!
- Resmungo para mim mesmo.
Fico sentado por alguns momentos pensando em tudo e então decido algo... algo que mudará nossas vidas. Olho para o relógio e vejo que ja se passou algumas horas, nós não jantamos, e o jantar que Sanem preparou deve estar frio. Me levanto e vou para a cozinha esquenta-lo e depois bato na porta do quarto de Sanem para chama-la para comer.
- Sanem... - Bato e ela grita para entrar, eu abro a porta e entro. A vejo deitada de costas para a porta, me aproximo.
- Sanem.... venha, você tem que comer. Eu esquentei a comida, infelizmente tenho que ir para a casa de annem hoje a noite, prometi que dormiria la hoje. - Digo e ela se vira me encarando.
- Você vai dormir na casa de Mirhiban e Aziz bey?
- Sim. - Respondo e a vejo revirar os olhos em irritação, e eu tento não rir.
- Ok, pode ir... não estou com fome. - Diz se virando na cama emburrada. Ela concerteza ficou brava por eu não chama-la para ir dormir comigo. E olha que ela ja estava brava. Espero que ela me perdoe em breve.
- Mas meu amor... você tem que comer... - Digo me sentando e estendendo meu braço para alisar seus cabelos.
- Eu não estou com fome Can. Só quero dormir por favor.
- Diz ela fria.
- Ok. Vou guardar tudo então.  Boa noite amor... eu te amo.
- Digo deixando um beijo na sua cabeça. Ela me responde resmungando algo que não entendo. Saio do quarto e depois de guardar tudo vou embora.
Chego a fazenda e entro na casa de annem e baba.
- Annem, baba... boa noite.
- Os saúdo abraçando-os.
- Filho... - Responde annem.
- Meu leão... - Responde baba quase ao mesmo tempo.
- Onde está Sanem?
- Pergunta annem.
- Ela não veio... a gente meio que se desentedeu. - Digo tristemente.
- Ah... não se preocupe Can... vocês logo irão se acertar.
- Diz baba e eu dou um meio sorriso.
- Pela sua cara, precisa de ajuda não é isso? - Pergunta annem, mais uma vez me surpreendendo com o quanto ela me conhece em tão pouco tempo de convívio. 
- Annem... você me conhece tão bem... em tão pouco tempo, que eu me surpreendo com isso. - Digo e ela sorri.
- Qual mãe não conhece seu filho? Não é o tempo que determina o conhecimento sobre uma pessoa...
Eu te conheço porque te amo... eu te gerei... e apesar de não ter convivido com você durante todos esses anos, eu aprendi a te conhecer pelo seu coração, pelo homem que você é.... pelo seu olhar... e eu ja te disse.... sempre tivemos uma conexão, uma mãe conhece seu filho... assim como um filho conhece sua mãe. - Diz acariciando minha bochecha.
- As vezes eu não acredito que tive o privilegio de ter uma mãe tão boa quanto você annem... obrigada por ser minha annem... eu tenho sorte por ter você. - Digo emocionado e a abraço.
- Eu tenho sorte de ter você meu homenzinho... - Diz me abraçando forte e rindo, eu rio junto com ela, me sinto tão amado...e nesse momento foi como se só existisse eu e ela... mãe e filho.
- Ah parece que esqueceram de mim aqui... eu não mereço um abraço tambem por ser seu baba? - Diz baba fingindo estar magoado. Estavamos tão envolvidos no abraço que esquecemos dele.
- Ah baba não fique com ciúmes... você sabe que eu tambem te amo, mas eu tive você durante todos esses anos em que não tive annem comigo... você vai ter que aprender a conviver com meu amor por ela. - Digo divertido, e eles riem.
- Claro que vou aprender... contanto que você tambem me ame. - Responde ele divertido tambem.
- Sempre baba. - Digo o abraçando também.
- Bom... então em quê podemos ajudar? - Pergunta annem.
- Vamos nos sentar e eu conto a vocês. - Digo e nos sentamos.
- Bom... Sanem pensa que eu a acho frágil pelo o que aconteceu com ela, pelo o que Fabri tentou. Eu quero fazer algo... e quero falar a ela que não a acho assim, e alem de dizer que a amo, quero fazer algo...
- Digo e explico a eles o que quero fazer e eles concordam com tudo.