Oque você faria se visse a pessoa que você mais ama, te deixando para trás? Oi meu nome é Hwang Hyunjin, mais podem me chamar de Hyunjin, sou um garoto que viveu até os 15 anos de idade, morando com os pais em Incheon, morávamos em uma casinha pequena, eu diria que ela era bem confortável, lá tinha vários amigos, incluindo Bomin, nos conhecemos á exatos 12 anos, desde que ele se mudou para cá, íamos para a escola juntos, roubávamos comida da cantina, e muitas das vezes saíamos de madrugada para olhar as estrelas, tínhamos até colocado o nome "Hyunmin" em uma delas, irônico não? Mais em uma certa noite eu ouvi vários gritos vindo da casa dele, no começo achei que era normal, já que o seu pai na maioria das vezes chegava bêbado em casa, mais dessa vez era diferente, eram gritos de choro, como se estivessem pedindo ajuda, os meus pais tentaram ligar para a polícia, mais como morávamos em um bairro pouco conhecido eles demoraram demais, e foi aí que meu pai resolveu ir lá, e eu como estava preocupado fui atrás, quando chegamos no local, a porta já estava aberta e as luzes acesas, fomos até a cozinha e encontramos o chão todo ensanguentado, mais nenhum sinal deles, então um pouco apreensivos fomos até o porão, e lá encontramos, Bomin preso em um cadeira, e do outro a sua mãe jogada com o rosto cortado, e vimos logo depois um homem entrando na sala, no começo pensei que fosse seu pai, mas ao olhar mais de perto, era um homem que nunca havia visto em minha vida, e foi aí que decidi correr até Bomin e tentar desamarrá-lo, mais infelizmente foi tarde de mais, em apenas um passo o homem matou todas as pessoas daquele lugar, deixando apenas eu e Bomin por último, eu tentei o mais rápido possível desamarrá-lo, mais o homem foi mais rápido, Bomin me empurrou para trás e escutei apenas o tiro ecoando sobre o lugar, corri dalí o mais rapído possível, as lágrimas em meus olhos não paravam de escorrer se quer um minuto, entrei em casa e encontrei a minha mãe com alguns dos polícias e naquele momento a única coisa que eu fiz, foi me acabar em lágrimas constantes, eu só queria que tudo aquilo tivesse passado de um sonho. No outro dia, encontrei algumas pessoas em minha casa, pareciam ser donas de um orfanato ou algo do tipo, porém aquele não era outro dia, já haviam se passado duas semanas, mais como ainda estava abalado, vivia a base de remédios para me acalmar.
-Bom dia Hyunjin. -diz minha mãe com um sorriso discreto no rosto vindo em minha direção
-Bom dia. -tento sorrir o máximo que consigo. -Quem são essas pessoas? -digo apontando para uma das mulheres que estava sentada no balcão.
-Essa é a Sr. Jeongyeon, ela veio-- -ela diz com um pouco de dificuldade e com os olhos lacrimejando. -Ela veio levá-lo ao seu consultório para interná-lo.
-Fazer oque?? -digo me aproximando da mesma. -Você não pode fazer isso, por favor! -sinto uma forte dor de cabeça e acabo caíndo no chão.
-Filho, por favor eu só quero o seu bem, você está tendo vários transtornos, eu estou preocupada, por favor apenas aceite -ela diz vindo até mim se abaixando
-Eu... -saio dali, mais sou parado por uma das enfermeiras, que aplicam algum tipo de líquido em mim que me faz cair em seus braços e á última coisa que escuto, é a voz da minha mãe "eu sinto muito".
E é isso aos 15 anos fui internado em um hospital psicológico em Seul, onde aos 20 anos finalmente pude sair daquele lugar, porém ao entrar em uma nova escola, fui conhecido como "o doido", alguém que as pessoas tinham medo de chegar perto, e foi aí que começaram a me tratar como se eu fosse um animal, muitas das vezes tentei fugir, mais prometi á mim mesmo que iria até o fim, assim como prometi a Bomin uma vez, que apesar das dificuldades eu iria sempre tentar dar o meu melhor. Até que um certo dia, uma garota intitulada Kim Soyeon apareceu para me proteger, foi á primeira vez, dentre muito tempo que pude sentir oque era ser amado de novo, ela ria par mim quando fomos ao jardim da escola, alias foi ali que me apresentei á ela, no começo pensei que ela tinha feito aquilo por caridade, mais depois eu percebi que ela era igual á mim, alguem perdido tentando se encontrar. Passamos algum tempo conversando até que fomos obrigados a voltar pera a sala de aula, confesso que queria muito matar aula naquele momento, não queria ter que ver aqueles meninos de novo.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Just Happens
FanfictionDizem que o amor é como uma água que limpa todo o terror que há dentro de alguém, é como se todo o resto que sobrará do ódio fosse lavado e apenas as boas memórias haviam ficado, e que a partir dalí tudo poderia melhorar...