capítulo 23

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<Autora>

onde paramos? a claro, Savannah Urrea. a garota que será capaz de mudar a vida de duas famílias, a família Deinert e a família Urrea.

apesar de ser a mais nova da família Urrea, Savannah já passou por tanta coisa, enfrentou pessoas que poderiam acabar com a sua vida.

se todos soubessem que ela só fez isso por seus irmãos...

mas e os irmãos Deinert? bom, eles não imaginam que essa garota sabe tantas coisas sobre a vida deles. ela sabe que pode ser arriscado se envolver com os irmãos, mas eles são a sua única escolha.

nesses três anos que Savannah esteve na Austrália muitas coisas aconteceram na vida da garota. ela teve que enfrentar muitas coisas sozinhas. descobriu coisas que odiou saber, teve que fazer coisas que se arrepende profundamente.

Savannah conheceu a maldade do ser humano rápido demais, perdeu o seu brilho tão rápido que quando menos esperou se tornou apenas um corpo.

uma pessoa sem sentimenos, uma pessoa fria por dentro e ela odiou ter se tornado isso, mas o que ela poderia fazer? ela se tornou uma pessoa sozinha no mundo, quando ela chorava não tinha um ombro amigo pra se aconchegar.

por muitas noites ela quis desistir, mas ela não podia. ela não estava fazendo aquilo somente por ela, estava fazendo pelos seus irmãos.

somente ela sabe o que ouviu, passou e enfrentou.

<Savannah Urrea>


-você sabe que pode morrer se você ir até lá né?- Any me pergunta com uma feição preocupada.

-não seria a primeira vez que eu estaria enfrentado a morte- dei um risada, o que fez Any me dar um tapa no braço.

-não é hora pra brincadeira Savannah, se você morrer eu vou me sentir culpada- olhei em seus olhos e vi que ela estava com medo.

peguei em sua mão para tranquilizar ela, a olhei com carinho e a mesma me lançou um sorrisinho.

alguns dias antes de ir para Austrália eu falei com Any, não dei muitos detalhes do por que da minha partida, mas disse a ela que tudo ficaria bem.

por anos Any foi a minha melhor amiga, eu tinha um carinho especial por ela, não podia ir embora sem ao menos me despedir.

confesso que nesses três anos eu senti a falta dos abraços de Any, senti falta de a ouvir cantando, falta das nossas madrugas conversando sobre assuntos aleatórios e rindo feito loucas.

e meses antes de voltar eu falei com ele, expliquei um pouco sobre tudo que aconteceu e Any me apoio em tudo. eu não podia lhe contar tudo, confiava em Any, mas não queria envolver ela em tudo.

-você não teria culpa de nada Any, tudo que acontecer comigo serão apenas consequências das minhas escolhas. mas não se preocupe, tudo vai ficar bem.

-da última vez que você me disse isso você sumiu por três anos- seus olhos tinham algumas lágrimas- me prometa que vai voltar, por favor.

-eu não posso prometer isso, mas eu sempre estarei com você, você é minha alma gemea esqueceu?- assim que falei ela soltou um sorriso lindo.

-e você é a minha- ela me abraçou fortemente e eu retribuí.

a verdade é que eu não poderia prometer nada para Any, eu sei da probabilidade de morrer, afinal, estaria enfrentando os irmãos Deinert e com certeza eles não me deixariam viva depois de saberem o que eu sei.

-está na hora- me afastei dela e ela olhou para a janela do carro, onde dava a visão da imensa mansão dos irmãos.

-quando eu vou te ver de novo?- ela apertou suas mãos na minha.

-eu não sei, eles não podem saber que outra pessoa sabe sobre eles. o melhor é te deixar fora disso.

-você está dizendo que vai se afastar de mim? mas Savannah como eu vou ter notícias de você?- ela me olhava apreensiva.

-se tudo der certo logo logo você vai estar comigo, mas por agora é melhor ficarmos afastadas para a sua seguranças.

ela baixou a cabeça e soltou um suspiro longo, mas depois direcionou seu olhar a mim.

-tudo bem, eu vou estar com os seus irmãos nesse tempo como o combinado.

-cuide bem deles e principalmente de Noah, eu sei que ele ficará mal quando souber da minha partida.

-eu vou tentar, agora vá, boa sorte Savannah. eu te amo- ela me abraçou pela última vez.

-eu também te amo Any- susurrei em seu ouvido e saí do carro.

Any rapidamente saiu arrancando com o carro, falei para a mesma fazer isso.

encarei os grandes portões da mansão e respirei fundo.

-ok Savannah, é tudo ou nada- falei pra mim mesma e caminhei mais perto até os portões.

logo dois seguranças grandes apareceram na minha frente e me analisaram dos pés a cabeça.

-coloque as mãos em um lugar onde eu possa ver- um dos seguranças falou e eu coloquei as minhas duas mãos na minha cabeça.

















vocês já imaginam o que possa ser o que a Savannah sabe?

secret truths || noartOnde histórias criam vida. Descubra agora