everything • mitsuya takashi

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[nome] passava por mais uma de suas crises, chorava como uma idiota em seu apartamento já que sempre foi muito emotiva, mas nas suas crises sempre chorava o dobro.
Se sentia tão suja e estranha que tudo que sabia fazer quando se olhava no espelho era por tudo pra fora. As mãos trêmulas e o estilete já perto de seu pulso, não demorando pra sensação chegar e ela ir se sabotando; isso era ridículo porém a acalmava.

.......

Acordando às seis e vinte e quatro para se
arrumar para ir até a faculdade, [nome] colocou uma calça jeans preta skinny e um blusão preto com um tênis qualquer e come de costume não se alimentou, indo até o celular e mandando um belo bom dia no grupo que haviam seu familiares, conversando com sua mãe e fingindo felicidade, já que ainda tinha vontade de pular pra cama e nunca mais se levantar.

Dez minutos antes de sua aula começar, a garota saiu de casa para ir até a faculdade, que como sempre usava seu carro, demorava uns cinco minutos no máximo.
Chegando na faculdade foi até sua amiga Hanna; a garota era sua melhor amiga desde os 10 anos e sempre te ajudou em tudo. Ela era o seu oposto. Extrovertida, popular com garotos, com um belo corpo malhado e cabelos morenos. Você queria ser ela na maioria das vezes.

— Ei [nome]! Tá com sono? — perguntou Hanna animada.

— Imagina! Fiquei até tarde estudando mas estou me sentindo disposta! — Hanna riu com seu comentário um tanto sarcástico; ela era a única pessoa que você conseguia ser pelo menos 78% você mesma. Vocês foram conversando sobre vários assuntos até chegarem as suas salas. Umas das únicas coisas em comum é que faziam o mesmo curso, depois de Hanna ter uma grande discussão familiar com seus pais sobre ela não querer ser advogada ou juíza.

As aulas passavam até que rápido, você amava o curso que havia escolhido e já começou a atuar na área com poucos meses de curso; trabalhava de segunda a quinta feira em um escritório de arquitetura. As patroas eram pessoas incríveis e não deixavam você trabalhar de sexta de jeito nenhum, só quando havia um projeto extremamente importante para entregar em um curto período de tempo.

Elas queriam que você aproveitasse sua juventude na faculdade já que elas não tiveram a mesma sorte, e você era grata por isso, mesmo sendo mais caseira.

As cinco aulas haviam terminado; de sexta você só tinha aulas simples e sem trabalhos acadêmicos para terminar em casa, ou seja, teria tempo para estudar o conteúdo passado no dia e ainda adiantaria algum projeto do trabalho.

Arrumou seu material e se despediu do professor, esperando Hanna na porta da sala; a mesma que estava no telefone veio correndo em sua direção:

— Vamos para uma festa hoje! Você precisa relaxar e eu também! Se disser não eu te mato.— ela era engraçada as vezes mas bem grossa.

—Não.— era o que [nome] mais queria para aquele momento.

— Para de ser chata! Você não sai faz muito tempo [nome]! Você precisa conhecer gente nova e Emma disse que vai uns amigos lindos do irmão dela!— Emma era uma amiga de vocês que estudou com Hanna no fundamental dois e acabou virando sua amiga também; também passou em uma faculdade na mesma cidade que vocês.

— Você vai para ter relações sexuais e Emma namora, se Hina for vai ficar com o Hanagaki e eu que não sou nada interessante como vocês não tenho companhia. Não adianta me falar que eu faço amizade lá porque você sabe que estaria mentindo para si mesma.— disse simplista fazendo Hanna fingir um choro.

— Ok [nome], você venceu! Você sabe que você é interessante, só é tímida demais! E eu te prometo que se for comigo, você pode me largar lá na festa e ir pra sua casa caso não estiver confortável! Se não quiser mesmo assim, não vá!— Você não tinha coragem o suficiente para deixá-la sozinha na festa, mesmo tendo amigos no lugar.

Hanna foi um pouco grossa na sua última frase e fez [nome] mudar de ideia.

— Ok, passou na sua casa as 21:00.

— Certo gatinha, até mais tarde— a menina mal falou e já correu pra pegar o Uber que já estava a sua espera na frente do colégio.

[nome] seguiu para sua casa e almoçou uma salada de tomate e repolho, somente, enquanto estudava, já eram 13:28 e ela queria terminar seu estudo logo.
.......

Eram 18:36 e a garota havia terminado tudo que precisava ser feito, deixando o final de semana livre e enviando o projeto finalizado para Yuu, uma de sua chefes.

Ficou deitada até umas 19:50 e foi tomar seu banho, evitando olhar no espelho para que não visse o que era desnecessário.

Após seu banho, foi escolher sua roupa: uma blusa da banda Gun's and Roses e uma saia preta de couro que havia ganhado de sua mãe e por incrível que pareça estava afim de usar pois estava sem nenhum pelinho escuro na sua perna, coisa que te deixava bem insegura.

Colocou um coturno preto e alguns anéis e colares. Deixou seu cabelo natural e fez uma maquiagem que você sempre fazia: corretivo para esconder suas olheiras, pó, blush, rímel e um delineado fino; não passava batom nem gloss pois ficava incomodada; nessa altura do campeonato estava ansiosa demais pensando o que as pessoas pensariam de você.

Já eram 20:57 quando Hanna te ligou falando que já estava pronta, assim fazendo você ir buscá-la em seu apartamento de luxo, já que Hanna era super bem de vida graças aos pais.

A garota não morava longe então o caminho foi rápido tanto na ida até o apartamento dela - onde disseram "oi" e ela foi te acalmando, já que você não parava de mexer a perna pela sua ansiedade - quanto da casa dela até o local da festa, que era a casa de um garoto chamado Chifuyu.

Hanna percebeu que você estava receosa em relação à entrar na casa garoto então te puxou do carro:

— Se ainda não estiver bem, podemos ir pra casa [seu apelido].

— Tá tudo bem Hanna, vai ficar tudo bem! Vamos logo antes que eu saia correndo gritando.— Você fez isso na maioria das vezes que estava com vergonha, quando não gritava só saia correndo puxando Hanna junto com você pra longe.

As meninas entraram na casa, que estava lotada, deixando [nome] meio desconfortável mas, a música era tão boa que parecia que quando elas entraram no local estavam em um desfile.

Miss the rage-Mario Judah tocava e as luzes da casa eram azuis.

Procuraram o seu grupo de amigos e um garoto em específico te chamou a atenção na roda.

CONTINUA...

oiii, acho que está muito grande mas eu não queria dividir em dois!!!

esse foi o primeiro capítulo e eu espero que vocês tenham gostado.
queria esclarecer novamente que eu não estou dizendo que o corpo de vocês é feio, muito pelo contrário! essa é uma história de aceitação! a personagem irá se aceitar futuramente, ok? não existe padrão e se alguém disse algo sobre o seu corpo bate nela com o martelo! lacre atrás de lacre!

chega de brincadeira kkkkkkkkkkkkjj, eu aceito críticas e me desculpem se não ficou tão bom!

até mais:))