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James Potter
Soulmate
1559 palavras
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Hoje foi o dia! Tinha que ser o dia! Ele está explodindo suas chances há meses e ele não poderia se dar ao luxo de mais um erro, para o bem do seu sono e para o bem da sua sanidade, porque sua mente não parava de assombrá-lo toda vez que ele vê aquelas lindas letras sendo caligrafadas em a pele dele."Sr. Oleiro! Vá mais devagar, meu jovem! Você vai se machucar! " - Um professor avisou o menino que corria pelo corredor, pulando alguns bancos de mármore, tentando não bater em alguém, gritando desculpas sem parar: "Me desculpe! -- Eu sinto muito! -- Desculpe!!"Ele tinha que chegar na hora certa, ah, pelo amor de Deus, a mensagem em seu braço dizia "exatamente às dez horas" e já eram dez e dois minutos! Ele vai sentir falta de novo!
O menino acelerou, desesperadamente, tentando chegar a seu destino a tempo. Ele literalmente saiu furioso de sua última aula no segundo em que seu professor disse aos alunos que eles foram dispensados. Finalmente! A aula de Herbologia ficava logo atrás daquele canto! De jeito nenhum ele perderia a chance de novo se ... "Oh!" - se é claro que algo assim não aconteceu. Infelizmente, em sua excitação, ele encontrou uma garota, cujos pertences estavam espalhados por todo o chão. Não havia mais ninguém no corredor, a maioria dos alunos já tinha ido para a aula, pois já eram dez e cinco e a aula já havia começado. A garota estava lutando para reunir todos os seus papéis - eram tantos! James olhou na direção da sala de aula de Herbologia, ah, ele sentiria falta! Ele teve que ir! Mas ele não podia deixar a pobre garota assim, afinal era culpa dele que eles tivessem se chocado. Ele olhou para o relógio em sua mão esquerda - dez e sete; com um gemido alto, ele passou a mão pelo cabelo em frustração, mas então decidiu que tudo era inútil agora, então ele poderia muito bem ajudar a garota."Sinto muito, deixe-me ajudá-la." - disse ele, frustrado e aborrecido por ter falhado o tiro mais uma vez. As mãos da garota se moveram rapidamente pelo chão, juntando seus papéis, mas ela parecia meio perdida - "Você perdeu alguma coisa?" - ela balançou a cabeça com a pergunta - "Não, mas eu tenho que correr para minha aula de Poções e pegar meu livro de Herbologia. Eu esqueci aí ... Ah! Vou me atrasar para a Herbologia de novo! Obrigado por me ajudar! " - ela finalmente disse e saiu correndo pelo corredor. James se viu sentado no chão frio, sozinho ... e muito atrasado para a aula - "Oh, ótimo!" - e lá se vai outra corrida.
"Este será seu último aviso, senhor Potter. Se você chegar atrasado para a minha aula mais uma vez, terei que mandar uma coruja para seus pais. Isso não pode continuar para sempre, senhor Potter! Você tem que mostrar mais responsabilidade - Você está me ouvindo, jovem? " - francamente, a fala do professor não era nada além de um ruído branco para James no momento. Ele estava surdo para tudo, cego para tudo o que estava acontecendo ao seu redor - até que sentiu Sirius batendo em sua nuca."O que foi isso, cara ?! Oh - "- James percebeu que agora estava em uma situação muito desconfortável, com o professor irritado parado na frente dele com os braços cruzados e óculos pendurados na ponta do nariz. "Alguém está com problemas." - Sirius sussurrou para James, cobrindo metade da boca com uma das mãos.
"Eu não posso acreditar que ela realmente enviou uma coruja para seus pais! Você nem disse nada para ela! " - Remus exclamou incrédulo - "Eu acredito que é exatamente por isso que ela enviou a carta. Você tem estado terrivelmente quieto ultimamente. O que está acontecendo?" Sirius perguntou, brincando com o braço sobre os ombros de James."Eu senti falta dela de novo." - James murmurou, franzindo o nariz, ainda irritado com o que havia acontecido antes. Remus e Sirius trocaram olhares - "Então, você ainda está recebendo essas anotações?" - Remus perguntou e James acenou com a cabeça - "Sim, mas eu sinto que nunca serei capaz de conhecê-la. Sempre que recebo uma nota, algo acontece, é como se eu estivesse amaldiçoado! ""Agora, você está sendo dramático demais" - Sirius riu enquanto se jogava no sofá da sala comunal da Grifinória. James olhou para ele com uma expressão séria "Sério agora? E aquela primeira vez, quando estava indo para a sala dela, caí da escada e quebrei o nariz? Ou da próxima vez, quando a professora de poções "precisava" falar comigo sobre as notas exatamente no momento em que ela estava prestes a sair de Transfiguração; ou depois disso - quando seu idiota colocou fogo em todo o salão; ou o momento em que-- "Sirius colocou as mãos em sinal de rendição "Tudo bem, você está amaldiçoado. Isso faz você se sentir melhor sobre isso? " - James parou de falar depois dessa pergunta, pensou por um momento, então com um suspiro sentou-se na poltrona e disse "Não, e você é um idiota e um amigo de merda". - "Mas eu sou seu amigo de merda" - Sirius respondeu, levantando-se do sofá e puxando James para si como se fosse beijar sua bochecha, mas James o empurrou e riu - "Seu idiota!"
Foi uma tarde casual para os três amigos - bagunçando o dormitório, brincando, conversando sobre garotas e quadribol. Remus estava sentado no parapeito da janela com um livro nas mãos como de costume, James estava deitado em sua cama, brincando com uma bolinha, jogando-a no ar e então a pegando; Sirius estava sentado no chão, olhando para o teto ou pela janela ...
"Estive pensando sobre isso e se essa coisa de escrever, aquelas cartas que recebo nas minhas mãos forem mais do que uma simples mágica ou truque? Quer dizer, procurei em quase todos os livros que pude encontrar na biblioteca da escola e não consegui encontrar nada sobre isso. E se ... for mais do que mágica? "Sirius olhou para James, que ainda estava jogando com a bola, mas tinha uma expressão focada e concentrada pintada em seu rosto. "O que você quer dizer com mais do que mágica" - Black perguntou, a curiosidade crescendo nele. O que a maioria das pessoas não sabia sobre os meninos é que cada um deles sentia uma espécie de força inexplicável dentro de si, uma força que não sabem descrever com palavras simples - que dá impulso à busca constante de novas experiências. ; aquele que dá vontade de sair da zona de conforto; aquele que deixa um vazio na alma, não importa o que se faça ..."Não sei como explicar, mas é como a sua tatuagem. Você se lembra quando me contou sobre isso pela primeira vez? " - os olhos de Sirius escureceram com a pergunta de James, mas ele ainda acenou com a cabeça, então James continuou - "Parece que em um certo nível - eu constantemente sinto a necessidade de fazer todas essas coisas e ações impulsivas que me fariam experimente algo novo. Você sabe quantas vezes eu não consigo dormir bem à noite, porque estou constantemente fazendo brainstorming, pensando, adivinhando, imaginando, então no dia seguinte eu posso ir e fazer essas coisas que estive pensando na noite anterior. "Houve uma breve pausa, os meninos ficaram quietos; palavras podem não ser a melhor maneira de descrever esse sentimento, mas eles se entendiam - "Toda minha vida estive procurando por algo - algo ... diferente de tudo o mais e parece que sempre que essas mensagens aparecem na minha mão, por escrito em sua caligrafia linda - parece que então encontrei uma coisa que eu estava procurando, mas ainda está tão longe, e eu não consigo alcançá-la; porque está constantemente escorregando dos meus dedos e é tão frustrante! "James jogou a pequena bola azul pela sala, passou a mão pelo cabelo e, em seguida, socou a parede com o punho, mas logo depois disso seus olhos avistaram seu braço e ele riu "Isso -" disse ele, mostrando a eles a nova mensagem se formando em seu braço - "Isso não é mágica. É algo mais. É uma conexão; Eu sinto isso em meus ossos, e mesmo que eu não tenha ideia do que significa, só me faz correr atrás dele. Eu não consigo parar. Parece tão primitivo, como um instinto. ""O que está escrito?" - Sirius perguntou. Remus saltou do parapeito da janela e foi até James, em seguida, leu a nova mensagem em voz alta "O Jardim. Quatro horas.". Os meninos olharam para o relógio na parede - marcava três e meia. Ainda havia tempo. James suspirou profundamente e se deitou na cama mais uma vez; ele fechou os olhos e imaginou a garota misteriosa - ele imaginou como seria a sensação do cabelo dela contra seus dedos, a cor de seus olhos, o gosto de seus lábios; suas mãos - ela usava anéis, ou pulseiras, ou eles estavam cobertos de tinta ... eles cheiravam a chá de baunilha ou talvez a chá preto? Como ela gostou do chá? Ela gostou com dois torrões de açúcar ou sem açúcar? Ela gostava de usar o cabelo para cima ou para baixo? ...James queria saber essas coisas, aquelas pequenas indagações dela e quanto mais ele pensava, mais impaciente ele estava saindo. "Onde você está indo?" - mas a pergunta de Sirius não foi respondida por James, que agora estava pulando escada abaixo, em direção ao jardim.
E daí se faltasse meia hora antes das quatro horas? Melhor antes do que nunca.
