Capítulo Único

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Oiê! Como vocês estão?

Estou super feliz em postar a minha primeira oneshot! Optei por escrever algo bem leve e divertido, com a intenção de alegrar nossas vidas com as palhaçadas dos tão amados Pads e Moony.
Agradeço desde já por você, leitor, que tirou um tempinho do seu dia para ler. Espero que você termine o capítulo com o coração um pouco mais quentinho e alegre que antes.
Minha dm e comentários estarão sempre abertos para o que precisarem.

Boa leitura!

Pov – Sirius Black

A tarde estava quente. As ondas do mar estavam calmas, o som passando delicadamente pelos meus ouvidos. Moony vinha andando daquele jeitinho desengonçado, o único sujeito de chinelos na areia de uma praia."Vai que algo extremamente cortante esteja perdido por aí" era o que me dizia sempre que eu o questionava.

Avistei um par de óculos escuros vindo em minha direção e logo reconheci. Ele carregava uma porção de batatas fritas que tinha acabado de comprar, acompanhado de sua pochete com estampa de ossinhos, em volta da cintura – eu não tinha uma opinião totalmente formada sobre aquela pochete.

—Acredita que tive de pagar um extra só por essa miséria de ketchup? – disse ele incrédulo enquanto balançava os dois sachês nas mãos.

—Inteligentes – falei, já esperando algum xingamento – lucros são sempre ótimos.

—Mas não quando somos nós pagando esse lucro! – agora ele mostrava a pochete vazia, sem o dinheiro que jurava ser suficiente para uma refeição completa.

Abri a mesinha retrátil que estava guardada e tirei uma toalha da bolsa. Moony estava parado em minha frente, acompanhando meus movimentos. Encontrei seu olhar e ficamos nos encarando por longos segundos.

Ele abriu aquele sorrisinho tímido para mim, que só ele sabia fazer, que foi suficiente para fazer meu coração saltar. Eu sorri como resposta, e no mesmo instante a porção de batatas fritas caiu de suas mãos, que me olhou chocado.

Depois de um breve segundo, com uma expressão de desespero, caiu na gargalhada, me fazendo rir também.

—Eu vou te lembrar disso pelo resto das nossas vidas - disse, enquanto tentava parar de gargalhar

Moony tentava desesperadamente salvar algumas batatinhas já cheias de areia, quando peguei sua mão, e apontei para o mar

—Aposto que eu chego primeiro - falei, já disparando em direção à água.

—MAS VOCÊ COMEÇOU ANTES! ISSO NÃO É JUSTO - gritava, enquanto tirava as batatinhas do caminho e corria para me alcançar.

Acabei tropeçando nos meus próprios pés, e caindo desastrosamente direto na água. Moony que corria sem freio atrás de mim, não teve tempo de parar, caindo por cima de mim, nos fazendo afundar.

-ISSO FOI TRAPAÇA - disse gargalhando, se levantando e me estendendo a mão.

-Foi estratégia. Isso, - falei enquanto segurava sua mão - que é trapaça - o puxei pelo braço e na mesma hora ele se desequilibrou, caindo novamente, me vendo ter uma crise de risos.

-Vai ter volta! - avisou, se levantando com dificuldade devido às risadas, enquanto tentava recuperar o fôlego.

Avançamos um pouco mais, fazendo com que engolíssemos um pouco d'água, por conta de estarmos rindo descontroladamente. Fomos um pouco mais para o fundo, e não pude deixar de sorrir quando vi Moony na pontinha dos pés, lutando contra as marolas que pareciam tentar afunda-lo. O puxei para perto, enquanto o levantava um pouquinho, com as mãos em sua cintura, só o suficiente para ficarmos da mesma altura.

Ele me olhou sorrindo e passou a mão pelos meus cabelos encharcados, me deixando com a sensação de estar descendo uma montanha-russa em alta velocidade sem cintos, e ainda sim me sentindo seguro. Selei nossos lábios, e passados alguns segundos, respirei fundo e tomei coragem para falar.

—Case comigo – disse olhando para aqueles olhos que me faziam ter vontade de buscar a lua de bom grado caso me pedissem.

—Somos casados há 19 anos, Pad.

—Mas qual seria o problema de nos casarmos novamente?

—Se fossemos nos casar toda vez que você me pede em casamento, ficaríamos sem dedos para todas as alianças.

—Ainda temos os dedos dos pés!

—Já sei – disse ele enquanto tirava algo do bolso de trás – Já que meus pés não gostaram muito da ideia de ficarem cheios de anéis, toda vez que decidirmos nos casar novamente, tiraremos uma foto! Comprei essa camêrazinha semana passada, sabia que iria ser útil – agora ele mostrava a mini câmera a prova d'agua que ele tinha em mãos – e faremos um álbum, para recordar todos os nossos casamentos semanais.

—Ainda acho que os anéis nos pés seriam mais originais...mas gostei da ideia.

—Vamos tirar a primeira foto do nosso álbum então – decidiu, passando o braço em torno de meus ombros – olhe para a câmera, Pad

—Minha nossa, olha como eu fiquei lindo com o cabelo assim! – falei quando me vi no reflexo da câmera.

—Xisss!

Tivemos que tirar a foto no mínimo dez vezes, pois aquele ângulo não estava me favorecendo, mas enfim conseguimos nossa primeira recordação de maridos recém-casados. Sorri vendo sua a expressão alegre guardando a camerazinha no bolso.

—Eu te amo – ele disse, entrelaçando nossos dedos enquanto voltávamos para a nossa barraquinha na areia.

—Eu também te amo – eu disse, folheando nosso álbum de casamentos imenso, olhando para Monny, que devia ter dormido enquanto eu contava pela milésima vez a história das batatinhas que ele havia derrubado por ter se perdido em minha beleza, encostado despreocupadamente em meu ombro.

—Para sempre nós – murmurei em seu ouvido, passando os dedos em seu cabelo despenteado.

—Para sempre nós - ele respondeu com a voz fraca devido ao sono, aquelas palavras que repetíamos todos os dias na hora de dormir, ao acordar, durante o almoço, na fila do mercado...

Ele sempre seria meu aluado preferido.

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E fim!

Muito obrigada por passarem esses minutinhos aqui, e eu espero que vocês tenham se apaixonado ainda mais, assim como eu me apaixonei, por esses dois. Quantos álbuns será que eles já completaram?

Fiquem bem, e até uma próxima!

Forever Us - WOLFSAROnde histórias criam vida. Descubra agora