Essa história não é apenas sobre mim, pois tudo começou quando um adolescente psicologicamente instável de caráter violento conheceu no ensino médio uma doce jovem de lindos cabelos castanhos e olhos azuis como o oceano, essa é minha mãe Katherine e mal sabia ela que conhecer “meu pai” Henry, traria o começo de sua ruína.
O relacionamento deles não foi o melhor de todos, viviam brigando pois minha mãe não entendia o caráter violento dele e nem explicava o Henry explicava o motivo e se irritava com a curiosidade dela e a vontade de muda-lo pra uma pessoa melhor.
Alguns meses de relacionamento, minha mãe finalmente decidiu que queria terminar mas mal sabia ela que tinha uma bela surpresa crescendo em sua barriga, e essa surpresa se chama Brian Foster meu incrível irmão mais velho.
Quando meus avós maternos descobriram sobre essa gravidez entraram e contato com meus avós paternos pra selar um matrimônio entre eles, era isso ou expulsão, então não havia muita escolha. Meus pai se casaram e minha mãe adotou o sobrenome Foster, não que eu saiba seu nome de solteira, mas minha Katherine sempre acreditou que o nome influência no caráter da pessoa e por isso escolheu o no Bryan, pois desejava que ele fosse forte e nobre.
Digamos que Henry não gostou de ser forçado a se casar, nem de ter um filho com a pessoa que não amava e por isso ficava o mínimo de tempo em casa, saía pra trabalhar como mecânico, passava no bar e voltava bêbado que nem um gambá, e se já estava ruim, péssimo se tornou quando ele começou a agredir constantemente a minha mãe e meu irmão.
Quando meu irmão tinha três anos ele começou a mudar ficar mais alegre parecia que finalmente tinha aceitado essa nova vida, permitiu até que minha mãe arrumasse um emprego como contadora em uma empresa perto de casa, estava tudo bem até Bryan fazer 4 anos e meio.
O homem violento e bêbado tinha voltado e em uma noite fria e obscura ele chegou e casa, derrubando tudo ao seu redor minha mãe foi ajuda-lo a se recompor, segurando seus pulsos com extrema força jogou-a no sofá e a estuprou ,o barulho feito por Henry foi tão alto que acordou meu irmão e ele viu o ato.
Mesmo ele sendo pequeno até hoje se lembra do rosto de minha mãe, derramando lágrimas de vergonha, raiva, tristeza e arrependimento e a força como Bryan via nosso “pai” nunca mais foi a mesma criando-se uma extrema raiva e ressentimento.
E deve se imaginar que o ato desse homem resultou no meu lindo nascimento, meu irmão tinha herdado os olhos de nosso pai lindos olhos castanho claros e o cabelo de minha mãe, mas eu herdei seus olhos azuis e sua aparência delicada com os cabelos negros de nosso pai.
Muitos pensariam que tanto minha mãe quanto meu irmão teriam uma mágoa pelo meu nascimento, mas eles são boas pessoas e fizeram de tudo pra me proteger mas só conseguiram até os meus treze anos, onde minha mãe tinha ido trabalhar e meu irmão estava dormindo estava cansado por causa do emprego de meio-período.
Nesse dia Henry decidiu beber em casa e veio finalmente conhecer a segunda filha, era melhor se tivesse me esquecido da face da terra mas não aconteceu, me puxou pelos cabelos e tomei a maior surra da minha vida! Porquê? Apenas porque ele queria, óbvio! Meu irmão tinha acordado e tentou impedi-lo, foi em vão então ele só me protegeu, ambos temos marcas daquele dia e tivemos que ir pro hospital pra tratar, mas não tivemos coragem de denuncia-lo.
Depois daquele dia, meu irmão e o Sr. Foster brigaram todo santo dia, meu irmão começou a se drogar pra tentar suportar mas ele não aguentou mais e foi embora deixando apenas pra trás promessas vazias de que um dia voltaria pra buscar nos duas e vivermos felizes, mas nenhuma de nós duas acreditamos. E lembra oque disse sobre a minha mãe acreditar que nomes formam o caráter da pessoa? Pois bem, na tentativa bem efetuada de tentar me consolar e parar de chorar ela me contou porque me nomeou de Luara, tinha dois motivos o primeiro porque significava “gloriosa” e “vencedora" e o segundo estava mais sobre uma filosofia de vida, que por causa do meu apelido ser “Lua" minha mãe acreditava que “enquanto a lua estivesse no céu não importaria o quanto estivesse escuro , ela jamais estaria sozinha pois sempre teria estrelas para acompanha-la em sua jornada compartilhando seu brilho” e desde então levei aquelas palavras pra minha vida.
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The Darkness Of The Moon
Teen Fiction"Nascemos apenas para sofrer nesse mundo nada simples?Mesmo se pudessemos correr ou tivessemos força pra encarar o desconhecido ainda iríamos nos machucar, sempre acreditei ser um ser que fazia as coisas no automático, que vivia mais a minha vida qu...