Q merda!

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Desde de ontem eu estou pensando por que ela veio com aquela conversa estranha sem rumo nenhum. 

Ela estava tão aflita, preocupada, triste, mas ainda não sei o porque.

 
Eu tive a coragem de falar com ela. Estou agora indo em sua direção.

- Ei Mel!

- Oi.

- Então, sobre aquele dia que você veio falar comigo sobre aquele negócio de ser amigos para sempre, sempre mesmo, por que?

- Esquece aquilo. 

- Eu só quero saber por que? Confia em mim né?

- Eu confio, só não quero contar.

- Por favor.

Eu sei que pareço insistente.

Ela está chorando agora.

- Ei, não chora, se não quiser contar tudo bem. 

Eu limpo as lágrimas dela como sempre. Ela dá uma pequena risada.

- Você tá fazendo de novo.

- Fazendo o que?

- Limpando minhas lágrimas.

- Você quer me contar agora?

- Eu.. e... eu...

- No seu tem...

- Eu tô com S.O. E posso esquecer de você a qualquer momento.

- Que porra você tá falando Mellisse!

Costumo nunca falar palavrão e nem chamá- la de Mellisse. Eu sei que parece grosseiro, mas eu fiquei nervoso.

- Eu tô com S.O. Quer que eu grite pra todos ouvirem?!

- Desculpa, é que, eu fiquei nervoso.

- Por isso eu não queria te contar, eu sabia que você ficaria assim.

- Mas como?! Como ficou com isso??

- A parte do meu cérebro que armazena memória teve um tipo de alteração.

- E desde quando?

- Eu descobri na noite anterior que eu falei com você. Só você e minha família sabem.

Eu a abracei.

O sinal tocou e voltamos para a aula

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O sinal tocou e voltamos para a aula.

Nem prestei atenção em nada que a professora falava, só pensava que teria a Mel por pouco tempo. 


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