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INUYASHA

Tento empurrar tudo aquilo que não sou capaz de lidar, para um canto escuro do meu cérebro. Afim de não pensar mais nessa situação.

Me sinto melhor ao lado de Kagome. É como se ela pudesse enviar uma onda de alivio para dentro do meu coração. Eu estava exausto e dolorosamente marcado pelo acidente ocorrido. Ainda bem que meu turno encerrou e eu poderia voltar para casa descansar. Mas, me senti mal por não poder leva-la ao encontro em um lugar mais romântico.

Kagome, me surpreendeu por não ter se importado com isso.

Basicamente, havia me acostumado com os antigos relacionamentos. Onde me via sempre sozinho nos meus piores momentos. E algumas coisas são um fardo na qual convivia em silêncio. Já que no meu trabalho presenciei muitas coisas, tanto boas como ruins. Depois do que aconteceu hoje, eu realmente tive a impressão que Kagome me via por dentro.

De um jeito que ninguém jamais fez antes.

Chegamos em casa, tomei um banho e pedi um pizza de pepperoni grande e uma broto doce de chocolate com morango. Jantamos entre conversas, risadas e beijos, enquanto estávamos sentados assistindo um filme no sofá da sala.

Qual era o filme mesmo que estamos vendo?

Isso já não importa.

Me pego olhando para ela o tempo todo. Como um bobo, eu sei. Seu sorriso contagiante era o que faltava na minha vida. Ela consegue espantar qualquer nuvem negra que ronda sobre minha cabeça. Me envolvendo em uma atmosfera colorida.

Estamos sentados lado a lado. Sinto seu braço roçar no meu. O calor do seu corpo irradiando para mim. Toda essa proximidade com Kagome, mexe em algo no fundo do meu ser. Trazendo uma sensação boa.

Algo que não consigo descrever.

Kagome ergue o corpo, alcançando o seu primeiro pedaço da pizza doce. Gemendo deliciosamente na primeira mordida. O chocolate escorre um pouco para seus dedos. E ela os lambe lenta e delicadamente.

Mexendo com meu juízo.

Procurando mais do calor de Kagome, me endireitei no sofá, colocando um braço para envolver sua cintura. Sinto o cheiro delicioso de óleo de romã no cabelo negro. Com uma das mãos desmancho seu coque. Admiro os fios sedosos escorregando para seu ombros.

Deslizo a mão pela massa de fios negros.

Kagome termina a última mordida e solta um risadinha, mas olha fixamente para a TV. Seu rosto corado a denúncia. Eu sei que não está prestando atenção no filme.

Nem eu estou.

Observo seus lábios rosados, o inferior mais volumoso que o outro e ela o lambe de um jeito muito sensual. Meu corpo inteiro se contrai com esse pequeno gesto.

- Kagome, você é muito linda. – digo enterrando minha cara em seu pescoço.

Primeiro passo meu nariz sobre sua pele cheirosa. Ouço Kagome ofegar e agarrar meu braço com força. Subo a minha língua vagarosamente do início da sua clavícula até a orelha. Sentindo seu gosto deliciosamente salgado. Seu perfume e seu calor me deixam com água na boca.

Ela arfa em resposta.

- Eu acho você lindo também. – sussurra.

Arrasto minha mão por dentro da sua camisa, subindo e entrando por baixo do sutiã. Minha mão se encaixava no seu seio redondamente perfeito. Massageio o mamilo enquanto minha língua lambe o nódulo da sua orelha.

Sinto ela se arrepiar inteirinha.

Kagome arrasta suas unhas sobre os músculos do meu braço até o cotovelo. Seus olhos estão semicerrados e cheios desejo. Nossas bocas se colam. Mordo seu lábio inferior com uma leve puxadinha e a sinto se derreter colada em mim.

Cinquenta tons de VermelhoOnde histórias criam vida. Descubra agora