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🌄 Boa leitura

Eu gostava de viver na cidade, sem dúvidas ela tinha seus pontos positivos, mas as vezes a rotina agitada se tornava cansativa, fazer vários cursos pela manhã, faculdade durante a tarde, e as vezes virando a noite fazendo projetos e maquetes para entregar no dia seguinte, e claro ajudar no trabalho de casa também, minha mãe pagava minha faculdade, então eu me sentia na obrigação de ajuda-la, eu sei quê há pessoas quê fazem muito mais quê isso em apenas um dia, e dão conta de tudo, minha mãe fala quê tenho sorte e não posso reclamar, mas de qualquer forma me sinto cansado no fim do dia, também sei quê isso tudo valerá apenas e daqui alguns anos terei um emprego e se tudo der certo um vida estável.
Mas para quem vive se preocupando com tudo, agora poderia relaxar um pouco, já quê estou de férias e a caminho da casa de minha avó, no passado não ia tanto lá, já quê a mesma vivi no interior é eu gostava mais de ficar na cidade com meus amigos, mas com a falecimento de meu avô acabei começando a visitar mais minha vó e com tempo fui ficando, uma, duas, três, semanas e quando vi já estava ficando minhas férias inteiras de verão, com o tempo fui me apegado aquele lugar, tudo lá é perfeito, a melodia dos gafanhotos acompanhada da brisa fresca de verão, o chalé bem aconchegante, os rios, frutas quê ficavam em volta da região e os animais quê me faziam companhia enquanto eu ficava em baixo de uma árvore comendo alguma fruta, sem dúvidas eu gostaria de construir raízes ali no futuro.

- Vó, quê saudades minha princesa! - falo para ela após descer do ônibus. - Porquê ele está aqui? - pergunto para ela após ver o traste quê estava vindo em nossa direção.

- Pedi para Minho vir ajudar com as malas. - fala simples.

Nem todo lugar é perfeito, e esse lugar tem um parasita com nome e sobrenome, Lee Minho.
Minho era o vizinho de minha vó, a mesma praticamente o criou já quê ele não saia de lá, quando crianças nós até quê nos dávamos bem, mas conforme fomos crescendo ele foi ficando insuportável e muito chato, insistia em pegar no meu pé, eu sempre achei quê ele apenas queria chamar antenção, só não sabia o porquê.

- Não precisava vó, é pouca coisa. - perto de minha vó tentava disfarçar o ódio quê eu sentia por ele.

- Agora ele já está aqui, então vai ajudar, não e Minho? - a mais velha pergunta sorridente para ele.

- Claro.

Vem até mim e toma uma de minhas malas, olha bem para meu rosto com aquele seu sorriso convencido, da uma pequena piscadinha antes de virar as costas e seguir em direção ao nosso destino, a casa de minha vó era perto, mas aquela subidinha acabava comigo.

- Cansou filho?

- Um pouco vó. - digo ofegante.

- Quer uma ajuda aí? - Minho pergunta.

- E você vai fazer o quê? Me levar no colo?

- Se você quiser, certeza quê eu consigo te pegar no colo. - como eu disse, ele não perdia uma, sempre achava uma brecha para me fazer provocações.

E sim, acho quê ele conseguiria me carregar no colo, afinal olha aquelas braços! Queria saber o quê ele fazia para ficar assim, porquê aqui no meio do mato não tem academia.

- Chegamos, ufa! - a mesma abre a grande porta de madeira e logo começa a abrir a casa, afinal o dia estava lindo.

- Minho ajude Jisung a levar as coisas. - ela grita lá de fora, já estava em sua pequena rede, quê ficava na varanda.

- Não precisa vó, eu consigo levar duas malas em um lance de escada. - também falo em um tom mais alto para ela ouvir.

- Meu querido eu lavei todas suas roupas de cama, elas estão todas aqui em baixo, deixe quê Minho o ajude.

- É Jisung, deixe quê eu te ajudo. - ele fala num tom meio sugestivo.

Não digo nada apenas, sigo o caminho do quarto sendo acompanhado por Minho quê me segui com as roupas de cama em mãos.

- Aqui estávamos, agora já pode ir. - digo indo em direção a janela, na intenção de abrir lá.

- Você quer se livrar de mim? - me olhava tentar abrir aquela pequena janela e falhar miseravelmente. - Deixa quê eu te ajudo aí.

- Não precisa. - não saio do lugar de onde estava, e contínuo a tentar.

O mais velho me puxa por trás, me movendo facilmente do local.

- Deixa de ser teimoso gatinho. - com mais de uma tentativa ele consegue abrir aquela coisa. - Deu pequeno.

- Não me chame assim!

- Assim como, de gatinho, ou de pequeno? - da pequenos passos na minha direção.

- Dos dois. - digo meio nervoso, ele estava chegando muito perto.

- Então como eu te chamo?

Dou um posso para trás encontrado a parede.

- Por Jisung, ou talvez pelos apelidos de mal gosto quê você usava antes. - ele continuava vindo e vindo.

- Por isso você me odeia tanto? Só porquê eu te chamava de esquilo bochechudo? - para em minha frente esperando por uma resposta.

- S-sim. - me matei internamente por ter gaguejando.

- Desculpa, nós éramos crianças, eu não sou mais assim.

- É sim! continua o mesmo muleque quê não larga do meu pé.

- Mas não é seu pé quê eu queria segurar, é você todo. - deposita suas mãos em minha cintura.

- Como assi...

Ele me puxa para seu corpo e gruda nossos lábios tão rápido quê eu nem vi, só me dei conta quando sua língua passava por toda minha boca, o aperto em minha cintura fica maior e sua perna direita desliza disfarçadamente para o meio de minhas pernas, me fazendo amolecer em seus braços, quando sua mão adentra minha camisa e eu sinto seu toque gelada me dou por conta do quê estava fazendo.

- O quê você pensa quê está fazendo?! - o empurro.

- Pegando você todo, não só seu pé. - ele fala com a maior calma do mundo.

Parece quê essas férias serão mais difíceis do quê eu pensei.












Summer | Minsung Onde histórias criam vida. Descubra agora